sexta-feira, 29 de novembro de 2013

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DEFICIENTES - APD realiza vigília do dia 3 de Dezembro em frente á Assembleia da República

Sexta-feira, 29 de Novembro de 2013

Caros amigos,


A Associação Portuguesa de Deficientes vem novamente apelar à participação da vossa instituição na vigília do dia 3 de Dezembro, dia em que se assinala o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, na Assembleia da República, das 19h00 às 22h00. As medidas de austeridade não afectam somente as pessoas com deficiência, embora estas, pelas suas condições particulares sejam as que mais sentem os cortes nos vencimentos, pensões e apoios sociais. A APD gostaria de poder contar com todos os portugueses nesta acção contra as políticas que estrangulam a vida dos portugueses e põe em causa a soberania nacional. 

 Queremos os professores ao nosso lado porque está em causa a escola pública e a educação dos alunos com NEE;

 Queremos os alunos do nosso lado porque a degradação das condições nas escolas atingem todos sem excepção;

 Queremos os trabalhadores do nosso lado porque, tal como os trabalhadores com deficiência, estão também a ser vítimas de roubos nos seus salários;

 Queremos os reformados do nosso lado porque há uma quebra de contrato intolerável por parte do Estado afecta todos os cidadãos.

 Queremos os trabalhadores precários do nosso lado porque a precaridade é um problema que se coloca também os trabalhadores com deficiência;

 Queremos as organizações que lutam pelos direitos dos cidadãos do nosso lado porque estão em causa direitos fundamentais dos cidadãos.

Enfim queremos todos os portugueses do nosso lado porque nós todos sentimos nas nossas vidas as consequências brutais das medidas de austeridade. Outras soluções são possíveis para resolver os problemas do País e por elas temos de lutar.

Caso V. Exas. decidam aderir a esta iniciativa, a APD incluirá o vosso logótipo no material de divulgação. Apelamos à vossa resposta urgente.

A Direcção Nacional
A Presidente
Ana Sezudo

Enviado por email

TETRAPLÉGICOS: Convite: Conferência internacional pelo direito a uma vida independente em Lisboa

TETRAPLÉGICOS: Convite: Conferência internacional pelo direito a uma vida independente em Lisboa


Amigos,
Deixo-vos um convite para estarem presentes na próxima terça feira, no Fórum Lisboa, numa conferência sobre Vida Independente onde irei participar. Haverá transporte gratuito a partir do Porto e transmissão online para quem não puder comparecer.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

UM LIVRO POR SEMANA - INCLUSAO E SEXUALIDADE NA VOZ DE PESSOAS COM DEFICIENCIA FISICA

Capa do livro: Inclusão e Sexualidade - Na Voz de Pessoas com Deficiência Física, Ana Cláudia Bortolozzi Maia



INCLUSAO E SEXUALIDADE NA VOZ DE PESSOAS COM DEFICIENCIA FISICA 

O tema do livro “INCLUSÃO E SEXUALIDADE: NA VOZ DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA” é atual e relevante na medida em que vai ao encontro das discussões sobre os direitos sexuais e reprodutivos das pessoas com deficiências. O livro abrange discussões teóricas sobre a sexualidade e a educação sexual e a sexualidade de pessoas com deficiência física, priorizando questões como: o corpo estigmatizado, a relação da pessoa com deficiência e seus familiares e amigos e as possíveis dificuldades sexuais, orgânicas e psicossociais daqueles que sofrem uma lesão medular. Além disso, a partir de relatos emocionantes das próprias pessoas com deficiência física, é possível conhecer mais sobre os preconceitos sociais que impedem, muitas vezes, que o direito dessas pessoas à sexualidade seja garantido plenamente. O livro pode ser útil tanto a psicólogos, educadores, profissionais da área da saúde, pessoas com deficiências e seus familiares, quanto para aqueles que se interessam pela construção de uma sociedade realmente inclusiva.


FICHA TÉCNICA
Autor(es): Ana Cláudia Bortolozzi Maia
ISBN: 978853623332-1
Acabamento: Brochura
Número de Páginas: 186
Publicado em: 11/4/2011
Área(s): Psicologia

Cientista Miguel Nicolelis divulga primeiras fotos de exoesqueleto


Posted: 27 Nov 2013 02:46 AM PST
O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis divulgou nesta segunda-feira (25), em sua página no Facebook, as primeiras imagens do exoesqueleto do Projeto Andar de novo (Walk Again Project). O equipamento pretende fazer um jovem paraplégico dar o pontapé inicial da Copa do Mundo de 2014.
As fotos, que, segundo Nicolelis, foram tiradas em Paris, mostram uma estrutura metálica presa a um boneco. Foi publicado também um vídeo que mostra o equipamento fazendo um pequeno movimento (veja).
O equipamento pode ser conectado diretamente ao cérebro do paciente, que então controlaria as partes mecânicas como se fossem membros de seu próprio corpo. Dessa forma, seria perfeitamente possível que um paraplégico chutasse uma bola.
Desde o começo deste mês, alguns candidatos a usar o traje estão fazendo exercícios e preparação específica em São Paulo, na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) em São Paulo, onde funcionará um laboratório dirigido por Nicolelis. O pesquisador explicou anteriormente que pequenos experimentos já foram feitos com humanos, com partes do equipamento.
Cerca de cem cientistas americanos, europeus e brasileiros trabalham no Walk Again Project. O projeto é uma parceria entre a Universidade Duke e instituições de Lausanne (na Suíça), Berlim e Munique (ambas na Alemanha), Natal e São Paulo.

