terça-feira, 31 de dezembro de 2013

No rescaldo da "passagem de ano" ofereço-lhe a possibilidade de recordar, ou de ver pela primeira vez, os posts mais visitados da cidade-inclusiva.blogspot.com

Post mais visto:

ALUNOS SURDOS SEM APOIO NAS ESCOLAS DE BEJA. A MÃE DE UM ALUNO INDIGNADA PROMETE LUTAR COM TODAS AS SUAS FORÇAS PELA EDUCAÇÃO DO FILHO.




Visto em 2º lugar:

CARO CONCIDADÃO VOCÊ NÃO PRECISA DE INTERMEDIÁRIOS PARA AJUDAR OS SEUS CONCIDADÃOS. TRANSFORME A SUA AJUDA NUMA PROVA DE SOLIDARIEDADE LOCAL OU REGIONAL. VEJA O EXEMPLO 




Visto em 3º lugar:
NUNCA DIGA QUE A INCLUSÃO É IMPOSSÍVEL...


Visto em 4º lugar:

Visto em 5º lugar:

ALVITRANDO DENUNCIA SITUAÇÃO DE ABANDONO DOS PROJECTOS DE INCLUSÃO ESCOLAR

Visto em 6º lugar:

Passeios com automóveis não favorecem a inclusão!



BOM ANO

JJANEIRO

Tecnologias para Deficientes ou melhor "Tecnologias para pessoas com deficiência"

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Máquina de lavar roupas inovadora é criada para cães-guia poderem operar.

Para dar mais sentido na afirmação que “o cachorro é o melhor amigo do homem”, uma empresa de lavanderia do Reino Unido criou uma máquina de lavar desenvolvida especialmente para os cães operarem.
Intitulado “Woof to Wash”, o objetivo do projeto desenvolvido pela empresa JTM Service é adicionar mais uma tarefa para os cachorros treinados a ajudar pessoas com deficiência. Como parte de sua educação, ensina-se aos cãezinhos uma variedade de tarefas, entre elas, a de lavar e secar as roupas de seus donos.
Para destravar a porta, basta pressionarem um pequeno botão em forma de pata localizado no canto inferior direito. Para abrir a máquina, eles apenas precisam puxar a cordinha localizada na porta. Depois de carregar a máquina com as roupas a serem lavadas e fechar a porta com o focinho, os dogs só precisam latir para ligar a lavadora.
Para adicionar sabão, a máquina opera automaticamente de acordo com o peso. Dá uma olhada:



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Colher inovadora ajuda doentes com Parkinson

Estabilizar o seu Tremor Mão



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EUROPA: A MESMA POLÍTICA, A MESMA LUTA. OS MAIS FRÁGEIS SÃO SEMPRE PAGADORES.França: Seine-Maritime, crianças com deficiência privadas de frequentar a creche a partir de 2 de Janeiro

Mapa França

VEJA A NOTÍCIA COMPLETA E O VIDEO AQUI

Em Rouen. cinco crianças com deficiência, que até agora frequentavam a creche Graffiti s faltam à chamada no dia 2 de Janeiro: o departamento de Seine-Maritime (76) decidiu deixar de pagar os transportes para esta estrutura adaptada por um motivo (oficialmente) administrativo.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

TESTEMUNHO PESSOAL DO AUTOR, DO BLOGUE TETRAPLÉGICOS...

Sexta-feira, 27 de Dezembro de 2013


Minha ausência e a necessidade de uma Vida Independente

Quem não me acompanha nas redes sociais deve ter estranhado esta minha ausência. Ausência essa, devido a vários motivos:

- Inicio de escaras na região do ísquio (osso saliente em cada nádega onde nos sentamos) que me levou a ficar uns dias de cama (comecei ontem o levanto progressivo para a cadeira de rodas), pois para mim o melhor tratamento continua a ser o deixar imediatamente de fazer pressão sobre a região afetada. Feridas já estão cicatrizadas, agora é aguardar que próximos levantes corram bem e a cura total aconteça;

- Uma escara no joelho direito devido ao deslocamento da rotula e abusar do decúbito ventral (barriga para baixo), que graças a uma boa joalheira e evitar pressão na região afetada, também está a responder bem ao tratamento;

- Unha grande do pé esquerdo, dilacerada por ter ficado dobrada para baixo, dentro da bota, durante o dia inteiro. Também a melhorar (uma pantufa vai ajudando) e a preparar-se para se soltar e cair;

