terça-feira, 27 de janeiro de 2015

AS CRIANÇAS DURANTE O HOLOCAUSTO

Criança emaciada comendo algo nas ruas do Gueto de Varsóvia. Varsóvia, Polônia.  Foto tirada entre 1940 e 1943.
Os alemães e seus colaboradores assassinaram cerca de 1,5 milhões de crianças, sendo um milhão delas judias, e dezenas de milhares de ciganos Romas, além de crianças alemãs com deficiências físicas ou mentais que viviam em instituições, crianças polonesas, e crianças que moravam na parte ocupada da União Soviética. As chances de sobrevivência imediata dos adolescentes, judeus e de não-judeu, entre 13 e 18 anos eram maiores, já que podiam ser enviados para o trabalho escravo.
O destino das crianças, judias e não-judias, pode ser classificado da seguinte maneira: (1) crianças assassinadas assim que chegavam aos campos de extermínio; 2) crianças mortas assim que nasciam ou mortas nas instituições onde viviam; 3) crianças que nasciam nos guetos e campos, mas que sobreviviam porque os prisioneiros as escondiam; 4) crianças, normalmente maiores de 12 anos, que eram usadas como escravas ou em experiências “médicas”; e 5) crianças que morriam devido às represálias nazistas nas chamadas operações anti-partisans.
Nos guetos, as crianças judias morriam de inanição e por exposição aos elementos. As autoridades alemãs eram indiferentes a esses assassinatos em massa, pois consideravam a maioria das crianças dos guetos improdutivas e, portanto, “consumidores inúteis de comida”. Quando as crianças eram muito jovens para serem mandadas para o trabalho forçado, as autoridades alemãs as selecionavam, assim como aos mais velhos, doentes e deficientes, para serem os primeiros judeus a serem deportados para os campos de extermínio, ou então eram levadas até as covas de destruição em massa como as primeiras vítimas a serem metralhadas.
Quando as crianças chegavam em Auschwitz-Birkenau, e em outros campos de extermínio, as autoridades nos campos enviavam a maioria delas diretamente para as câmaras de gás. As forças das SS e da polícia colaboracionista, na Polônia e nas áreas da União Soviética que estavam ocupadas pela Alemanha, friamente atiravam nas milhares de crianças colocadas à beira das enormes sepulturas. ver aqui

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