A técnica faz parte de uma linha de pesquisa conhecida como "interface cérebro-máquina", com a qual Nicolelis já obteve resultados internacionalmente relevantes. Em um dos mais importantes, o neurocientista fez com que macacos não só controlassem uma mão virtual, como também sentissem uma espécie de tato quando exerciam a atividade.
Fonte: G1

terça-feira, 26 de novembro de 2013

BEJENSE SANTANA CASTILHO É CONVIDADO DO MOVIMENTO "POR BEJA COM TODOS" COMO ORADOR NA TRIBUNA ABERTA SOBRE EDUCAÇÃO, DIA 28 DE NOVEMBRO PELAS 21 HORAS NO BEJA PARQUE HOTEL

Santana Castilho

Santana Castilho é professor coordenador de Organização e Gestão do Ensino da Escola Superior de Educação de Santarém e cronista do jornal Público
Foi membro do VIII Governo Constitucional, presidente da Escola Superior de Educação de Santarém e do seu Conselho Científico e presidente do Instituto Politécnico de Setúbal. 
Foi consultor do Banco Mundial, da União Europeia e da UNESCO, em projetos educacionais de âmbito internacional. 
Foi responsável por vários projetos internacionais de investigação educacional. 
No exercício de atividade liberal, foi consultor e formador de quadros de grandes empresas nacionais e multinacionais, no domínio da gestão estratégica e da avaliação e gestão do desempenho. 
Foi diretor de várias revistas educacionais, tem vasta obra publicada, em artigos e livros, e é frequentemente solicitado a pronunciar-se sobre Educação, em jornais, rádio e televisão.


retirado daqui

Santana Castilho sobre Passos Coelho e Crato (parte 1)

BEM VINDO A BEJA PROFESSOR SANTANA CASTILHO

Santana Castilho, o orçamento de 2014 para a educação e em particular a sua visão sobre o ensino especial.
"do porquê deste blogue"




OS DEVORISTAS

Publicado no Público de 23 de Outubro, retirado daqui

A proposta de orçamento para 2014 prevê uma redução de 969 milhões de euros com funcionários públicos. Metade desse corte (565 milhões) será feito com a redução da despesa do pessoal do ensino não superior (redução de salários e diminuição de efectivos). A verba consignada à educação pré-escolar sofre um corte de 67,5 milhões de euros. Significativamente, as transferências previstas para o ensino privado não só não sofrem qualquer corte como crescem dois milhões de euros, totalizando 240 milhões. Globalmente, estamos perante um corte de 8% face ao ano transacto, altura em que atingimos o menor esforço com a educação, em relação ao PIB, em 39 anos de democracia. Passos Coelho e Nuno Crato julgam-se predestinados como tiranos, sem noção do mal que semeiam. Em dois anos de subserviência ao estrangeiro, aproveitando um conformismo que se banalizou, traçaram uma linha de costa que divide o país em dois: um litoral, concentracionário, e outro interior, desertificado. Tal linha virtual permitiu a metáfora recorrente: quando o Governo invoca melhoria da eficiência e aproveitamento de recursos, sabemos que se refere ao encerramento de milhares de escolas e ao despedimento de 38.000 professores. E se já era problema grande a desigualdade que caracterizava o sistema, agora ganhou foros de escândalo. Com efeito, enquanto crescem as transferências do dinheiro público para o ensino privado, diminuem drasticamente as verbas para o ensino público. Enquanto aumenta a autonomia do ensino privado, diminui a autonomia das escolas públicas. A capacidade de decisão das escolas públicas para criarem cursos profissionais e os recursos inerentes foram fortemente cerceados, enquanto o sentido inverso nos estabelecimentos particulares se tornou diariamente patente na folha oficial da República. Os apoios, não importa de que índole, disponibilizados para combater o insucesso e o abandono precoce do ensino público desapareceram. As crianças com necessidades educativas especiais foram, sem qualquer réstia de pudor, consideradas meros apêndices administrativos e liminarmente segregadas das turmas do ensino regular. A falácia do ensino dual reconduziu-nos à escola do Estado Novo: curta e pobre para os pobres, rica e financiada pelos impostos de todos para as famílias privilegiadas.