- Meu cuidador de há vários anos também teve que deixar de me apoiar por motivos de saúde. Solicitei apoio domiciliário à única IPSS da minha área, mas os serviços prestados não respondem minimamente ás minhas reais necessidades. Vejam: almoço que consiste em entregar um termo com comida em cima da mesa e sair imediatamente; Higiene habitação, mas somente nos espaços da casa que utilizo; Tratamento da roupa e Higiene pessoal que se baseia em virem uma vez por dia, e com os minutos contados. Mas só isso não basta. Preciso de mais:

Quem me sirva as refeições; Quem me abra e feche a porta; Quem me deite e levante; Quem me faça posicionamentos na cama de 3 em 3 horas; Quem me dê banho e apoie no treino intestinal (dia sim, dia não, e prolonga-se durante 1h30); Quem me apoie nos fins de semana, noites e feriados; Ida a consultas; Alimentar meu cão e gato; Regar plantas; Acompanhar exames da faculdade; Vestir e despir capa no dia de chuva, etc, etc…

Neste momento continuo com o Apoio Domiciliário, e graças aos meus colegas da faculdade que se disponibilazaram a pagar-me uma cuidadora enquanto situação estabilize, conto com apoio de uma amiga que faz o que Apoio Domiciliário não faz. Expus também o meu caso ao INR, Governo, ISS, ANDST-Associação Nacional Sinistrados no Trabalho, minha seguradora e aguardo respostas concretas.
Como vêm ser dependente em Portugal não é tarefa fácil. Dai a minha greve de fome, e aproveito para vos comunicar que a Conferência sobre Vida Independente realizada no inicio do mês de dezembro em Lisboa, correu muito bem e que o endereço de email para enviarem as vossas sugestões para elaboração de uma lei sobre VI, ainda se encontra disponível. Não deixem de colaborar.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

UM LIVRO POR SEMANA - dedicado especialmente aos pais...

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Não resisti (nesta quadra natalícia) em vos oferecer esta preciosidade da capacidade de convívio do povo português com todos os povos!!!

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Tela de Jean Baptiste Debret: uma típica ceia em 1827 (Reprodução/Internet)

No Brasil - Senado aprova obrigatoriedade de cardápio em braile em bares e restaurantes

Cardapio com Braile para cegos, e letras ampliadas para pessoas com baixa visão
Cardápio com Braile para cegos, e letras ampliadas para pessoas com baixa visão
Os bares, lanchonetes e restaurantes podem ser obrigados a oferecer aos clientes pelo menos um cardápio em braille. Um projeto aprovado hoje pelo Senado torna obrigatória essa oferta para que clientes com deficiência visual possam ter acesso aos cardápios.
A medida foi aprovada pela Comissão de Direitos Humanos do Senado de forma terminativa. O texto segue para sanção da presidente Dilma Rousseff se não houver recurso para ser analisado no plenário da Casa.
Pela proposta, os estabelecimentos que não respeitarem a regra terão que pagar multa de R$ 100, reajustada com base no índice de correção dos tributos federais. A cada reincidência, o valor deve ser duplicado em relação ao cobrado anteriormente. O projeto não determina, porém, como deve ocorrer a fiscalização dos estabelecimentos.
"Obrigarmos que restaurantes, bares e lanchonetes ofereçam aos portadores de deficiências visuais condições igualitárias de atendimento é um ato de respeito e solidariedade", disse a deputada Luiza Erundina (PSB-SP), autora do projeto.
A senadora Ana Rita (PT-ES), relatora da proposta, disse que a mudança atende à convenção da Organização das Nações Unidas sobre direitos da pessoa com deficiência, além de complementar o Código de Defesa do Consumidor.
"As entidades privadas que oferecem instalações e serviços abertos ou propiciados ao público devem levar em consideração todos os aspectos relativos à acessibilidade para pessoas com deficiência. Todos são iguais perante a lei e que cabe ao Estado promover a defesa do consumidor", afirmou Ana Rita.
Fonte: ABRASEL
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Código para daltónicos Designer português desenvolve símbolos correspondentes a cores

 “Oferecer aos daltónicos independência aquisitiva, uma mais fácil integração social em situações que a opção e escolha da cor é relevante e a minimização do sentimento de perda gerada pela deficiência, com o consequente aumento de bem-estar e autoconfiança”. 

