quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

A história do cientista Stephen Hawking, portador de Esclerose Lateral Amiotrófica é interpretada brilhantemente



Primeiro trailer da cinebiografia que conta a história do cientista Stephen Hawking foi divulgado. O filme se baseia no primeiro relacionamento de Hawking, interpretado por Eddie Redmayne (‘Os Miseráveis’), com Jane Wilde (Felicity Jones), a sua “paixão de colégio” e sua luta contra a esclerose lateral amiotrófica (ELA ou doença de Lou Gehrig). O filme foi lançado nos Estados Unidos em 07 de novembro, e contava com grande expectativa por parte dos fãs do astrofísico.

Baseado no livro  ‘Travelling to Infinity: My Life with Stephen’, o longa ‘A Teoria de Tudo’ foca mais na vida universitária do físico, combinando com suas primeiras descobertas na ciência e com os primeiros indícios de sua doença degenerativa, esclerose lateral amiotrófica.

Mas o filme parece saber dosar o drama da doença, a evolução do cientista e o seu primeiro amor. “Onde há vida, há esperança”, diz o cientista no fim do trailer. Ainda sem data de lançamento no Brasil, ‘A Teoria de Tudo’ chega aos cinemas americanos no dia sete de novembro.

Stephen Hawking é o tipo de personalidade que dispensa apresentações. Mas ele é tão incrível que eu não posso perder a oportunidade de reforçar que ele é um dos astrofísicos mais famosos e respeitados do mundo. Ele é majoritariamente conhecido por seu trabalho sobre buracos negros e singularidades gravitacionais.

Hawking elogiou o filme e o desempenho do ator Eddie Redmayne, que interpreta Hawking no filme. Na publicação, ele até falou que “às vezes, eu achava que ele era eu”. O astrofísico também acrescentou que ver o filme lhe deu a oportunidade de refletir sobre sua vida. Eddie Redmayne está concorrendo ao Globo de Ouro de Melhor Ator, assim como Felicity Jones também concorre para o prêmio de Melhor Atriz.

“Ainda que eu tenha uma deficiência grave, eu tenho sido bem sucedido em meu trabalho científico”, escreveu Hawking. “Eu viajo muito e já estive na Antártica e na Ilha de Páscoa, em um submarino e até em um voo de gravidade zero. Um dia, espero ir para o espaço.”

Coisas que são realmente espetaculares.

Pelo tom da publicação, deu para perceber que o filme realmente mexeu com Hawking, que aproveitou o momento para homenagear as pessoas mais queridas de sua vida.

“Eu tenho tido o privilégio de ganhar alguma compreensão da maneira como o universo opera através do meu trabalho”, escreveu ele. “Mas seria um universo vazio, de fato, sem as pessoas que eu amo”.
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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Confira as inovações da Lei Brasileira da Inclusão

LEI BRASILEIRA DA INCLUSÃO

Mais Mara 4517
Lei Brasileira da Inclusão da Pessoa com Deficiência
(PL nº 7699/2006)
 A minuta da Lei Brasileira da Inclusão da Pessoa com Deficiência – LBI é uma construção coletiva. Foi o primeiro Projeto de Lei da Câmara dos Deputados a ser traduzido para Libras – Língua Brasileira de Sinais durante sua discussão. Seu texto preliminar ficou sob consulta pública no E-democracia por cerca de seis meses, tendo recebido, entre contribuições vindas do portal, de e-mails e ofícios, cerca de mil propostas.
A LBI tem como base a Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, o primeiro tratado internacional de direitos humanos a ser incorporado pelo ordenamento jurídico brasileiro com o status de emenda constitucional.
Sua principal inovação reside na conceituação de deficiência, não mais compreendida como uma condição estática e biológica da pessoa, mas como o resultado da interação das barreiras impostas pelo meio com as limitações de natureza física, mental, intelectual e sensorial do indivíduo. Neste sentido, a deficiência deixa de ser um atributo da pessoa. Passa a ser, portanto, o resultado das respostas inacessíveis que a sociedade e o Estado dão às características de cada um.
Relatora da Lei Brasileira da Inclusão, a deputada Federal Mara Gabrilli tem a expectativa de levar o projeto à votação ainda este ano. Para isso, a parlamentar vem realizando uma série de reuniões com parlamentares governistas e representantes dos Ministérios da Educação, Saúde, Previdência e Desenvolvimento Social. A ideia é construir um projeto de consenso para que a proposta possa ser aprovada sem emendas, o que torna sua tramitação mais rápida e reduz a possibilidade de vetos.
Os artigos modificados estão destacados na cor azul e sinalizados com asterisco (*) para dar acesso às pessoas com deficiência visual.
Legenda:
1* para cada início da alteração
2** no término de cada alteração