O regresso ao ensino elitista 


No Público de 20 de Novembro, retirado daqui
A ascensão de Nuno Crato ao poder foi promovida por duas vias: o seu populismo discursivo, de que a desejada implosão do ministério foi paradigma, e a influência poderosa de grupos para quem a Educação é negócio. Chegou agora o momento em que o aforismo emblemático de César das Neves começa a colher prova no terreno das realidades: não há almoços grátis! O recentemente aprovado estatuto do ensino privado mostra ao que Crato veio e para quem trabalha. O seu actual direitismo, socialmente reacionário, está próximo, em radicalismo, do seu esquerdismo de outros tempos. O fenómeno explica-se, tão-só, por simples conversão de interesses e ambições aos sinais dos tempos. O resultado que se desenhou e ganha agora forma é o retorno a um sistema de ensino elitista, onde muitos serãoexcluídos

O senhor 33 e outros 3

 No Público de 9 de Setembro de 2013 retirado daqui
2. Há dias foi tornado público um relatório de actividade das comissões de protecção de crianças e jovens em risco. Esse documento qualifica como muito significativo o aumento das situações que comprometem o direito à educação. E quantifica o fenómeno: 22,2 % dos casos registados no primeiro semestre de 2013 são violações dos direitos dos menores à educação. Foram registados sob esta epígrafe 3.147 novos casos. O absentismo e o abandono escolar já são a segunda maior ameaça a menores na tipologia adoptada pela Comissão Nacional de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CPCJR).

Desde 2010, 135.000 carenciados deixaram de receber o Rendimento Social de Inserção (RSI). Este ano já foram excluídos 20.000 beneficiários. As continuadas alterações às regras de concessão multiplicaram pelo país fora bolsas de sofrimento atroz, onde os direitos humanos básicos não existem. Para milhares de crianças, a esperança que uma escola inclusiva as acolha vai de passo síncrono com a esperança dos pais em serem socialmente integrados.

Se compulsarmos proclamações e discursos de economistas, sociólogos e políticos, se percorrermos os documentos de avaliação e prospectiva das instituições transnacionais, impõe-se a qualquer observador um denominador comum: a educação é fonte de riqueza e o melhor veículo de inclusão e promoção social. Este papel da educação, universalmente reconhecido, deveria, em tempos de crise, suscitar reforço de empenhamento do Estado. Porque há uma relação incontornável entre economia e educação. Porque o relaxamento do esforço com a educação torna a crise crónica. Pior que o empobrecimento da bolsa e das bolsas é o empobrecimento do conhecimento e do espírito.

As “swapadelas” de Crato e as piruetas de Grancho


No público de14 de Agosto de 2013, retirado daqui
Duas velhas frentes adormecidas foram reabertas para apressar a implosão do ensino público: o exame de acesso à profissão docente e o cheque-ensino. A manobra justifica público comentário. 

