sábado, 27 de junho de 2015

PEGADINHA: Vaga Para Deficiente 2 - Post It ( handicapped parking Prank)

Intervenção da Deputada Idália Serrão

PCP apresenta proposta para a criação de um programa piloto de “Apoio à ...

Procuradora achava improvável mãe perder tutela dos filhos só por os aprisionar - Público

Caso de deficientes mentais adultos trancados em casa era conhecido por assistentes sociais de Cascais desde o fim de 2010, mas autoridades só actuaram agora.
A procuradora do Tribunal de Cascais que arquivou o caso da mãe que aprisionou dois filhos adultos considerava improvável que ela viesse a perder a sua tutela.
O caso foi notícia há menos de um mês, depois de as autoridades terem descoberto que António, de 38 anos, morava há pelo menos oito em condições sub-humanas na Amoreira, em Cascais, trancado a cadeado no quarto pela progenitora. Sofria de deficiência mental, tal como a irmã Sofia, dois anos mais nova, que vivia também em cativeiro mas apesar de tudo com maior liberdade de movimentos.
Pelo menos desde 2010 que o caso era conhecido do centro paroquial do Estoril, onde a sexagenária ia buscar comida. Nesse Natal foi lá a casa uma assistente social, que viu que a porta do quarto de António estava “trancada com um cadeado e uma corrente”. A progenitora justificou-se com o receio de que o filho fugisse. Só seis meses depois volta a receber nova visita para averiguar as condições em que moravam, desta vez desencadeada pela Segurança Social, uma vez que a família beneficiava do Rendimento Social de Inserção. O relatório da visita confirma o cenário de degradação: a luz está cortada e só existe água canalizada nalgumas divisões. “Trata-se de uma habitação com poucas condições de salubridade, não só pela falta de electricidade mas também devido ao facto de janelas e portas estarem tapadas, aparentemente com tábuas de madeira”, descreve o documento. Encontram António outra vez fechado no quarto, que não tem janelas nem outro tipo de iluminação. A assistente do centro paroquial lembra-se de o ouvir a emitir gemidos, e a repetir as palavras da mãe quando esta fala com ele.
Apercebendo-se da gravidade da situação, a Segurança Social informa o Tribunal de Cascais do que se está a passar, sendo então aberto um inquérito pelo Ministério Público, por suspeita de sequestro. À procuradora-adjunta encarregue do caso, Inês Nunes, bastou pouco mais de um mês para concluir o trabalho e arquivar o processo.  “Não foram – para além dos cadeados colocados nas portas – encontrados outros sinais de violência ou agressividade”, observa a magistrada no despacho de arquivamento. O facto de os dois deficientes não apresentarem “quaisquer marcas de lesões” fê-la descartar a possibilidade de estar “perante maus tratos ou de outro tipo de violência”.
“A situação restringe-se à falta de condições e capacidades sentidas” pela progenitora “na educação dos seus filhos e na possibilidade remota de os mesmos poderem vir a ser retirados da sua tutela”, acrescenta, antes de concluir que o caso não configura qualquer ilícito criminal punível por lei. “Nem mesmo no que respeita ao facto de os filhos se encontrarem fechados nos respectivos quartos com cadeados”, defende Inês Nunes. “Sem dúvida que tal conduta é censurável, mas não pode deixar de se ter em consideração todo o circunstancialismo que a rodeia, nomeadamente o padecimento, pelos filhos, de doença mental (…) que os impede de ter uma vida normal”.
Quando, já este mês, a GNR de Alcabideche descobriu o homem fechado na pequena divisão, onde apenas havia um colchão velho e baldes para as necessidades fisiológicas – os bombeiros descreveram o cheiro como nauseabundo e as condições sanitárias como deploráveis –, a procuradora-geral da República instaurou um inquérito disciplinar às circunstâncias que levaram o Ministério Público a arquivar o caso há quatro anos.
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sexta-feira, 26 de junho de 2015