Código gráfico monocromático
O designer Miguel Neiva, no âmbito da sua dissertação de mestrado, realizada na Universidade do Minho, desenvolveu um código gráfico monocromático para comunicar a cor aos daltónicos. Para cada cor primária, vermelho/magenta, amarelo e azul/cyan, criou uma forma geométrica básica – o triângulo, barra diagonal e triângulo invertido, respectivamente.
A estas três, acrescentou mais duas, que representam o branco e o preto. A linguagem gráfica, designada de «Color add», assenta nos conceitos de desdobramento das cores. O código é fácil de apreender, tem custos de aplicação reduzidos, e pode ser adaptado a vários cenários: desde etiquetas de roupa a transportes públicos. A partir do jogo dos três símbolos é possível identificar cores, tons, brilhos e misturas.

Do ponto de vista funcional, os indivíduos com esta deficiência podem encontrar-se privados de realizar algumas tarefas, ou viverem situações de risco, quando estas dependerem fortemente da leitura das cores, como por exemplo, a compreensão de semáforos. Os símbolos podem ter muitas outras aplicações. O projecto do designer português apresenta“uma solução sustentada, de implementar um código universal”. A triagem nos hospitais é feita pela cor e quando é feita uma avaliação da "gravidade", geralmente é atribuída ao paciente uma pulseira com o "grau de prioridade" no atendimento. Nos transportes, nomeadamente no metro, as linhas estão diferenciadas por cores e o sistema «Color add» facilita a capacidade de orientação. Ainda no vestuário, a inclusão do código nas etiquetas ajuda a diferenciar as cores.

O daltónico pode diferenciar a cor de uma camisola
O daltónico pode diferenciar a cor de uma camisola
Independência dos daltónicos

O daltónico sofre de uma alteração congénita, associada ao cromossoma X, que resulta numa incapacidade para distinguir algumas cores. Existem diferentes tipos de daltonismo (dicromacia, tricromacia anómala e monocromacia), deficiência que afecta dez por cento da população masculina mundial. Um indivíduo com uma visão normal é capaz de distinguir 30 mil cores; já o daltónico apenas consegue identificar ou diferenciar entre 500 e 800.

Segundo escreve Miguel neiva na página dedicada ao projecto: “Oferecer aos daltónicos independência aquisitiva, uma mais fácil integração social em situações que a opção e escolha da cor é relevante e a minimização do sentimento de perda gerada pela deficiência, com o consequente aumento de bem-estar e autoconfiança”. 
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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Casal Vivo [Legenda]( apesar de ser publicidade não deixa de ser muito belo e bem conseguido na mensagem que transmite)

Invisibilidades - Marta Gil




A “invisibilidade” na área da Deficiência já se tornou uma velha conhecida. 

As pessoas com deficiência a sentem na pele, nas mais diversas situações; os que estão perto delas ou trabalham na área têm muitas histórias dela para contar.

Para Harry Potter e seus amigos, a invisibilidade trazia vantagens e, portanto, era desejável: com a capa mágica, podiam se aventurar, descobrir segredos e identificar vilões. 

A capa os protegia, dava acesso a informações preciosas ou mesmo favorecia escapadelas.

Não é esse o caso das pessoas com deficiência. Porém, já que repetimos tantas vezes essa afirmação e até comprovamos sua ocorrência, vale a pena refletir sobre isso.

Mas, por que usar o plural? Porque acho que há dois tipos de invisibilidade.

A nossa velha conhecida é aquela que ignora as características das pessoas com deficiência, camuflando-as com frases como “Para mim, todos são iguais”; “O que me interessa são pessoas”; “Trato todos do mesmo jeito” ou variações parecidas. 

Essas frases, que aparentemente traduzem sentimentos louváveis, podem esconder um perigo, embora as intenções de quem fala sejam as melhores e as mais nobres possíveis.

Perigo? Como assim?


Ele reside na não consideração de características que fazem parte da natureza da pessoa com deficiência.

Se os traços diferenciais são “pasteurizados” em nome desta igualdade que não respeita a diversidade – ao contrário, passa um trator sobre ela - então essas características ficam, sim, “invisíveis”.

Resultado: escolas (e demais espaços sociais) não têm materiais em braile, em português simplificado ou com audiodescrição; surdos não têm intérpretes de Libras; rampas, elevadores, softwares, pisos podotáteis nem são contemplados em orçamentos, etc.

Como alerta Reinaldo Bulgarelli: 

As pessoas não são “alminhas vagando por aí”; têm corpos, características, desejos e necessidades, que formam sua identidade. 