Comecemos pelo exame e por um aspecto menos tratado, expediente comum à dupla Lurdes-Crato: não podendo alterar leis-quadro (Constituição da República Portuguesa e Lei de Bases do Sistema Educativo), por carência de maioria qualificada de votos, derrogaram-nas pela via legislativa comum. Assim, quando Maria de Lurdes Rodrigues procedeu à revisão do Estatuto da Carreira Docente (DL nº15/2007), adulterou as condições de aquisição da respectiva qualificação profissional (nº1 do artigo 34º da Lei de Bases), juntando-lhes, sub-repticiamente, uma prova de avaliação de conhecimentos e competências. Mas, nesse momento, a prova era necessária apenas para efeitos de concurso a lugares de quadro (artigos 17º, 22º e 36º do DL nº 15/2007). Quando a excrescência foi regulamentada em 2008 (Decreto-Regulamentar nº3/2008), foi seraficamente aproveitada a oportunidade para mais um atropelo. O que na lei dizia apenas respeito à entrada nos quadros foi estendido a qualquer contrato administrativo. Por peso de consciência e resquícios de pudor mínimo, a coisa jazeu sem aplicação durante seis anos. Recuperando-a agora, o Ministério da Educação e Ciência vem, como anteriormente escrevi, reiterar dois factos: que não confia nas instituições de ensino superior que formam professores e que os professores não podem confiar no Estado. Com efeito, as universidades e os politécnicos que formam professores não são organizações clandestinas. Foram reconhecidas pelo Estado como competentes para tal. Para operarem têm que obedecer às exigências do Estado, designadamente no que respeita aos planos de cursos. O Estado fiscaliza-as e pode fechá-las, se deixar de lhes reconhecer qualidade. O Estado é, pois, tutor de todas. Mas, mais ainda, o Estado é dono da maioria. Neste quadro, a prova de avaliação de conhecimentos e competências mostra que o Estado não confia nelas nem em si próprio. E não venha o secretário de Estado Grancho com os argumentos que usou para responder à matéria, na última edição do Expresso. Dizer que noutras profissões também é assim, citando magistrados, médicos ou arquitectos, patenteia ignorância ou desonestidade intelectual. Das escolas de formação de professores sai-se, legalmente, com um título profissional e uma licença para exercer uma profissão. Das faculdades de direito não se sai magistrado. Sai-se com um conhecimento que abre portas para diferentes profissões, a que se chega mediante formação e exames complementares. Das faculdades de medicina não se sai médico, como das escolas de arquitectura não se sai arquitecto. Uma e outra profissão são tituladas pelas respectivas ordens, que as regulam. Dado o envolvimento de longos anos do secretário de Estado Grancho na criação de uma Ordem de Professores, ainda que falhado, a pirueta que protagonizou no Expresso inclina-me a concluir que, das duas hipóteses, se trata de desonestidade intelectual. Sustentar, como sustentou, no refinado “eduquês” que Crato combatia, a necessidade de usar a prova de acesso para aferir “capacidades transversais”, que, especificou, visam “a mobilização do raciocínio lógico, a resolução de problemas ou a capacidade a nível da leitura e da escrita”, em professores que somaram um mestrado (alguns até um doutoramento) a uma licenciatura, exercem a actividade docente, sucessivamente avaliada com as notas máximas, há 10 e mais anos e agora são equiparados a crianças do ensino básico, é atirar lama sobre quem devia respeitar e cobrir de ridículo as tretas, vemos agora, que apregoava quando era presidente da Associação Nacional de Professores. 
...
3. O direito à Educação, que o Estado deve proteger, e o dever de cumprir o ensino obrigatório, que o cidadão deve cumprir, não cabem, em minha opinião, na lógica económica da simples prestação de serviços. Reclamo para o Estado um papel social e de soberania que o obriga a cooperar com cada estabelecimento de ensino, por mais recôndita que seja a sua localização, na missão constitucional de responder às necessidades de desenvolvimento das pessoas e das regiões em que vivem. A “liberdade de escolha” tem, constitucionalmente, que ser precedida pela garantia da igualdade de oportunidades. 

UMA BOA IDEIA VINDA DO BRASIL

CAMPANHA DE CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE USO DAS VAGAS ESPECIAIS GANHA AS RUAS




Em Criciúma, a ocupação irregular de vagas de estacionamento destinadas a idosos e deficientes físicos é a segunda principal causa de multas. A informação foi repassada na noite dessa quinta-feira pela coordenadora do setor de Projetos da Autarquia de Segurança, Trânsito e Transporte de Criciúma (ASTC), Jamile Abrahim, durante a cerimônia de lançamento da campanha que visa conscientizar a população sobre o uso das vagas exclusivas.
A ação é uma iniciativa da Comissão do Idoso da subsessão de Criciúma da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em parceria com a Associação dos Deficientes Físicos (Judecri).
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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Por um novo simbolo que represente a deficiência

Segunda-feira, 25 de Novembro de 2013

Por um novo simbolo que represente a deficiência

O símbolo da cadeira de rodas, conhecido como SÍMBOLO INTERNACIONAL DE ACESSO, foi adotado pela Rehabilitation International (RI) em 1969, entidade não governamental com sede em Nova York, que congrega organizações nacionais e internacionais e possui status de órgão consultivo da ONU.
O desenho não poderia ser ambíguo. Sua forma deveria ser simples, porém estética; o significado, facilmente reconhecível; o desenho seria identificável mesmo a certa distância; sua reprodução, viável em todos os tamanhos e tipos de material. Venceu o de Susanne Koefoed, da Dinamarca. Que no começo era preto e branco e não tinha cabeça. Por sugestão do Comitê de Ajudas Técnicas da RI, foi acrescentada uma cabeça, o que resultou no símbolo adotado pela ONU e que o mundo inteiro conhece. Recentemente, ativistas têm se posicionado contra o desenho “ultrapassado”, em que mostra um deficiente passivo e ofuscado pela cadeira de rodas.
Se o antigo mostra mais a cadeira do que a pessoa, um novo desenho, de Sara Hendren, do Accessible Icon, agrada por mostrar um ágil deficiente e já foi adotado oficialmente na Índia e na cidade de Nova York.

Fonte: Deficiente Ciente

IV Semana da Inclusão em Coruche de 2 a 7 de Dezembro de 2013

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Escolas de Referência - Escolas Inclusivas - Correio do Minho - Opinião


autor

António Pereira

Correio do Minho - Opinião
Mas, como alguém dizia neste mesmo espaço, “a escola inclusiva, para que exista precisa acima de tudo, de tempo. Tempo de formação, de auto-formação, de exigência (…) nos processos. E para que haja mudança nos processos as escolas necessitam de tempo.” E eu acrescentaria, precisam também de mais recursos, sobretudo humanos, para que os objetivos inscritos na lei possam ser alcançados. 