A seguir você confere um resumo com as inovações do projeto

Educação

* Proibição das escolas privadas cobrarem a mais de alunos com deficiência;
* Reserva de 10% de vagas às pessoas com deficiência nos processos seletivos de cursos de ensino superior (graduação e pós-graduação), educação profissional tecnológica e educação profissional técnica de nível médio, em instituições públicas federais e privadas. As vagas remanescentes devem ser disponibilizadas para os demais candidatos;
* Obrigação de conteúdos sobre práticas de educação inclusiva e deficiência nos cursos de ensino superior.

Habilitação e Reabilitação, Assistência Social e Saúde

* Reconhecimento da habilitação e reabilitação com um direito da pessoa com deficiência, com vistas a sua autonomia e participação social em igualdade de condições com as demais pessoas;
* Desenvolvimento de ações articuladas pelo SUS e pelo SUAS que garantam à pessoa com deficiência e sua família a aquisição de informações, orientações e formas de acesso às diversas políticas públicas existentes, com a finalidade de propiciar sua plena participação social;
* Revisão dos critérios de elegibilidade para o acesso ao Benefício da Prestação Continuada;
* Proibição de planos de saúde discriminarem a pessoa em razão de sua deficiência.

Comunicação, Cultura e Lazer

* Garantia de acessibilidade nos serviços de telefonia;
* Teatros, cinemas, auditórios, estádios, ginásios de esporte, locais de espetáculo devem reservar espaços/ assentos para pessoas com deficiência em todos os setores, resguardado o direito de elas se acomodarem próximas a seu grupo familiar e comunitário;
* Salas de cinema deverão garantir à pessoa com deficiência recursos de acessibilidade em todas as sessões;
* Hotéis deverão oferecer dormitórios acessíveis;
* Pronunciamentos oficiais, a propaganda eleitoral obrigatória e os debates transmitidos pelas emissoras de televisão devem ter acessíveis;
* Telecentros públicos deverão oferecer no mínimo 10% de recursos acessíveis para pessoas com deficiência visual;
* As editoras não poderão usar nenhum argumento para negar a oferta de livro acessível.

Trabalho e Previdência Social

* Criação do Auxílio Inclusão, uma renda suplementar a ser paga à pessoa com deficiência incluída no mundo do trabalho;
* Estímulo à capacitação simultânea à inclusão no trabalho;
* Revisão da Lei de Cotas, para obrigar empresas de 50 a 99 funcionários a contratar ao menos 1 pessoa com deficiência;

Moradia e Habitação

* Reconhecimento das moradias para a vida independente como uma opção de residência da pessoa com deficiência. Neste caso, o poder público adotará programas e ações estratégicas para apoiar a criação e manutenção de moradias para a vida independente da pessoa com deficiência;
* Aumento para 10% da reserva para pessoas com deficiência em unidades habitacionais.
* Possibilidade de utilização do FGTS para a compra de órteses e próteses.

