Investigadores da Universidade de Vila Real desenvolveram a aplicação móvel "SOSPhone" para ajudar as pessoas surdas a contactar os serviços de emergência sem recurso a uma chamada de voz.
"Esta é uma aplicação inovadora à escala global. Não existem soluções que sigam o mesmo paradigma de comunicação não-verbal", afirmou hoje, em comunicado, Benjamim Fonseca, do Departamento de Engenharias da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) e responsável pelo projeto.
Segundo explicou, o "SOSPhone" é uma aplicação móvel que permite contactar os serviços de emergência sem recurso a uma chamada de voz, através de uma interface iconográfica.
O projeto é dirigido à comunidade surda mas poderá ser adaptado a grupos de cidadãos com necessidades semelhantes.
Com esta aplicação, o utente vai descrevendo a emergência, com elevado detalhe, através da seleção de ícones que surgem ao longo do atendimento.
No final, é gerada e enviada uma mensagem de telemóvel - SMS - automática com os detalhes da ocorrência, as coordenadas de localização e a identificação da pessoa que realiza o pedido.
"O SOSPhone proporciona rapidez, universalidade, localização exata, não permite pedidos anónimos, proporciona elevado detalhe e simplicidade, permite autonomia no pedido de ajuda de cidadãos surdos, mas também a qualquer utilizador" salientou o investigador.
Benjamim Fonseca sublinhou que, para o sucesso do projeto, foi fundamental a proximidade à comunidade surda, a qual possibilitou "a identificação informal de várias áreas de intervenção, relativamente a serviços, normalmente inacessíveis, devido às barreiras de comunicação que apresentam".
Trata-se de um projeto com origem académica, mas que acabou por levar à criação da "4ALL Software", uma empresa "spin off" incubada na UTAD, que irá dar continuidade ao projeto e transpor, para a sociedade, os resultados alcançados.
A esta empresa caberá ainda a identificação de novas áreas de atuação, através da realização de estudos com associações de surdos e com grupos representativos de cidadãos com necessidades comunicacionais semelhantes.
O projeto "SOSPhone" foi premiado recentemente pela Fundação para a Ciência e Tecnologia com cerca de 38.000 euros.
Das 60 candidaturas recebidas ao Prémio Inclusão e Literacia Digital, 18 foram premiadas, entre elas a iniciativa da academia transmontana.
Segundo explicou, o "SOSPhone" é uma aplicação móvel que permite contactar os serviços de emergência sem recurso a uma chamada de voz, através de uma interface iconográfica.
O projeto é dirigido à comunidade surda mas poderá ser adaptado a grupos de cidadãos com necessidades semelhantes.
Com esta aplicação, o utente vai descrevendo a emergência, com elevado detalhe, através da seleção de ícones que surgem ao longo do atendimento.
No final, é gerada e enviada uma mensagem de telemóvel - SMS - automática com os detalhes da ocorrência, as coordenadas de localização e a identificação da pessoa que realiza o pedido.
"O SOSPhone proporciona rapidez, universalidade, localização exata, não permite pedidos anónimos, proporciona elevado detalhe e simplicidade, permite autonomia no pedido de ajuda de cidadãos surdos, mas também a qualquer utilizador" salientou o investigador.
Benjamim Fonseca sublinhou que, para o sucesso do projeto, foi fundamental a proximidade à comunidade surda, a qual possibilitou "a identificação informal de várias áreas de intervenção, relativamente a serviços, normalmente inacessíveis, devido às barreiras de comunicação que apresentam".
Trata-se de um projeto com origem académica, mas que acabou por levar à criação da "4ALL Software", uma empresa "spin off" incubada na UTAD, que irá dar continuidade ao projeto e transpor, para a sociedade, os resultados alcançados.
A esta empresa caberá ainda a identificação de novas áreas de atuação, através da realização de estudos com associações de surdos e com grupos representativos de cidadãos com necessidades comunicacionais semelhantes.
O projeto "SOSPhone" foi premiado recentemente pela Fundação para a Ciência e Tecnologia com cerca de 38.000 euros.
Das 60 candidaturas recebidas ao Prémio Inclusão e Literacia Digital, 18 foram premiadas, entre elas a iniciativa da academia transmontana.
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