Edição do dia 03/02/2015
03/02/2015 09h21 - Atualizado em 03/02/2015 09h21
Mãe foi principal incentivadora e mudou a rotina para se dedicar à filha.
Aos 22 anos, Janine vai cursar pedagogia na Bahia.
Uma história de superação. Uma jovem baiana que não ouve e não enxerga passou no vestibular de uma universidade pública. Aos 22 anos, Janine conseguiu realizar um sonho: entrar para universidade. Ela tem uma deficiência congênita: não enxerga e não ouve.
“Janine nasceu de uma gestação gemelar de 24 semanas, muito prematura. Então ela ficou surdo-cega ainda na maternidade”, conta a mãe, Sandra Samara Farias.
Para superar as deficiências, Janine teve que se dedicar muito. Aprendeu o braile e o alfabeto de sinais tocando nas mãos dos professores e da mãe. Ela fez o ensino infantil, fundamental e médico em escolas da rede pública.
A mãe foi quem mais a incentivou e mudou toda rotina para se dedicar a filha. “Eu me especializei, busquei aprender a língua de sinais, aprender o braile. Fiz vários cursos, me graduei em pedagogia”, diz Sandra.
Com o apoio da família, Janine se dedicou ainda mais aos estudos. Ela passava a maior parte do tempo com a máquina de escrever em braile e o livro traduzido. Ela sabia que para passar no vestibular era preciso muito esforço.
Os livros não transcritos em braile eram lidos pela mãe, que passava tudo para ela usando a língua de sinais. A nova universitária vai estudar pedagogia da Universidade do Estado da Bahia. Ela diz que escolheu a profissão para ensinar as pessoas surdas e cegas. O que para alguns parecia só um sonho, Janine decidiu transformar em realidade.
Os livros não transcritos em braile eram lidos pela mãe, que passava tudo para ela usando a língua de sinais. A nova universitária vai estudar pedagogia da Universidade do Estado da Bahia. Ela diz que escolheu a profissão para ensinar as pessoas surdas e cegas. O que para alguns parecia só um sonho, Janine decidiu transformar em realidade.
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