Quando esta não é sequer considerada em nome de uma suposta “igualdade”, elas se tornam “invisíveis” porque algumas de suas características são solenemente ignoradas. 

Aí, a presença nos espaços sociais se torna difícil ou até mesmo inviável, para muitas. Isso explica porque nem sempre são vistas por nós.

Esse tipo de invisibilidade deve ser combatido, sempre. 

A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que o Brasil ratificou com equivalência constitucional é o instrumento mais potente que dispomos para garantir a visibilidade. 

A Convenção traz um novo olhar, tendo como base os Direitos Humanos.

Um de seus pilares é a Acessibilidade, em todos os significados do termo. A ausência de acessibilidade configura discriminação – e discriminar é crime. Simples assim.

Ana Paula Crosara, que tinha uma deficiência física, costumava dizer que esperava o dia em que entrar e sair de um carro fosse algo corriqueiro, deixando de ser “um espetáculo”, que atraía olhares curiosos.

Esse outro tipo de “invisibilidade” é desejável, pois vem da naturalidade: indica que as condições para que as pessoas com deficiência possam participar da sociedade estão asseguradas. 

Assim, elas podem “aparecer” e todos podemos conviver com tranquilidade, segurança e respeito.

A “invisibilidade desejável” beneficia a todos, porque considera a diversidade funcional de cada um. 

Ela cria um círculo virtuoso: ao olhar de frente o diferente, a sociedade inventa alternativas e busca soluções; à medida que a acessibilidade aumenta, mais pessoas entram na roda e a diferença passa a ser percebida e celebrada como parte da riqueza da Vida.

Para termos direitos iguais, nossas diferenças precisam ser vistas, reconhecidas e aceitas.


Marta Gil: Socióloga, consultora na área da Deficiência, coordenadora do Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas, Fellow da Ashoka Empreendedores Sociais, colaboradora do SENAI-SP e do Planeta Educação.



Marta Gil Consultora na área da Inclusão de Pessoas com Deficiência, socióloga, Coordenadora Executiva do Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas, associada à Ashoka Empreendedores Sociais, colaboradora do Planeta Educação e colunista da Revista Reação. Autora do livro “Caminhos da Inclusão – a trajetória da formação profissional de pessoas com deficiência no SENAI-SP” (Editora SENAI, 2012), organizou livros, tem artigos publicados, participa de eventos no Brasil e no exterior. Áreas de competência: Inclusão na Educação e no Trabalho. E-mail: martaalmeidagil@gmail.com
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segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Câmara Municipal cria roteiro de turismo acessível “Viana para Todos” by Ricardo Shimosakai

Lançamento do Roteiro de Turismo Acessível pela Câmara Municipal de Viana do Castelo

A Câmara Municipal de Viana do Castelo apresentou ontem, em conferência de imprensa, o primeiro Roteiro de Turismo Acessível e o respetivo roteiro multimédia. A sessão decorreu no interface de transportes, local apontado como ponto de partida para as várias opções de roteiro destinado sobretudo a pessoas com mobilidade reduzida, dificuldades sensoriais e temporariamente condicionadas.
Este roteiro, criado no âmbito da política municipal e da rede portuguesa e europeia das cidades saudáveis que aponta como prioridade a promoção da saúde ao nível dos denominados determinantes da saúde, designadamente, as questões que se prendem com as acessibilidades, é uma publicação de turismo acessível e apresenta os percursos mais indicados, de acordo com as diferentes dificuldades de mobilidade, para que todos se possam deslocar aos serviços públicos, unidades de saúde, espaços culturais e postos de turismo, com a máxima segurança.
O roteiro, que tem uma versão multimédia instalada no Interface de Transportes de Viana do Castelo, é acessível a todos mas está sobretudo direcionado para a pessoa em cadeira de rodas, a pessoa com dificuldades sensoriais e a pessoa temporariamente condicionada, como a grávida e a criança ou o idoso.
No documento estão assinalados os edifícios públicos e de turismo existentes no centro histórico da cidade e os diferentes percursos acessíveis a todos de forma a facilitar a escolha dos melhores trajetos para os alcançar de acordo com as dificuldades de mobilidade. Os percursos já definidos têm como ponto de partida o interface de transportes.
Fonte: Câmara Municipal de Viana do Castelo

domingo, 22 de dezembro de 2013

Relatório traça pela primeira vez retrato detalhado das crianças com paralisia cerebral em Portugal


