O designer Miguel Neiva, no âmbito da sua dissertação de mestrado, realizada na Universidade do Minho, desenvolveu um código gráfico monocromático para comunicar a cor aos daltónicos. Para cada cor primária, vermelho/magenta, amarelo e azul/cyan, criou uma forma geométrica básica – o triângulo, barra diagonal e triângulo invertido, respectivamente.
A estas três, acrescentou mais duas, que representam o branco e o preto. A linguagem gráfica, designada de «Color add», assenta nos conceitos de desdobramento das cores. O código é fácil de apreender, tem custos de aplicação reduzidos, e pode ser adaptado a vários cenários: desde etiquetas de roupa a transportes públicos. A partir do jogo dos três símbolos é possível identificar cores, tons, brilhos e misturas.
Do ponto de vista funcional, os indivíduos com esta deficiência podem encontrar-se privados de realizar algumas tarefas, ou viverem situações de risco, quando estas dependerem fortemente da leitura das cores, como por exemplo, a compreensão de semáforos. Os símbolos podem ter muitas outras aplicações. O projecto do designer português apresenta“uma solução sustentada, de implementar um código universal”. A triagem nos hospitais é feita pela cor e quando é feita uma avaliação da "gravidade", geralmente é atribuída ao paciente uma pulseira com o "grau de prioridade" no atendimento. Nos transportes, nomeadamente no metro, as linhas estão diferenciadas por cores e o sistema «Color add» facilita a capacidade de orientação. Ainda no vestuário, a inclusão do código nas etiquetas ajuda a diferenciar as cores.
Independência dos daltónicos
O daltónico sofre de uma alteração congénita, associada ao cromossoma X, que resulta numa incapacidade para distinguir algumas cores. Existem diferentes tipos de daltonismo (dicromacia, tricromacia anómala e monocromacia), deficiência que afecta dez por cento da população masculina mundial. Um indivíduo com uma visão normal é capaz de distinguir 30 mil cores; já o daltónico apenas consegue identificar ou diferenciar entre 500 e 800.
Segundo escreve Miguel neiva na página dedicada ao projecto: “Oferecer aos daltónicos independência aquisitiva, uma mais fácil integração social em situações que a opção e escolha da cor é relevante e a minimização do sentimento de perda gerada pela deficiência, com o consequente aumento de bem-estar e autoconfiança”.
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Do ponto de vista funcional, os indivíduos com esta deficiência podem encontrar-se privados de realizar algumas tarefas, ou viverem situações de risco, quando estas dependerem fortemente da leitura das cores, como por exemplo, a compreensão de semáforos. Os símbolos podem ter muitas outras aplicações. O projecto do designer português apresenta“uma solução sustentada, de implementar um código universal”. A triagem nos hospitais é feita pela cor e quando é feita uma avaliação da "gravidade", geralmente é atribuída ao paciente uma pulseira com o "grau de prioridade" no atendimento. Nos transportes, nomeadamente no metro, as linhas estão diferenciadas por cores e o sistema «Color add» facilita a capacidade de orientação. Ainda no vestuário, a inclusão do código nas etiquetas ajuda a diferenciar as cores.
O daltónico pode diferenciar a cor de uma camisola |
O daltónico sofre de uma alteração congénita, associada ao cromossoma X, que resulta numa incapacidade para distinguir algumas cores. Existem diferentes tipos de daltonismo (dicromacia, tricromacia anómala e monocromacia), deficiência que afecta dez por cento da população masculina mundial. Um indivíduo com uma visão normal é capaz de distinguir 30 mil cores; já o daltónico apenas consegue identificar ou diferenciar entre 500 e 800.
Segundo escreve Miguel neiva na página dedicada ao projecto: “Oferecer aos daltónicos independência aquisitiva, uma mais fácil integração social em situações que a opção e escolha da cor é relevante e a minimização do sentimento de perda gerada pela deficiência, com o consequente aumento de bem-estar e autoconfiança”.
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