Efetivamente, no que aos alunos cegos ou com baixa visão se refere, é necessário que os materiais de apoio, em braille, sejam disponibilizados, em tempo útil, pela tutela; é fundamental encontrar soluções que permitam um efetivo apoio nas disciplinas em que as limitações visuais representam uma particular dificuldade; e ultrapassar dificuldades na contratação de docentes especializados no ensino da orientação e mobilidade e no treino de atividades de vida diária e a promoção de competências sociais. 

Destas e doutras dificuldades se falou em recente reunião com os pais dos alunos do agrupamento em que, em conjunto, se refletiu sobre ‘o estado da arte’. Das conclusões informaremos a tutela. Felizmente, a escola pode hoje contar com pais mais atentos, mais conhecedores da realidade e mais empenhados na construção de soluções que respondam às necessidades dos seus filhos. Em conjunto, teremos mais condições de ir fazendo caminho em direção a uma escola verdadeiramente inclusiva.

Deficiência e emancipação social para uma crise da normalidade

Orçamento de Estado 2014 Mensagem enviada aos deputados sobre a proposta de Orçamento de Estado para 2014 Associação Portuguesa de Deficiedntes

Orçamento de Estado 2014
Mensagem enviada aos deputados sobre a proposta de Orçamento de Estado para 2014
Senhor Deputado,
A proposta de OE 2014 significa para os cidadãos em geral e para as pessoas com deficiência em particular:
- Agravamento das condições de vida
- Mais desemprego
- Menor rendimento
- Pior acesso à educação pública de qualidade
- Degradação do sistema nacional de saúde
- Menos acesso à cultura
- Menos apoios sociais
 Se hoje, com todos os cortes que o Governo tem vindo a introduzir, as condições de vida do povo português se agravaram desmedidamente, descendo a um nível inimaginável de degradação para um país dito evoluído e europeu, a proposta de OE 2014 colocará a esmagadora maioria dos portugueses em situação de pobreza e, mesmo, de pobreza extrema.
A Associação Portuguesa de Deficientes quer acreditar que uma situação de tal gravidade não é certamente a que V. Exa. quer para o povo que o elegeu.
 Sabemos todos que a austeridade é uma solução perigosa que põe em causa o bem-estar social e a soberania do País. Sabemos que, ao invés de resolver a situação do défice, a opção pela austeridade teve um efeito perverso na economia nacional. O estado deplorável em que Portugal se encontra é da inteira e exclusiva responsabilidade de quem governa e não cumpre nem a Lei Fundamental do País nem as Convenções que assina.
 Recordamos que o Estado Português foi um dos Países da União Europeia que ratificou a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. A Convenção é um importante instrumento legal de reconhecimento e promoção dos direitos humanos das pessoas com deficiência e proibição da discriminação. A Convenção responsabiliza toda a sociedade (e os respectivos governos) pela criação de condições que garantam os direitos fundamentais das pessoas com deficiência. Em que parte da proposta do OE 2014, Senhor Deputado, estão reflectidos os princípios fundamentais da Convenção?
 Há alternativas a esta política? Claro que há e começa, desde logo, pela renegociação da dívida
 Nesta conformidade, as pessoas com deficiência e os seus familiares apelam à rejeição da actual proposta de Orçamento do Estado e à aprovação de um Orçamento que respeite na íntegra os princípios da Constituição da República Portuguesa.
A Direcção Nacional
A Presidente
Ana Sezudo
Largo do Rato, 1B
1250-185 Lisboa
Telef; 213889883/4; Fax: 213871095; e-mail: info-sede@apd.org.pt

É um dissimulado (Nuno Crato)...ou então vive noutro mundo!!!

Veja como o poderá realizar
. . .
Já sobre as críticas da Associação Portuguesa de Deficientes à falta de colocação de professores do ensino especial, Nuno Crato respondeu apenas: "Nós temos reforçado o número de professores do ensino especial, portanto não sei exactamente do que é que se está a falar".
A Rádio Renascença noticia hoje que a Associação Portuguesa de Deficientes classificou este ano lectivo de “desastroso” para as crianças com necessidades educativas especiais prevendo um agravar da situação para o ano, dado o corte anunciado de 14 milhões de euros.

domingo, 24 de novembro de 2013

Projeto devolve autonomia a pacientes que perderam movimentos

Programa de computador permite ligar a televisão apenas com o movimento dos olhos. É possível, inclusive, ter acesso à educação a distância.