18/03/2013 - 11:37

É um passo determinante para traçar o retrato da paralisia cerebral da criança em Portugal. Saber o número anual de novos casos de crianças com paralisia cerebral em Portugal, os principais factores de risco actuais e causas presumíveis, identificar quais os problemas de saúde associados à paralisia cerebral e estimar a integração social e pré-escolar destas crianças, bem como as necessidades de apoios no âmbito da Saúde, Educação e Acção Social, são apenas alguns dos objectivos que cumpre o relatório, que será apresentado no próximo dia 20 de Março, quarta-feira, pelas 18:00 na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, avança comunicado de imprensa.

O relatório, agora apresentado, é o segundo do Programa Nacional de Vigilância Nacional da Paralisia Cerebral aos 5 Anos de Idade e centra-se particularmente nas crianças nascidas entre 2001 e 2003.

De acordo com Daniel Virella, presidente da Comissão Executiva da Unidade de Vigilância Pediátrica da Sociedade Portuguesa de Pediatria (UVP-SPP), “graças ao trabalho de muitos profissionais das áreas da Saúde e da Educação, de pais e de crianças que colaboram no Programa, após seis anos de vigilância activa, este segundo relatório e os estudos científicos decorrentes que o acompanham permitem apresentar pela primeira vez a descrição e a análise detalhadas e fidedignas das crianças com paralisia cerebral em Portugal”. Veja aqui


sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

OFEREÇA, NESTE NATAL, AOS SEUS FILHOS E NETOS LIVROS QUE EXPLIQUEM A INCLUSÃO. ACEITAMOS MELHOR O QUE COMPREENDEMOS!!!




Carreira

Paula Teixeira

Apresenta o Som das Cores

Paula Teixeira
Em vésperas de ser mãe da sua primeira filha, Noa, Paula Teixeira acaba de apresentar O Som das Cores, um livro totalmente inclusivo onde o Tomás e a Mariana são as personagens principais e comunicam em língua gestural portuguesa. O livro contém ainda os abecedários em LGP e e Braile.
Que livro é este?
Um livro totalmente inclusivo, onde todas as crianças independentemente das suas limitações conseguem entender, sentir e ver as cores do arco iris.
A gravidez sensibilizou-a para escrever um livro infantil?
Eu já escrevia antes de estar grávida. Foi sempre algo que me deu muito gozo fazer, dar asas à criança que tenho em mim… Puxar pela imaginação é uma das minhas caracteristicas.
Qual tem sido a reação das crianças surdas e cegas ao livro?
Fiz a experiência antes do livro sair com dois irmãos gémeos, ela surda e ele cego, o dvd do livro, que é totalmente sonorizado, animado e traduzido para língua gestual, e não poderia sentir-me mais realizada. Só pela reação dos dois senti que valeu a pena fazer este livro! Foi um momento que jamais esquecerei.
Imaginava que a recetividade ao livro ia ser tão boa? 
A aceitação tem sido realmente extraordinária, tanto da parte dos pais, e educadores, como das crianças surdas e cegas. Também as crianças sem qualquer tipo de limitação aprenderem a brincar em língua gestual e ao braile.
As reações superaram as suas expectativas?
Sem dúvida. Eu sabia que não existe muito material lúdico/pedagógico deste género e que poderia existir alguma curiosidade mas, graças a Deus, tem sido muito melhor do que imaginei.
Qual foi o momento mais tocante da apresentação deste livro?
Foi quando dei uma mangueira ao Tiago, o tal menino gémeo que é cego, e que esteve presente no lançamento. Eu na história explico que o arco iris aparece quando as gotas da água tocam nos raios de sol… Ou seja, quando está sol, a Mariana, que é uma das personagens da história, diz que rega o quintal e o arco-iris aparece. O Tiago quando acabou de ouvir a história pediu à mãe uma mangueira para "ver" o arco iris, e disse-me que adorava o amarelo e o violeta… Isso sensibilizou-me muito, e, no dia do lançamento, ofereci-lhe uma mangueira para ele poder sentir e "ver" o arco iris quando quiser.
E PARA SI SUGERIMOS QUE SE INFORME UM POUCO MAIS SOBRE INCLUSÃO PELO QUE POMOS À SUA DISPOSIÇÃO O LIVRO: A CIDADE PARA TODOS -   O DIREITO À ACESSIBILIDADE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA