Sociedade Portuguesa para o Estudo da Saúde Mental fala de “interesses económicos” e de regresso ao sistema de “asilo”.
A institucionalização dos doentes mentais deveria ser uma excepção, dizem especialistas ADRIANO MIRANDA |
O fecho dos três hospitais psiquiátricos, o Miguel Bombarda, em Lisboa, o Centro Psiquiátrico de Recuperação de Arnes e o Hospital do Lorvão, ambos na região Centro, há cerca de seis anos, marcou o fim simbólico de uma filosofia psiquiátrica em que os doentes mentais eram mantidos dentro de muros, e afastados da comunidade.
Foi anunciado que o fecho seria o início de uma nova abordagem na psiquiatria em Portugal, em que é suposto os doentes manterem-se, tanto quanto possível, nas suas casas e nas suas comunidades, com apoio técnico de proximidade. A institucionalização deveria ser uma excepção.
A criação das unidades de cuidados continuados para a saúde mental, tal como existem para doenças não psiquiátricas, seria a base do novo sistema. Mas, até hoje, nunca foram criadas. Previa-se, num decreto-lei de 2010, que existissem desde “residências de treino de autonomia”, e “residências autónomas de saúde mental”, às “de apoio moderado” e “de apoio máximo”.
veja mais aqui
Sem comentários:
Enviar um comentário