Ces handicapés stars de la télévision


Proclamée par les Nations Unies en 1992, le 3 décembre est la Journée Internationale des personnes handicapées. Citoyens à part entière, les handicapés revendiquent leur place dans la société et se battent chaque jour pour être reconnus du grand public comme étant des leurs. Depuis quelques années, la télévision a compris l'importance de sensibiliser les téléspectateurs au handicap et l'intérêt de lui ôter son côté tabou.
Après la Journée Mondiale du handicap le 9 octobre et la Semaine pour l'emploi des personnes handicapées du 17 au 23 novembre, la Journée Internationale des personnes handicapées est l'occasion de faire un petit tour des différents programmes diffusés en France et dans le monde grâce auxquels les handicapés sont devenus des stars.
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À Nantes, un centre de loisirs pour la tolérance

Certains centres de loisirs font le choix d'accueillir enfants valides et handicapés. Une équipe de France 3, s'est rendue à Nantes dans l'un de ces centres.

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Accueillir des enfants valides et handicapés dans le même centre de loisirs, c'est ce que fait un centre de loisirs nantais du nom de 'Loisirs Pluriel'. Caroline Tabart est la mère de deux enfants. Ses enfants vont dans ce centre. L'un est handicapé, l'autre valide. "Ce n'est pas seulement pour Baptiste, mais aussi pour sa petite soeur, parce que du coup, elle voit grâce à 'Loisirs Pluriel' qu'elle n'est pas la seule soeur ou frère d'un enfant handicapé", explique-t-elle.

Une vraie communication

Ici, il y un adulte pour trois enfants. Les enfants font les activités tous ensemble, chacun à leur rythme. Quitterie Rufenacht a quatre enfants. Aucun d'entre eux n'a de handicap, mais elle a les a inscrit ici, séduite par l'idée : "Ils adorent et je pense qu'ils aiment, car il y une espèce de bienveillance que l'on ne trouve pas forcément partout", explique la mère de famille à France 3.