Diretos civis e ações de combate ao preconceito

* Pessoas com deficiência intelectual terão direito ao voto e ser votado, ao casamento e a ter filhos, tendo vista que o processo de curatela somente poderá recair sobre direitos de natureza patrimonial e negocial;
* Harmonização com o sistema penal de penas relacionadas ao preconceito, descriminação e abuso contra a pessoa com deficiência;
* Garantia de acessibilidade no acesso à Justiça para todos os envolvidos em processos judiciais, sejam como partes, advogados, juízes, defensores, promotores, dentre outros.

Mecanismos de políticas e defesa de direitos

* Criação do Cadastro Inclusão, com a finalidade de coletar, processar, sistematizar e disseminar informações georreferenciadas que permitam a identificação e a caracterização das pessoas com deficiência, bem como as barreiras que impedem a realização de seus direitos;
* Criação da Comissão de Monitoramento da Convenção da ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência no âmbito do Conselho Nacional de Direitos das Pessoas com Deficiência;
* Na realização de inspeções e auditorias pelos órgãos de controle interno e externo, deve ser observado o cumprimento da legislação relativa à pessoa com deficiência e as normas de acessibilidade;
* A reforma de todas as calçadas passa a ser obrigação do Poder Público, que deverá tornar todas as rotas acessíveis.
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terça-feira, 2 de dezembro de 2014

SEMANA DA VALORIZAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA



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U.PORTO DISTINGUIDA PELO APOIO PRESTADO AO ESTUDANTE COM DEFICIÊNCIA

O Grupo de Trabalho para o Apoio a Estudantes com Deficiências no Ensino Superior (GTAEDES), organismo que conta com a colaboração do Serviço de Apoio ao Estudante com Deficiência da Universidade do Porto, é o vencedor da edição 2014 do Galardão da Inclusão, na categoria Acessibilidades, iniciativa que distingue anualmente instituições/empresas que tenham se destacado nesta área
A escolha foi feita através do Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID) e da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria (IPL).
O galardão será entregue durante a V Gala da Inclusão, que vai decorrer a 6 de dezembro, Dia Internacional da Pessoa com Deficiência, no Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria. Promovido pela Câmara Municipal de Leiria e pelo Instituto Politécnico de Leiria (IPL), este evento tem como objetivo primordial o de chamar a atenção da sociedade civil para a problemática da diferença.
Como e habitual, a V Gala da Inclusão inclui a entrega dos brinquedos recolhidos para crianças com necessidades especiais no âmbito da campanha “Mil Brinquedos Mil Sorrisos”. A sétima ediçaõ desta iniciativa teve início no dia 10 de novembro e terá como destinatários as Equipas locais de Intervenção Precoce (ELI) do Alentejo e Algarve. Todos os brinquedos serão adaptados antes de serem oferecidos.
Sobre o GTAEDES
O Grupo de Trabalho para o Apoio a Estudantes com Deficiências no Ensino Superior é um grupo de trabalho que completou este ano dez anos de existência, tendo a Universidade do Porto como elemento fundador. Deste grupo resultaram várias campanhas nacionais sobre a frequência de estudantes com deficiência no ensino superior, uma tentativa de conhecimento e avaliação da qualidade de inclusão de estudantes com deficiência no Ensino Superior e também a Biblioteca Aberta do Ensino Superior (BAES).
O organismo esteve ainda na base da criação – coordenada pela U.Porto – de uma base de dados nacional com informação em suporte acessível que resultou/e resulta ainda de um trabalho em parceria e cooperação entre várias instituições do ensino superior nacionais.
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quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Sou Pessoa com Deficiência, não sou Criança. - Publicado em 21 julho 2014 por Damião Marcos




Olá pessoal da paz, determinadas situações me irritam profundamente no mundo das deficiências, é impressionante como algumas pessoas insistem em se dirigir a nós usando uma linguagem sempre no diminutivo e nos infantilizando.

Que bonitinho (a), fofinho (a), ele (a) é um amorzinho de pessoa. Quer um docinho, suquinho etc. Diminutivo o tempo todo, detesto isso souPessoa com Deficiência, não sou criança.