OBRIGATÓRIO VER O VIDEO AQUI
Um programa de computador desenvolvido por uma universidade do Rio Grande do Norte vai ajudar pessoas que perderam os movimentos dos braços e das pernas. Elas poderão voltar a fazer tarefas simples, como ligar a televisão.
Basta uma piscada e a televisão liga. Com o movimento dos olhos, mais uma piscada, e dona Marlene consegue mudar o canal.
“Eu acho que ela nem acreditava, porque até para a equipe do professor foi uma surpresa. Meu Deus, ligar só com um piscar de olhos!", conta Marilene Andrade, irmã de Dona Marlene.
Há três anos, dona Marlene teve o diagnóstico de esclerose lateral amiotrófica, uma doença degenerativa que provoca a perda da força muscular. Com o projeto, pessoas como ela podem ter mais mobilidade.
“Tetraplégicos, por exemplo, e pacientes que tenham algum tipo de lesão medular também poderão se valer desse projeto”, diz o professor de fisioterapia Wagner Henrique Souza.
O projeto Autonomus vem sendo desenvolvido pelos pesquisadores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) há dois anos e meio. Uma espécie de tiara contendo pequenas estruturas eletrônicas capta a intenção e a transmite para a máquina. O programa instalado no computador permite, inclusive, o acesso à educação a distância.
“O Autonomus permite libertar a mente desse paciente dessa limitação física. Ele dá outra parte importante, que é permitir que esse paciente deixe de ser paciente e passe a ser aluno de uma universidade”, explica o coordenador do projeto, Ricardo Valentim.
“Que esse projeto sirva para ajudar outros pacientes que estejam na mesma condição dela", deseja a irmã de dona Marlene.

sábado, 23 de novembro de 2013

Acabemos com terminologias incorrectas.

veja  aqui
...Em geral, a pessoa com deficiência, que é caracterizada por sua fragilidade e não por suas qualidades, vai conseguindo se mostrar a todos, antes por ser pessoa do que por possuir uma deficiência. Entretanto este é um processo de lenta assimilação, onde a linguagem possui o seu papel de reveladora de conceitos, mitos, evolução e transformação. Dessa forma, o termo "pessoas com deficiência" está, nesse momento, revelando-se como um ponto da história em que pessoas que têm deficiências se integram à sociedade e esta as inclui....

15 de NOVEMBRO - "Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa - a festa da minoria Surda"



Celebra-se anualmente a 15 de Novembro o dia nacional da Língua Gestual Portuguesa
(LGP).
A LGP é a língua da Comunidade Surda Portuguesa, motivo de orgulho e
riqueza cultural para todos quantos a utilizam.
No dia 15 de Novembro de 1997 a Assembleia da República encheu as galerias
com Surdos, intérprete de LGP, professores, amigos e familiares, todos
presentes em prol de uma meta comum - tornar a LGP parte da Constituição da
República Portuguesa.
Após a votação, os deputados, sensibilizados por uma massa humana tão
unida, ergueram as mãos ao ar em jeito de saudação aos Surdos. A LGP havia
sido reconhecida legalmente e uma vitória pela qual há tanto tempo já
tantos suavam tinha sido, finalmente alcançada.

O dia 15 de Novembro é dia de mostrar as mãos.
Mostrar o que elas sabem tão habilmente dizer.
Mostrar como na harmonia do movimento, das configurações manuais e da
expressão facial e corporal, as mãos são prova viva de uma língua completa,
parte do espólio linguístico e cultural da Humanidade e da sua infindável
riqueza.

Mãos o alto e saudemos a 3ª língua do nosso país!
Copo no ar pela acessibilidade para os Surdos!
Lado a lado com a Língua Portuguesa e o Mirandês faz parte do povo que
somos!

Joana Pereira Intérprete da Língua Gestual Portuguesa

Depoimento que havíamos pedido, para a cidade inclusiva, à Joana Pereira e que muito agradecemos


sexta-feira, 22 de novembro de 2013

PROFESSOR SANTANA CASTILHO ANIMA TRIBUNA ABERTA SOBRE EDUCAÇÃO



EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO
"Por Beja com Todos" promove mais uma Tribuna Aberta, desta vez dedicada à EDUCAÇÃO, na próxima Quinta-Feira, 28, às 21 horas, no Beja Parque Hotel, com a participação do Professor Santana Castilho, que animará o debate.
A ENTRADA É LIVRE

II Encontro Regional de Educação e I Encontro Internacional de Educação Especial de 5 a 7 dezembro | Jornal da Madeira

II Encontro Regional de Educação e I Encontro Internacional de Educação Especial de 5 a 7 dezembro | Jornal da Madeira