OPINIÃO PISA: quinze anos depois



Precisamos de professores, de pais, de escolas e de comunidades que digam isto às crianças e aos jovens: “Acredito em ti. Conta comigo”.
Uma maneira de aquilatar a qualidade do nosso desempenho é compará-lo com o desempenho de outros. Isto parece óbvio. Parece porque, na verdade, estas comparações têm uma componente de utilidade na medida em que nos indicam qual efetividade dos nossos esforços face a determinadas metas mas, por outro lado, lançam a ideia que todos os que estamos na linha de partida só somos influenciados pelo nosso desempenho e não por fatores muitas vezes ocultos mas que são determinantes para o desempenho final.
Nos sistemas educativos desenvolveram-se nos últimos anos programas de avaliação transnacional do qual o mais conhecido e citado é o PISA (Programme for International Student Assessment) da responsabilidade da OCDE.
Passados 15 anos do seu lançamento este programa é objeto de uma sumária avaliação por parte do seu principal impulsionador Andreas Scheicher. Esta avaliação é de uma importância central para quem se preocupa com a delineação de políticas educacionais se pergunta o “como” e o “porquê” do desenvolvimento dos sistemas educativos. O comentário à avaliação do programa PISA não cabe no âmbito de um artigo de opinião com esta dimensão, mas gostaria de partilhar quatro comentários.
O PISA é, como o nome indica sobre “student assessment”, isto é sobre os resultados que os alunos de 15 anos conseguiram em certas matérias. Assim, os resultados do PISA têm a ver com a aprendizagem destas matérias e, quando muito, com a relação que têm com o trabalho dos professores. Diríamos que se trata de um programa que avalia os resultados do ensino e da aprendizagem a nível transnacional de alunos na faixa etária dos 15 anos. O certo é que cada vez mais se ouve citar as estatísticas e resultados do PISA para falar de Educação. Ora, estamos a falar de coisas diferentes. O “student assessment” é uma parte (importante e certamente decisiva) dos resultados da Educação, mas não é a única nem exclusiva. Dizer que um sistema educativo é melhor que outro só porque os alunos de um têm melhores resultados em Matemática ou Língua Materna é muito redutor. A Educação é mais do que isso: tem a ver com a possibilidade de adquirir atitudes, de entender de forma integrada o mundo, de saber ser cidadão, relacionar-se com os outros, participar socialmente, entender a cultura, etc. Estas competências que não estão incluídas na avaliação do PISA. Não confundamos portanto o PISA com Educação. Tem a ver com Educação mas não resume tudo o que a Educação implica.
A avaliação do PISA mostra-nos que o montante de dinheiro investido na Educação é menos importante do que como é gasto este dinheiro. Compara-se por exemplo países como a República Eslovaca e os Estados Unidos que gastando verbas muito diferentes conseguem resultados semelhantes. Será que este dado pode fundamentar a opinião que em países que reduziram o seu investimento na Educação (como por exemplo Portugal), esta redução não vai ter qualquer influência nos resultados dos alunos? Parece muito imprudente e mesmo injusto fazer uma afirmação deste teor. Vejamos: quais são os serviços que a Educação presta para além do ensino e da aprendizagem nestes países? Qual é o nível de satisfação dos docentes com a sua carreira? Qual é satisfação das famílias em relação ao sistema educativo de cada país? Quais são as oportunidades de apoio dadas a alunos com dificuldades? Enfim muitas perguntas que ficam por responder se só olharmos para os resultados do “student assessment”.
Contesta-se também, nesta avaliação, que a qualidade e a personalização do ensino tenham a ver com o tamanho das classes. Sabemos que isso é verdade: um professor pode dar uma aula “magistral” para cinco alunos e dar uma aula personalizada para trinta e cinco. O investimento para que o ensino possa ser personalizado depende como diz esta avaliação mais “de salários competitivos dos docentes, da formação contínua e de horários de trabalho equilibrados”. Muito bem. Mas, o que será que acontece quando se aumenta o número de alunos sem acautelar estes outros fatores que podem diminuir o impacto do aumento de alunos por turma? Parece óbvio que, se só se aumentar o número de alunos por turma sem outras medidas, só pode resultar em diminuição da qualidade dos resultados.
Esta avaliação traz-nos muitos pontos adicionais de reflexão, como por exemplo que a pobreza não é uma fatalidade e que estudantes de meios similares podem obter resultados escolares muito diferentes conforme a sua escola e o seu país. A avaliação destaca ainda a importância das expectativas positivas dos professores para o sucesso dos alunos. Para todos os alunos, mas mais ainda para os alunos que provém de meios menos favorecidos. A semana passada encontrei uma famosa professora universitária americana que, numa conferência, declarou que era oriunda de um meio muito pobre e degradado nos Estados Unidos e que estava ali porque uma professora da sua escola primária lhe disse: ”Eu acredito que tu podes ir até onde quiseres. Diz-me eu vou contigo”.
Precisamos de professores, de pais, de escolas e de comunidades que digam isto às crianças e aos jovens: “Acredito em ti. Conta comigo”. Precisamos de continuar a considerar o investimento em Educação fundamental. As escolas de hoje modelam as sociedades do futuro não só em conhecimentos e em humanidade. Precisamos ainda de apostar nos professores: professores desmotivados, submersos em burocracia, receosos da mudança, não são capazes de confiar nos seus alunos, não conseguem levá-los até onde eles querem ir.
A avaliação de programas transnacionais, como o PISA é uma excelente oportunidade para refletirmos sobre a Educação que temos e a Educação que queremos. E sobretudo levantar os olhos de quotidianos desencantados. Para o futuro.
Presidente da Pró – Inclusão – Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, Conselheiro Nacional de Educação
        

Environ 20 000 enfants handicapés sans solution de scolarisation

MARIE PIQUEMAL 
Alors que la France prône l’insertion en milieu scolaire ordinaire des enfants autistes, ils sont particulièrement concernés par la non-scolarisation.
Alors que la France prône l’insertion en milieu scolaire ordinaire des enfants autistes, ils sont particulièrement concernés par la non-scolarisation. (Photo Eric Cabanis. AFP)
AU RAPPORT 

Dans un rapport du Conseil de l'Europe, le commissaire aux droits de l'homme pointe les défaillances de l'Etat français en matière de prise en charge des personnes handicapées.