Se já não bastasse a deficiência que temos que conviver, tem pessoas que parecem buscar acabar com a gente de uma vez por todas, buscando nos infantilizar e inferiorizar em virtude das nossas deficiências.

Segundo a enciclopédia livre Wikipédia, infantilismo pode ser uma psicopatologia ou uma parafilia, consistindo no desejo ou excitação do indivíduo ao ser tratado como criança ou bebê, usando fraldas e outros acessórios infantis. Também pode ser conhecido como anacletismo ou autonepiofilia.
Não deve ser confundido com pedofilia, pois sua prática não envolve sexo com crianças, mas sim o desejo de ser uma. Em geral, os infantilistas têm prazer em sentir-se como bebês, usando para tais objetos deste universo, como fraldas, chupetas e mamadeiras, entre outros. Esta experiência consiste também em alguns casos em ser tratado como bebê ou criança, envolvendo a participação de outra pessoa, que faz o papel da figura adulta.
Essa é uma situação bem diferente da nossa, somos infantilizados e por diversas vezes tratados como crianças não porque temos uma psicopatologia e sim por sermos deficientes, isso é um absurdo!
Damião Marcos




Sobre o Autor:
Sou Damião Marcos, nascido em 1974 pessoa com deficiência, psicólogo, blogueiro, cantor e editor responsável do blog inclusão diferente.




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Açores têm guia online de turismo e lazer para pessoas com necessidades especiais - Nova publicação em TURISMO ADAPTADO

 by Ricardo Shimosakai

A Cresaçor lançou uma nova página na internet para que as pessoas com deficiência também saibam o que podem fazer para passar o tempo.

A Cresaçor lançou uma nova página na internet para que as pessoas com deficiência também saibam o que podem fazer para passar o tempo.
A cooperativa de economia solidária Cresaçor lançou esta semana uma nova página na internet para promover o turismo inclusivo nos Açores, disponibilizando informações sobre atividades lúdicas e desportivas para pessoas com necessidades especiais e turistas em geral.
“Neste site há atividades de animação para qualquer turista, mas também para pessoas com necessidades especiais, desde canoagem, passeios pedestres com ‘joellette’ [cadeira especial]… Há informação sobre acessibilidades, nomeadamente, sobre alojamento, restauração e equipamentos de apoio”, afirmou Manuela Soeiro, responsável pelo turismo na Cresaçor, em declarações à Lusa.
Passeios pedestres, passeios de jipe ou bicicleta, jogos tradicionais portugueses e golfe rústico açoriano são outras das atividades possíveis de serem praticadas por pessoas com necessidades especiais e que constam da página http://azoresforall.com/pt, que tem versão em português e inglês.
Para Manuela Soeiro, esta iniciativa da Cresaçor surgiu para colmatar a “falta de informação fidedigna” na região especificamente direcionada para pessoas com necessidades especiais, um “nicho de mercado que importa apostar e desenvolver”.
“Para mim, o que está a falhar é a parte da promoção e o que temos de fazer nesse momento é promover os Açores. Já existe recursos, uma série de infraestruturas que estão adequadas e que faz com que o cliente possa vir cá”, referiu Manuela Soeiro, acrescentando que os Açores podem captar turistas com necessidades especiais dos EUA, Canadá ou Espanha.
Segundo disse a responsável pelo turismo na Cresaçor, este público-alvo “viaja com os familiares, no inverno e têm grande poder económico, mas são muito exigentes”.
Em 2005, a Cresaçor, com sede na ilha de São Miguel, criou uma empresa de animação turística e tornou-se membro da ENAT — European Network of Accessible Tourism para impulsionar a democratização do turismo nos Açores e promover atividades de recreio e lazer acessíveis a todos.
A Cresaçor, em parceria com a Associação de Juventude da Candelária, possui um posto de ecoturismo na freguesia das Sete Cidades, ilha de S. Miguel, denominado “Loja Eco-Atlântida”, que tem por finalidade o desenvolvimento local, a promoção do ecoturismo e a disponibilização de informação turística sobre os Açores.
Fonte: Observador
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A deficiência social é a principal barreira para as pessoas com deficiência

A deficiência social é a principal barreira para as pessoas com necessidades especiais

Conforme o Art. 5º da Constituição, todos somos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurançae à propriedade. Certamente, o tornar acessível, tem como ponto central o efetivo acesso, ou seja, o poder acessar, ir, vir, entender, informar e ser informado, compreender etc, mesmo que por meios especiais. 
Todavia, observando o contexto evolutivo de uma sociedade marcada pela exclusão social, percebemos uma enorme distância entre a previsão constitucional e a realidade em que vivemos.
Se a incansável luta por direitos constitucionais, principalmente para o alcance do previsto no art. 5º, não tem sido fácil para a sociedade em geral, sem dúvidas, as dificuldades são bem maiores para pessoas com necessidades especiais. Os direitos constitucionais de igualdade, cidadania, ir e vir, entre outros, para o deficiente, talvez sejam apenas falácias de uma sociedade moralmente deficiente. Essa sociedade, como um todo, ainda não se propôs a cumprir plenamente o seu papel neste processo de desenvolvimento social. Sem muito esforço podemos constatar uma grande disparidade entre o texto da nossa constituição e a realidade, tudo isso provocado pelos representantes do Poder Público e os demais integrantes da sociedade.
A simples necessidade de utilizar expressões para identificar um indivíduo por suas características pessoais, como “deficiente físico” ou outras, já demonstra claramente que a sociedade brasileira, até então democrática e igualitária, necessita avançar muito em seu contínuo processo de integração social, revendo conceitos com vistas a depurar ainda mais a sua percepção a respeito da igualdade social. Precisamos olhar as pessoas com deficiência como todos nós, seres humanos com protagonismos, peculiaridades, contradições e singularidades. São pessoas que lutam por seus direitos, que valorizam o respeito: pela dignidade; pela autonomia individual; pela plena e efetiva participação e inclusão na sociedade e pela igualdade de oportunidades. A deficiência é apenas mais uma característica da condição humana. 
Eles não são incapazes nem coitadinhos, aliás, a ausência de algum sentido faz com que eles desenvolvam outros acima da média, superando muito, os possuidores de todos os sentidos. Tendo convivido com alguns amigos surdos-mudos (Ademir, José, Itamar, Edson e outros), bem como com alguns deficientes visuais (Carlindo, Divino Aurélio, Vavá e outros), além destes, conheço alguns cadeirantes e posso testemunhar nesses três grupos algumas habilidades extraordinárias na música, no esporte e principalmente na capacidade de se organizarem institucionalmente, criando, trabalhando, e administrando, por exemplo, as Associações dos Surdos-mudos, dos Deficientes Visuais dos Deficientes Físicos. .
É dever do Estado o cumprimento de suas obrigações no sentido de viabilizar condições para o pleno exercício dos direitos individuais e sociais e a efetiva integração social plena, entretanto, não seria suficiente apenas o Poder Público adotar uma política integracionista e humanitária objetivando melhorar a vida das pessoas com deficiência, a realidade só seria mudada com a parceria de cada cidadão responsável e consciente da importância de sua participação neste processo de desenvolvimento, colaborando com a integração social das pessoas com deficiência física. 
Por tudo isso, é necessário esclarecer a população a respeito e conscientizá-la de seu papel social, bem como dar visibilidade às necessidades especiais, desenvolver e implantar políticas públicas para cada especificidade, tirar da invisibilidade todo sujeito de direito de um estado democrático de direitos, restituindo-lhes o direito à igualdade e o respeito à sua dignidade. O desafio maior é vencer o preconceito e a discriminação, a sociedade precisa se adaptar para lidar melhor com as pessoas com deficiência. 
Precisamos cuidar melhor da arquitetura melhorando, dessa forma, a acessibilidade aos cadeirantes e outras pessoas com deficiência motora; respeitar os lugares nos coletivos; as vagas reservadas nos estacionamentos; preparar atendentes paracomunicação utilizando a Lingua Brasileira de Sinais; disponibilizar escritas em Braille nos diversos locais públicos. Acredito que essas são algumas medidas alcançáveis e capazes de promover a superação das nossas carências e a redução das dificuldades para as pessoas com deficiência.
(Natal Alves França Pereira, servidor público, formado em Ciências Contábeis, filiado à Associação Goiana de Imprensa)
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VI JORNADA SOBRE NEUROEDUCAÇÃO NEUROCIÊNCIAS, TRANSTORNOS E EDUCAÇÃO