O “II Encontro Regional de Educação e I Encontro Internacional de Educação Especial” é um evento integrado na Semana Regional da Pessoa com Necessidades Especiais, que decorrerá de 2 a 11 de dezembro de 2013, organizado pela Direção Regional de Educação, da Secretaria Regional da Educação e Recursos Humanos.
O II Encontro Regional da Educação vem dar continuidade ao Encontro do ano anterior, permitindo o aprofundamento das temáticas aí debatidas. Já o I Encontro Internacional de Educação Especial traz pela primeira vez à Região autoridades de educação de distintos países, tendo em vista a troca de experiências sobre as políticas públicas de Educação Especial na Europa, no Brasil e na Região Autónoma da Madeira. Esta internacionalização surge no âmbito do programa europeu de visitas de estudo a instituições de educação especial, da Agência Nacional PROALV Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida, que permite à Direção Regional de Educação trazer à Madeira especialistas de renome Internacional provenientes de países como Alemanha, França, Holanda, Macedónia, Eslovénia, Áustria, Grã-Bretanha, Eslováquia, Suécia, Estónia, Grécia, Itália, Letónia, Finlândia, República Checa. Para além destes destacam-se igualmente investigadores das Universidades do Minho, de Aveiro, de Lisboa, de Pontifícia Universidade Católica do Paraná e representantes de projetos nacionais, como o Projeto Fénix, o Turma Mais e da Escola da Ponte.
Este Encontro está organizado com três grandes conferências, designadamente “Inclusão e direitos - os uns e os outros”, proferida por Laborinho Lúcio, Juiz Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, jubilado; “Públicos escolares e regulação da educação: Lógicas e processos de agrupamento de alunos entre a homogeneidade e a heterogeneidade”, pelo Prof. Doutor Virgínio Sá, da Universidade do Minho e “Direitos humanos, educação e desenvolvimento”, pelo Prof. Doutor Carlos Estêvão, da Universidade do Minho.
A estas conferências juntam-se quatro painéis, onde será abordado a “Convivialidade e ambiente escolar”, os “Modos alternativos de agrupamento de alunos”, as “Políticas e práticas de educação de adultos em Portugal”, os “Exames, rankings, explicações e excelência escolar” e diversas Comunicações sobre as “Necessidades Educativas Especiais na Europa”.
As temáticas deste Encontro são bastante diversificadas e dizem muito a todos os profissionais da área da educação, mas também à sociedade em geral, porque a escola que temos hoje ditará a sociedade que teremos amanhã.
Nas palavras do Diretor Regional de Educação “Esperamos, pois, que este seja um espaço onde se desencadeie a reflexão e debate, desta vez, e importa sublinhar este facto, com colegas de diferentes países da União Europeia e do Brasil e que a troca de experiências e a partilha de conhecimentos permitam novas ou mais alargadas parcerias, porventura também transnacionais, de boas práticas.”
Para mais informações e inscrições, os interessados deverão consultar a página web da DRE, disponível em www.madeira-edu.pt/dre.
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GUIMARÃES – O III Congresso de Inclusão pelo Desporto realiza-se no Centro Cultural Vila Flor em Guimarães, no dia 12 de Dezembro, subordinado aos temas da diversidade, cidadania e integração.
É um evento organizado pela Associação IUNA em colaboração direta com Guimarães – Cidade Europeia do Desporto 2013, a Câmara Municipal de Guimarães, o Plano Nacional de Ética no Desporto, a Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias e a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra.
Estas instituições uniram-se no desenvolvimento de um projeto que tem como objetivo principal promover a função social e educativa do Desporto em Portugal.
Num período em que o Desporto se tornou uma área política de relevância estratégica da União Europeia, espera-se que este Congresso, contribua para o debate em curso sobre a inclusão social dos imigrantes e das minorias étnicas e das populações em risco no e pelo desporto. Além disso, os resultados e as recomendações práticas do congresso devem ajudar a colocar a inclusão social na agenda das políticas desportivas nacionais e europeias, e promover a partilha dos nossos valores com outras regiões do mundo, nomeadamente, a Comunidade de Países de Língua Portuguesa.
A Organização do 3o CONGRESSO INCLUSÃO PELO DESPORTO convida todos os profissionais/alunos/investigadores das áreas relacionadas com a função social e educativa do Desporto a divulgarem as suas experiências, estudos ou trabalhos desenvolvidos nesta temática, mediante a sua apresentação na forma de Comunicações Livres ou Posters.
Os procedimentos, inscrição e prazos para a submissão dos resumos, assim como outras informações sobre o III Congresso de Inclusão Pelo Desporto encontram-se no site.

PASSAGEM DO ANO INCLUSIVO EM SÃO PAULO

Virada Inclusiva

Cartaz da 4° Virada Inclusiva
Shows, oficinas, apresentações, mostras teatrais, exposições, partidas, gincanas e demais manifestações de arte, cultura, esporte e lazer em uma variada gama de lugares em diversos municípios do estado de São Paulo. As atividades acontecem entre os dias 30 de novembro, 1 e 3 de dezembro de 2013




quinta-feira, 21 de novembro de 2013

PORQUE É QUE A IGUALDADE É MELHOR PARA TODOS? RESPOSTA EM 5 GRÁFICOS...