Quel est le point commun entre les demandeurs d’asile syriens, les Roms, les mineurs isolés étrangers et les personnes handicapées en France ? Leurs droits les plus élémentaires ne sont pas garantis sur notre territoire, démontre Nils Muižnieks, le commissaire aux droits de l’homme du Conseil de l’Europe, dans un rapport publié mardi.
Cette instance scrute les politiques publiques et leurs défaillances, dans les 47 pays membres. Le dernier rapport sur la France datait de 2008. Si les recommandations du commissaire n’ont pas de valeur contraignante, les gouvernements sont un peu obligés d’en tenir compte s’ils veulent éviter une condamnation par la Cour européenne des droits de l’Homme (CEDH). Comme l’explique un conseiller de Nils Muižnieks, la cour se base souvent sur leurs travaux pour prendre ses décisions. «Il arrive même que le commissaire, en tant qu’autorité impartiale, aille directement devant la Cour pour donner des informations au juge.»
La publication de ce rapport a peu fait réagir en France mardi, éclipsée par l’actualité agitée à l’Assemblée autour de la loi Macron. Outre la montée des actes racistes et homophobes et l’accueil préoccupant des migrants de Calais, le commissariat aux droits de l’homme souligne la situation des personnes handicapées en France, renvoyant le gouvernement face à ses responsabilités.

UNE MAUVAISE CONNAISSANCE DES BESOINS

Cela peut surprendre mais en France, personne n’est en mesure de dire combien de citoyens sont handicapés, quel est leur degré d’incapacité et donc la prise en charge dont ils ont besoin (accompagnement à domicile ou en institution, par exemple). «Il en résulte un certain nombre de situations à la fois inquiétantes et paradoxales : ainsi, des personnes qui auraient pu bénéficier d’un maintien en milieu ordinaire à condition de recevoir l’accompagnement personnalisé nécessaire se trouvent placées en institutions, faute d’une évaluation pertinente de leurs besoins ou de disponibilité des services médicosociaux adaptés», écrit le commissaire dans son rapport. Les citoyens handicapés se retrouvent alors privés de leur liberté de choix, pourtant garantie par l’article 19 de la Convention relative aux droits des personnes handicapées.

L’EXIL FORCÉ EN BELGIQUE

«Le commissaire constate que les insuffisances du système de prise en charge des personnes handicapées en France ont notamment pour conséquence le déplacement d’un nombre non négligeable de personnes handicapées vers la Belgique», comme l’ont raconté plusieurs médias, dontLibération. 6 000 Français séjourneraient ainsi en Belgique, selon le rapport, «un chiffre qui demeurerait stable malgré une capacité des établissements français augmentant de 4 000 places par an».

ENCORE TROP D’HOSPITALISATIONS D’OFFICE

Par définition, les hospitalisations forcées portent atteinte aux libertés individuelles, et doivent donc être limitées au maximum. «Malgré les nombreuses remises en cause de leur bien-fondé, ces hospitalisations involontaires restent nombreuses et ont concerné plus de 80 000 personnes en 2011 en France», pointe le commissaire. Il cite une étude de l’Agence des droits fondamentaux de l’UE montrant que l’avis des patients concernés par ces placements est «rarement recueilli et insuffisamment pris en compte». Nils Muižnieks «exhorte les autorités à garantir que l’usage de toute forme de coercition à l’égard des personnes handicapées ne porte pas atteinte à l’interdiction de la torture et des traitements inhumains ou dégradants».

LA SCOLARISATION DES ENFANTS, ENCORE À LA TRAÎNE

Le droit pour tous à l’éducation est écrit partout. Mais reste encore trop virtuel en France. «Il ressort des informations reçues par le commissaire au cours de sa visite que les enfants autistes – dont les autorités prônent pourtant l’insertion en milieu scolaire ordinaire – sont particulièrement concernés par la non-scolarisation en milieu ordinaire.» Environ 20 000 enfants ne seraient ainsi pas scolarisés. Le commissaire «encourage» la France à poursuivre ses efforts. En embauchant suffisamment d’accompagnants pour aider les élèves handicapés en classe. Et en formant mieux les enseignants au handicap.

quinta-feira, 25 de junho de 2015

TETRAPLÉGICOS: Últimas noticias sobre o Centro de Vida Independen...