·  · em Notícias


Dias: 28 e 29/11/2014
Local: Colégio Pedro II – Campo de São Cristóvão, 177 – São Cristóvão – Rio de Janeiro/RJ (em frente ao Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas)
Carga Horária do certificado de participação: 14 horas
INFORMAÇÕES:
E-mail: contato@creativeideias.com.br
Telefone: (21) 3025 2345 | (21) 2577 8691 | (21) 98832 6047 (oi) | (21) 98189-1109(TIM)
PÚBLICO ALVO:
Professores, Mediadores (Estagiários, Monitores e/ou Facilitadores), Pedagogos, Psicólogos, Psicopedagogos, Fonoaudiólogos, Terapeuta Ocupacional, Estudantes de Graduação e/ou Pós, Familiares e demais interessados no assunto.


...Funções executivas: Atenção e Memória e sua importância na aprendizagem
Temas abordados: Base Neural das Funções Executivas; Desenvolvimento das Funções Executivas ao longo do Ciclo Vital; O Controle Atencional e a Memória de Trabalho; Inibição e Flexibilidade Cognitiva; Importância dos Processos Executivos para a Aprendizagem; Estimulação das Funções Executivas.
Sandra Torresi (Argerntina)- Psicopedagoga. Licenciada en Educación. Especializada en Neuropsicología con Orientación Infantil, Universidad de Buenos Aires.  Master en Neuropsicología Infantil y Neuroeducación, Universidad de Morón. Vicepresidente de la Sociedad Iberoamericana de Neuroeducación. Directora de Nehuma. Neuroeducación, aprendizaje y desarrollo humano. Docente de la Maestría en Intervención y Educación Especial de la Universidad de Azuay, Ecuador. Docente del Master en Neuropsicología Infantil y Neuroeducación y del Diplomado en Trastornos del Aprendizaje de la Universidad de Morón y la Fundación de Neuropsicología Clínica. Coordinadora de la cátedra Diversidad e Inclusión en la carrera de Psicología de la Universidad de Flores. Directora del Colegio San Carlos de Buenos Aires, Argentina. Integrante del equipo de investigación de la Universidad de Flores sobre conductas de hostigamiento en escuelas argentinas. Co-autora de Dificultad de Aprender de Editorial Ediba y de artículos de difusión.
sábado – 29/11/2014
Contribuições Comportamentais na Inclusão de Alunos com Autismo
Gabriela Parpinelli – Psicóloga Analítico Comportamental e Supervisora Clínica; Professora convidada de Educação Inclusiva – Pós-Graduação de Neurociências aplicadas a Aprendizagem – IPUB/UFRJ; Especialista em Análise do Comportamento – Núcleo Paradigma/SP; Especialista em Neurociências aplicadas a Aprendizagem – IPUB/UFRJ; Formação em Terapia Cognitivo-Comportamental – CPAF/RJ. CRP: 05-38557.
Ensinando Física e Matemática com Lego para Alunos com Altas Habilidades/Superdotação
Eduardo Erick de Oliveira – Mestrando do Curso Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão (CMPDI). Licenciatura em Matemática pela Universidade Federal Fluminense (2010). Atualmente é professor docente I da Escola Municipal Antônio Joaquim da Silva e professor docente I – CIEP 228 – Darcy Vargas. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Especial, sua área de pesquisa envolve Robótica Educativa e altas habilidades/superdotação. Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional. Especialização em Tecnologias e Educação a Distância.
O Cérebro Matemático e Desenvolvimento de Habilidades
Sandra Torresi (Argentina) – Psicopedagoga. Licenciada en Educación. Especializada en Neuropsicología con Orientación Infantil, Universidad de Buenos Aires.  Master en Neuropsicología Infantil y Neuroeducación, Universidad de Morón. Vicepresidente de la Sociedad Iberoamericana de Neuroeducación. Directora de Nehuma. Neuroeducación, aprendizaje y desarrollo humano. Docente de la Maestría en Intervención y Educación Especial de la Universidad de Azuay, Ecuador. Docente del Master en Neuropsicología Infantil y Neuroeducación y del Diplomado en Trastornos del Aprendizaje de la Universidad de Morón y la Fundación de Neuropsicología Clínica. Coordinadora de la cátedra Diversidad e Inclusión en la carrera de Psicología de la Universidad de Flores. Directora del Colegio San Carlos de Buenos Aires, Argentina. Integrante del equipo de investigación de la Universidad de Flores sobre conductas de hostigamiento en escuelas argentinas. Co-autora de Dificultad de Aprender de Editorial Ediba y de artículos de difusión.
A Psicomotricidade e o Processo de Aprendizagem
Fátima Alves – Fonoaudióloga (CRFa. 1547 RJ). Socioterapeuta Ramain-Thiers. Psicomotricista titulada pela SBP. Mestre em Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente. Docente da Pós-Graduação presencial e da Licenciatura a distância em Pedagogia da AVM Faculdade Integrada. Professora convidada dos cursos de pós-graduação em Psicopedagogia e Educação Inclusiva da FAMESP. Experiência na área de Educação, com ênfase em Psicomotricidade, atuando principalmente nos temas de educação, Psicomotricidade, inclusão e síndrome de Down. Autora dos livros: “Psicomotricidade: corpo, ação e emoção”; “Inclusão: muitos olhares, vários caminhos e um grande desafio”; “Como aplicar a Psicomotricidade: uma atividade multidisciplinar com Amor e União”; e “Para Entender a Síndrome de Down”, todos publicados pela Wak Editora. Participante de eventos nacionais e internacionais, ministrando palestras, cursos e workshops. Autora, coordenadora, tutora e professora do Curso Para Entender a Síndrome de Down da GPEC – Educação a Distância – Formação e Aperfeiçoamento.
Entendendo o Autismo
Rita Thompson – Mestre em Educação; Graduada em Pedagogia e em Psicomotricidade; Pós-graduada em Psicomotricidade GAE-ISRP Paris e em Psicopedagogia; Docente na Universidade Estácio de Sá; Supervisora do atendimento à crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade; com Autismo e Retardo Mental no Setor de Neuropsiquiatria Infanto-Juvenil na Santa Casa de Misericórdia – RJ; Membro da Sociedade Brasileira de Psicomotricidade – SBP; Membro da diretoria da ABENEPI – Associação de Neurologia e Psiquiatria Infantil.

ACTUALITÉ AUTOMOBILE Stationnement : la gratuité pour les handicapés votée par l'Assemblée Le Point - Publié le 26/11/2014

Les députés ont voté à l'unanimité une proposition de loi qui devrait permettre un stationnement gratuit sur la voirie pour les automobilistes handicapés

Les députés ont voté mardi soir à l'unanimité une proposition de loi qui devrait permettre bientôt un stationnement gratuit sur la voirie pour les automobilistes handicapés. Ce texte, déjà voté au Sénat à l'initiative du socialiste Didier Guillaume il y a près d'un an, devra être une nouvelle fois voté par le Sénat pour être adopté définitivement, car l'Assemblée a procédé à quelques modifications rédactionnelles. Cette gratuité pour les personnes handicapées "existe déjà dans 245 villes", a souligné la rapporteur du texte, Annie Le Houerou (PS).
"La gratuité n'est pas un objectif, mais un outil pour faciliter l'accessibilité. La proposition de loi permettra d'éviter une disparité territoriale", s'est-elle félicitée. La proposition de loi pose un principe de gratuité et de non-limitation de durée à toutes les places, réservées ou non, mais en l'encadrant. Les autorités compétentes ont ainsi la possibilité d'appliquer, dans les parcs de stationnement avec bornes d'entrée et de sortie accessibles par les personnes handicapées, soit le tarif de droit commun, soit un tarif spécifique. Pour les parkings gérés en délégation de service public, la nouvelle règle ne s'appliquera qu'à partir du renouvellement des contrats.
"À partir du moment où la borne est accessible depuis le véhicule, cette gratuité n'apparaissait pas nécessaire", a souligné la rapporteur. "Dans les parkings privés, si la borne est accessible, cela va rester payant", a déploré l'UMP Damien Abad. Pour éviter le problème des voitures tampons, il sera possible de fixer une durée maximale de stationnement, mais d'au moins douze heures. Face à la falsification croissante des cartes de stationnement pour handicapés (une sur trois serait frauduleuse, selon certaines estimations), la secrétaire d'État chargée des Personnes handicapées Ségolène Neuville a répondu que "l'Imprimerie nationale travaille depuis un an avec le ministère des Affaires sociales pour sécuriser ces cartes". "Ce projet de modernisation devrait aboutir prochainement et réduire les possibilités de fraude", a-t-elle jugé.
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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Manuale d'amore 2, erotic moment



Cena de erotismo acende a percepção da sexualidade da pessoa com deficiência na segunda versão do filme Manuale d’Amore
A continuação de Manuale d’Amore (2005), Manuale d’Amore 2: Capitoli Successivi, também é dirigida por Giovanni Veronesi e chegou aos cinemas em 2007.
Assim como o primeiro, o filme é dividido em quatro episódios, que possuem como argumento principal os vários aspectos do amor. Todos os episódios estão ligados por um programa de rádio transmitido pelo DJ Fulvio.
O episódio “Eros” conta sobre o erotismo através da história de Nicola (Riccardo Scamarcio), que sofreu um acidente de carro e é forçado a viver em uma cadeira de rodas. Sua obsessão é sua fisioterapeuta Lucia (Monica Bellucci).
Em “A Maternidade”, vê-se a luta de um jovem casal, Franco (Fabio Volo) e Manuela (Barbora Bobulova), para ter um filho e como os hormônios femininos se alteram. Os dois acabam indo até Barcelona para uma fecundação assistida.
O terceiro episódio é sobre o “Matrimônio” e conta a história do casal gay vivido por Fosco (Sergio Rubini) e Filippo (Antonio Albanese), que sofrem todo o preconceito do pai de Fosco.
O último episódio fala do “Amor Extremo” com o cinquentão Ernesto (Carlo Verdone) e sua vida chata, mas que com a chegada da espanhola Cecilia (Elsa Pataky), ele reencontra a paixão.
Como o primeiro, o filme é uma mistura de romance, comédia e drama. Os momentos mais divertidos do filme são proporcionados pelo casal gay Fosco e Filippo, assim como o momento mais dramático, quando Fosco é atacado por um grupo de jovens homofóbicos.
Os episódios são contados, de forma bastante linear, sem haver muitos cortes. Um personagem sai e o outro entra. E todos os episódios são contados de forma divertida, mesmo ao abordar temas delicados como a deficiência e o homossexualismo. Alguns atores que do primeiro filme também voltam a atuar nesse, mas interpretando personagens diferentes.
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