quinta-feira, 21 de novembro de 2013
João Ramos acusa Governo de discriminar alunos com necessidades especiais
João Ramos reuniu-se na segunda-feira, 18, com a Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica Santiago Maior, em Beja, para aprofundar a questão da falta de meios materiais e humanos no apoio aos alunos com necessidades especiais. Segundo o parlamentar, desde setembro último que se mantém, naquele estabelecimento de ensino, “uma situação inaceitável de negação de apoio a crianças com necessidades especiais devido à falta de meios humanos”, o que é patente, por exemplo, no fisioterapeuta que foi contratado apenas a meio tempo (18 horas semanais), “para acompanhar duas escolas básicas e uma secundária deste mega agrupamento”. Também ao nível da intervenção precoce, “existe apenas um fisioterapeuta a meio tempo, que dá resposta às crianças dos concelhos de Beja, Alvito, Vidigueira e Cuba”, sendo que se verifica, globalmente, “uma clara ilegalidade na constituição de turmas, existindo pelo menos uma turma de 1.º ciclo com 21 alunos, cinco dos quais com necessidade especiais”, o que contraria as normas oficiais.
“Há crianças com necessidades especiais que fizeram evoluções surpreendentes no passado ano letivo quando tinham apoio”, denuncia o deputado, acusando o Governo de “discriminação destas crianças e degradação do seu processo pedagógico e inclusivo”, ao não garantir “uma resposta condigna às exigências pedagógicas dos alunos com necessidades especiais”. Nesse sentido, João Ramos remeteu ontem, quarta-feira, juntamente com a colega de bancada Rita Rato, uma pergunta ao Ministério da Educação e Ciência, onde pretende, entre outras questões, saber por que razão a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (Dgeste) não recebe os pais e os encarregados de educação da referida escola, apesar da reunião que foi já solicitada.
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