TETRAPLÉGICOS: Últimas noticias sobre o Centro de Vida Independen...: Adolf Ratzka – Sócio Honorário do CVI Aproveitando a sua estadia em Portugal, para participar numa conferência promovida pelas E..Aproveitando a sua estadia em Portugal, para participar numa conferência promovida pelas Eurocidades, o Centro de Vida Independente (CVI) reuniu com Adolf Ratzka. Uma oportunidade para esclarecer muitas dúvidas e aprender com a longa experiência de alguém que é uma referência no Movimento Internacional de Vida Independente. Pelo contributo de uma vida na emancipação das pessoas com deficiência, decidiu o CVI que Adolf Ratzka fosse o seu primeiro sócio honorário. Dada a estima e consideração que todos temos por este exemplo de vida e pela pessoa, ficámos muito satisfeitos e honrados com a aceitação da distinção que propusemos. Para quem não está a par da actividade de Adolf Ratzka, aqui deixamos uma breve nota curricular:
Economista na área de Investigação no Royal Institute of Techonology, em Estocolmo, entre 1978 e 1994, foi também Coordenador do CIB (International Building Research and Documentation Council) – Building Non–Handicapping Environments, durante doze anos, tendo neste âmbito organizado conferências internacionais em Praga (1987), Tóquio (1988), Budapeste (1991), Harare (1992) e Montevideo (1992).

Até 1982 fez investigação nas áreas da desinstitucionalização de idosos e pessoas com deficiência, sistemas de assistência pessoal e apoio domiciliário e acessibilidade na habitação e nos edifícios públicos.

Como consultor da SHIA – Swedish Handicapped International Aid Founation, promoveu e concebeu um projecto para a produção de cadeiras de rodas em Manágua, Nicarágua, sendo a maior na América Central e ainda em laboração, desde 1984.

Director e fundador do Instituto de Vida Independente, na Suécia, é ainda Membro do Conselho do Swedish Ombudsman on Disability Issues, desde 1994.

Fundador e membro da Direcção da STIL, Stockolm Cooperative for Independent Living, entre 1984 e 1995, membro do World Institute on Disability, em Oakland, Califórnia, desde 1985. Fundador da ENIL, European Network on Independent Living, é ainda Secretário do Comité para a Vida Independente da Disabled People’s International.
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terça-feira, 23 de junho de 2015

18 000 signataires disent non à la discrimination pour précarité

Le Sénat condamne la discrimination pour précarité

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Dans une pétition lancée en 2013, une quarantaine d’associations et syndicats dénonçaient les traitements discriminatoires dont sont victimes les personnes en situation de pauvreté et de grande précarité. La liste est longue : enfants interdits de cantine parce que leurs parents sont chômeurs ; médecins n’accordant pas de rendez-vous à des malades parce qu’ils ont la CMU ; CV ignorés car le postulant vit dans un quartier défavorisé ou un centre d’hébergement… Les 18 000 signataires demandaient que « des dispositions législatives » appropriées soient prises. Les sénateurs leur ont donné raison, aujourd’hui. Reste aux députés à faire de même. Franck Seuret
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ASSOCIATION POUR LA PROMOTION DE L’ACCOMPAGNEMENT SEXUEL – ERSTEIN

domingo, 21 de junho de 2015

Handisport à Roland-Garros : retour sur le fauteuil roulant d'un grand champion

Ce mardi 2 juin débutera la compétition handisport à Roland-Garros. Pour l'occasion, France 3 revient sur le fauteuil de Stéphane Houdet, deuxième mondial.

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France 3 revient sur le fauteuil de Stéphane Houdet, deuxième mondial.




(FRANCE 3)

À Roland-Garros, la compétition handisport commence ce mardi 2 juin. Jean-Sébastien Fernandes est déjà sur place pour le 12-13 de France 3 ce lundi. Il évoque "un vrai spectacle avec une technologie qui ne cesse d’évoluer".
Après un accident de moto et une amputation plus tard, Stéphane Houdet, deuxième mondial de tennis handisport, a du réapprendre à se réconcilier avec ce corps meurtri. Sa renaissance ? Il la doit à son fauteuil, révolutionnaire.

Un concentré de technologie

Cinq ans d'études avec un chercheur de l'Institut biomécanique de Paris : ce fauteuil est un concentré de technologie. Tout en carbone, gain de poids - près de 10 kilos -, beaucoup plus rapide, sa position à genoux lui offre confort et agilité de déplacement. Le maîtriser demande en revanche un temps d'adaptation. Qu'importe, Stéphane Houdet, homme d'excellence, vise aujourd'hui un troisième titre à Roland-Garros, mais surtout les JO : Rio 2016.

BRASIL - 10º Prêmio Orgulho Autista 2014/2015 revela vencedores

Logotipo do Movimento Orgulho Autista - Brandeira do Brasil e a letra A
“Da forma como está, não há do que se orgulhar, mas todo pai e mãe tem orgulho sim dos seus filhos autistas”, com esta frase impactante, o presidente do Movimento Orgulho Autista Brasil (MOAB) entregou os troféus aos vencedores da décima edição do Prêmio Orgulho Autista nesta quinta, 18 de junho de 2015.
Em entrevista à Rádio Nacional de Brasília, o presidente Nacional do MOAB, Fernando Cotta, conta que o movimento nasceu nos Estados Unidos, em 2004, e tornou-se um movimento mundial no ano seguinte. O MOAB, que está completando dez anos, está participando de audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir as políticas públicas para atender pessoas autistas, informar sobre a existência de leis federais e distritais, além da importância do diagnóstico precoce.
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quinta-feira, 18 de junho de 2015

Superar obstáculos - vida independente em Portugal: Miguel Fonseca at TE...

Sarita is blind, deaf, and employed

Mobile Lorm Glove - A communication device for deaf-blind people.



Você já parou para pensar como surdocegos se comunicam? Nos países que têm o Alemãocomo língua principal, é usado o Lorm, uma forma de comunicação em que as letras do alfabeto são indicadas em pontos na palma da mão – o chamado alfabeto tátil. Mas como se comunicar com pessoas que não entendem o Lorm? 
A fim de facilitar a comunicação entre surdocegos e as demais pessoas, está sendo desenvolvida a Mobile Lorm Glove, uma luva inteligente que, por meio de sensores, é capaz de transformar toques na palma da mão em caracteres e enviá-los em forma de SMS para o celular do usuário. O contrário também é possível: se um surdocego recebe um SMS, as palavras são transformadas em vibrações. Espera-se que essa tecnologia permita também a leitura de e-books e audiobooks.
O projeto, criado pelo pesquisador alemão Tom Bieling, ainda está em estágio inicial, mas tem o potencial de revolucionar a vida dos surdocegos que dominam a língua alemã e que, devido às dificuldades de comunicação, na maioria das vezes vivem isolados. Entenda como funciona: Veja o video acima
lorm-glove

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Entrega do Prémio Acesso Cultura 2015

Cartaz entrega do prémio Acesso Cultura
Caros colegas e amigos,

Foram esta tarde atribuídos os Prémios Acesso Cultura 2015, numa cerimónia que teve lugar no Museu Benfica - Cosme Damião. O júri atribuiu as seguintes distinções:

Vencedor | Acessibilidade Social
Museu Carlos Machado (São Miguel, Açores) pelo projecto “Museu Móvel”

Trata-se de um projecto que promove a inclusão social através da cultura concretizando, deste modo, dois dos pontos centrais da missão do Museu Carlos Machado: primeiro, o de museu enquanto espaço de inclusão, onde se envolvem as populações normalmente alheias à oferta, seja por diferentes níveis socioculturais ou pela distância geográfica; segundo, o do museu de território, que não se restringe à cidade onde está implantado. Este projecto proporciona uma aproximação entre as populações mais distantes dos centros urbanos e as colecções do museu.

Contando já com 5 anos de existência, o projecto, para além de já ter estabelecido uma forte relação cultural entre o Museu Carlos Machado e diferentes públicos, conseguiu sensibilizar a população para a importância do património e para a necessidade da sua preservação tornando-o, por isso, num caso excepcional no panorama sociocultural nacional. Ao premiá-lo, o júri pretende dar-lhe mais visibilidade para que o mesmo possa vir a ser reproduzido por outras instituições culturais que devem, cada vez mais, vir a afirmar-se como fortes agentes de apoio social.