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Sorti en 2009 en Grande-Bretagne et salué par The Guardian, Pourquoi l'égalité est meilleure pour tous, des épidémiologistes britanniques Richard Wilkinson et Kate Pickett, paraît cette semaine en France. Et tombe à pic alors qu'une étude du Crédit Suisse révèle que dans le monde, 0,7% des ménages détiennent 41% de la richesse totale.
Dès la première phrase,  le ministre délégué au développement  Pascal Canfin, qui préface l'ouvrage, s'en prend à cette maxime qui sert de "pilier" à "l'idéologie néolibérale" : "plus les riches sont riches, plus la société dans son ensemble est prospère".
"Page après page, statistique après statistique, c'est cette thèse centrale du néolibéralisme que ce livre met en pièces", écrit-il. Car, dans les pays industrialisés, au-delà d'un certain niveau de vie matériel, " le PIB par habitant pèse bien moins sur l'allongement de l'espérance de vie, le niveau de la criminalité, le taux de maternité précoce ou même la consommation d'eau que le niveau des inégalités au sein d'une société".
D'où l'urgence, selon lui, de "réhabiliter l'objectif de réduction des inégalités de revenus comme un objectif structurant des politiques publiques pour obtenir des effets positifs en matière de santé, de lutte contre la délinquance, de meilleur fonctionnement de l'ascenseur social..." A l'appui de ses dires, cinq graphiques extraits du livre, comparant entre eux différents pays développés :
1 Les résultats en mathématiques et lecture des enfants de 15 ans sont plus faibles dans les pays plus inégalitaires
inegaeduc
(Figure 8.1 page 168© Les Petits matins /  Institut Veblen pour les réformes économiques)
Source : Les données internationales harmonisées sur les niveaux d'instruction proviennent du Programme international pour le suivi des acquis des élèves (PISA), créé pour faire passer des tests harmonisés à des élèves de 15 ans dans divers pays. (L'année de référence est celle du rapport PISA 2003).
Les inégalités de revenus sont mesurées à l'aune du rapport entre les revenus des 20% les plus riches et ceux des 20% les plus pauvres (indicateurs du Rapport sur le développement humain, programme des Nations unies pour le développement, 2003- 2006)
2 Plus d'adolescents en surpoids dans les pays plus inégalitaires
inegasurpoids
(Figure 7.2 page 149,  © Les petits matins / Institut Veblen pour les réformes économiques)
Source : Les chiffres sur le pourcentage d'adolescents de 13 et 15 ans souffrant de surpoids ont été publiés dans le rapport 2007 de l'UNICEF "La pauvreté des enfants en perspective, vue d'ensemble du bien-être des enfants dans les pays riches". 
3 Davantage de prisonniers dans les pays inégalitaires
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(Figure 11.1, page 222,  © Les Petits matins / Institut Veblen pour les réformes économiques)
Source : Les chiffres proviennent des "Enquêtes des Nations Unies sur les tendances de la criminalité et le fonctionnement des systèmes de justice pénale" (2000).
4 Les sociétés plus égalitaires sont plus innovantes
inegabrevets
(Figure 15.3, page 329, © Les Petits matins / Institut Veblen pour les réformes économiques)
Source : Organisation mondiale de la propriété intellectuelle, Statistiques de propriété intellectuelle, publication A, Genève, OMPI, 2001
5 Davantage de recyclage dans les pays plus égalitaires
 inengarecyclage
(Figure 15.5, page 340 © Les Petits matins / Institut Veblen pour les réformes économiques)
Source : Australia's Planet Ark Foundation Trust
Certes, cinq graphiques (ou plutôt des dizaines, sur cinq cents pages) ne font pas une démonstration. Sensible à l'objection, Pascal Canfin répond dans sa préface : "prises séparément, ces corrélations ne montrent en réalité pas de rapport de cause à effet. Si les sociétés les plus égalitaires sont aussi celles où le taux de criminalité est le plus faible, c'est peut-être le fait du hasard."
"Mais, ajoute-t-il, si les sociétés les plus égalitaires sont en même temps celles où l'état de santé est le meilleur, où la mobilité sociale est la plus forte ... le hasard n'est plus possible".
D'autant que la question est aussi celle du développement soutenable puisque, note le ministre écologiste d'EELV,  "faire d'un modèle de consommation insoutenable sur le plan environnemental une référence tout en sachant que ce modèle est réservé à une infime minorité relève d'une forme de torture psychologique collective".
Voilà un débat qui en vaut bien d'autres d'autant qu'aux Etats-Unis même, une majorité d'Américains, selon une étude publiée en 2011, serait assez tentée par un modèle de redistribution ... à la suédoise.
-> Pourquoi l'égalité est meilleure pour tous, Richard Wilkinson et Kate Pickett, préface de Pascal Canfin (Les Petits matins, Institut Veblen pour les réformes économiques, 20 euros)

Publié par Anne Brigaudeau / Catégories : Actu