Vencedor | Acessibilidade Física
Parques de Sintra Monte de Lua, pelo projecto “Parques de Sintra acolhem melhor”

Ao encarar tratar-se de Responsabilidade Social tornar mais inclusivo o Património Cultural e Natural que gere, a Parques de Sintra Monte de Lua desenvolveu uma intervenção sustentada na área do Turismo Acessível, em articulação com entidades que, a nível nacional, trabalham directamente com segmentos de população portadora de deficiência.

Para tal promoveu alterações físicas no seu património, investiu em equipamentos específicos, apostou na formação dos seus colaboradores, desenvolveu conteúdos informativos e desenhou programas especificamente orientados para públicos de acessibilidade física reduzida, contribuindo assim para a sua inclusão.

Exemplo de boas práticas a nível nacional, a Parques de Sintra Monte de Lua merece ser distinguida com este prémio pela estratégia que a continua a orientar no sentido de pôr em prática o direito primordial de todos os cidadãos à cultura.


Vencedor | Acessibilidade Intelectual
Associação Vo’Arte

Com 17 anos de existência, e com a vontade de produzir, promover e valorizar a criação contemporânea através do cruzamento de linguagens artísticas, apoiando o intercâmbio e a transdisciplinaridade na criação, a Associação Vo’Arte tem desenvolvido um trabalho de elevado mérito na área da inclusão artística e da acessibilidade nas artes performativas. Com a criação da CiM – Companhia Integrada Multidisciplinar, que une intérpretes, bailarinos e actores com e sem deficiência, promove uma abordagem pioneira de criação artística face à inclusão, através da dança, imagem e som.

Ao capacitar o acesso às artes performativas, tem provado que a inclusão pela arte opera em diversas vertentes que visam a qualidade de vida e integração do intérprete com deficiência, a nível social e artístico, contribuindo para uma melhoria psicomotora e estimulação psíquica. A preocupação da Vo’Arte em procurar novas motivações e desafios, persistindo na reflexão da arte associada a pessoas com deficiência como meio de inclusão e de desenvolvimento de competências, de forma a atenuar as limitações e a centrar a acção naquilo que cada um tem de melhor para dar, levou o júri a atribuir-lhe este prémio.


Menção honrosa
Museu Nacional Machado de Castro (Coimbra), pelo projecto “EU no musEU”

Consubstanciado na promoção da qualidade de vida e da cidadania activa para todos, independentemente das suas necessidades e perfis, numa matriz de respeito pelos direitos e liberdades fundamentais, sustentado em estudos que atestam as mais-valias da intervenção não-farmacológica nas demências, o projecto “EU no musEU” visou promover a qualidade de vida e o bem-estar de Doentes de Alzheimer e seus cuidadores, através da fruição e (re)interpretação de obras de arte da colecção do Museu.

Inspirado no “Meet Me at MoMA”, modelo de estimulação cognitiva aplicado pelo Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA), o projecto resulta de um protocolo de colaboração entre o Museu Nacional Machado de Castro e a Associação Portuguesa de Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer – Delegação do Centro.

Por considerar uma abordagem inovadora no nosso país, o júri decidiu distinguir este projecto com uma Menção Honrosa, esperando que o mesmo venha a ser conhecido e adoptado por outras instituições culturais.


A Acesso Cultura dá os parabéns aos vencedores e agradece a participação de todos os 37 candidatos!

Agradecemos ainda aos três membros do júri: Cristina Fontes (Directora Executiva da ANACED - Associação Nacional de Arte e Criatividade de e para Pessoas com Deficiência; Fernando Pêra (Presidente da Acesso Cultura e gestor cultural); Paula Moura (Coordenadora do Gabinete de Apoio às Políticas Locais no Alto Comissariado para as Migrações).

Agradecemos, igualmente, ao Museu Benfica-Cosme Damião que acolheu a cerimónia de entrega dos prémios, assim como ao Museu Colecção Berardo, que cedeu a sala para as reuniões do júri.

Até para o ano!
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