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segunda-feira, 28 de setembro de 2015
CREATIVE IDEIAS: Brasil tem primeiro musical estrelado por crianças...
CREATIVE IDEIAS: Brasil tem primeiro musical estrelado por crianças...:A primeira vez que a musicoterapeuta Ana Carolina Steinkopf, de 24 anos, tocou um acorde para uma criança autista, ela deu as costas. Em vez de se chatear ou esquecer a reação, Ana foi buscar mais explicações sobre esse comportamento e descobriu que no Brasil ainda não havia um trabalho consolidado que unisse música com o autismo. Foi assim que ela soube que deveria cumprir este papel. Ana conta que a ideia surgiu a partir da prática clínica, onde pode ver que as crianças que faziam parte das sessões de musicoterapia tinham mais facilidade com a comunicação e o relacionamento.
A artista montou um musical com crianças autistas de diferentes níveis...
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Os avós foram esquecidos
Nos divórcios litigiosos, a decisão dos tribunais sobre a regulação das responsabilidades parentais costuma ser bem difícil.
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Costumo dizer que todas as crianças deveriam ter sempre um pai e uma mãe, disponíveis para o amor firme, essencial ao seu desenvolvimento. Não se pode educar bem sem afecto, sedimentado numa relação íntima e prolongada que caracteriza as famílias saudáveis. E só se educa com êxito se conseguirmos, através de um relacionamento permanente ao longo do desenvolvimento, traçar limites ao que os filhos nos pedem, tendo sempre em atenção que concordar com tudo acabará, no futuro, por se tornar uma espécie de maus tratos (pelo poder excessivo que uma criança terá na família, ao tornar-se um ser omnipotente).
Infelizmente, o divórcio é uma dura realidade dos dias de hoje. A partir da segunda metade do século XX, a instabilidade é uma das características da relação conjugal, por isso muitas crianças e adolescentes dos nossos tempos se vêem perante a ruptura do casamento dos seus pais. Para além da perda que significa o fim de uma família unida, muitas vezes serão confrontados com decisões cruciais para o seu futuro, sobretudo quando estiver em causa com quem irão viver e como será repartido o tempo com os dois progenitores.
Quem contacta com esta realidade conhece histórias terríveis. Durante anos, um dos progenitores (com mais frequência o pai) pode ser privado de conviver com os seus filhos, sem que as acusações de que foi alvo, por parte do ex-cônjuge, tenham sido provadas. Noutras situações, uma decisão pouco fundamentada (ou não cumprida) de guarda partilhada envolve as crianças num conflito sem fim, que se arrasta nos tribunais durante muito tempo. A decisão sobre a regulação das responsabilidades parentais deveria ser conseguida pelo diálogo entre os pais, com recurso à mediação familiar quando necessário, de modo a preservar os filhos da contenda, que muitas vezes não é mais do que um jogo relacional sem fim entre duas pessoas que outrora se amaram.
No meu livro O Tribunal É o Réu, chamo a atenção para um facto, tornado indesmentível pela investigação de muitos anos: o conflito mantido entre os pais é o principal factor responsável pelas perturbações físicas e psicológicas que ocorrem nas crianças, nas situações de divórcio litigioso. Infelizmente, os tribunais de família contribuem, por demora na decisão ou por sentenças mal fundamentadas, para a manutenção ou mesmo agravamento desse conflito, com as consequências negativas para os filhos.
Os avós são a garantia da estabilidade emocional das crianças na situação de divórcio
Foi por certo baseado nesta realidade que se introduziram recentes alterações na legislação destas matérias. As mudanças na organização familiar, a grande percentagem de incumprimentos, os sucessivos recursos para tribunais superiores e, sobretudo, a noção de que as crianças são as principais lesadas, determinaram mudanças na lei. Destaco, como positivas, o reconhecimento dado aos padrastos e madrastas, embora essa avaliação seja por vezes bem difícil. Não quero deixar de assinalar, contudo, a minha discordância com o facto de os avós terem sido relegados para uma espécie de segundo plano. A verdade é que os avós são, na maioria dos casos, a garantia da estabilidade emocional das crianças na situação de divórcio, ao assegurarem a continuidade de um espaço emocional, na família ameaçada de ruptura.
Sem dúvida que os avós foram um pouco esquecidos, o que é de lamentar.
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Alunos especiais sofrem cortes de 30 milhões
LEONOR PAIVA WATSON
| Hoje às 00:40As aulas começaram há uma semana na maioria das escolas e a Educação Especial está a rebentar pelas costuras.
Diretores e dirigentes escolares, lideres associativos e sindicalistas dizem que ano começa mal. Pais perdem subsídios para procurar apoio fora da rede |
O Ministério da Educação e Ciência (MEC) nega, mas não avança quaisquer números.
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domingo, 27 de setembro de 2015
BATALHA ACESSÍVEL, BATALHA INESQUECÍVEL - VISITA TURÍSTICA E SENSORIAL À VILA DA BATALHA
O MCCB convida a um inesquecível passeio sensorial pela Vila da Batalha. A iniciativa tem lugar no próximo dia 27 de Setembro, com encontro às 15h00 no MCCB e pretende assinalar o Dia Mundial do Turismo, numa perspetiva de reconhecer a acessibilidade que a Vila oferece aos seus turistas e moradores.
Durante o trajeto, evocam-se os sentidos dos participantes, através dos sons,aromas e texturas que envolvem o ambiente dos principais pontos turísticos da Batalha.
O percurso incluiu, nalguns locais, a utilização de vendas nos olhos e de cadeiras de rodas de modo a tentar vivenciar um pouco as limitações que uma pessoa com deficiência enfrenta no seu quotidiano e a importância que um espaço acessível possui.
Pretende-se, deste modo, dar destaque aos caminhos acessíveis da Vila e à facilidade da mobilidade urbana da Batalha, assinalando também a semana Europeia da Mobilidade que agora se comemora.
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sábado, 26 de setembro de 2015
Idoso ficou esquecido à porta do lar (em Beja)
TEIXEIRA CORREIA
Um homem com cerca de 70 anos foi deixado à porta do Centro de Apoio da Terceira Idade, situado no Terreirinho das Peças, junto à Muralha do Castelo, em Beja.
TEIXEIRA CORREIA/JN
António Bernardo Morgadinho foi deixado na cadeira de rodas à porta da instituiçã0
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sexta-feira, 25 de setembro de 2015
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Portadores de deficiência vivem "como prisioneiros"
ontem
Perto de 20 pessoas do movimento (d)Eficientes Indignados manifestaram-se esta quarta-frente à Assembleia da República, em Lisboa, para chamar à atenção para a situação de "prisioneiros" em que vivem. Veja as imagens do protesto.
A afirmação foi feita à agência Lusa por Manuela Ralha, porta-voz do movimento, durante uma ação que visou "alertar todos os partidos que estão em campanha para as dificuldades das pessoas com deficiência, para as promessas que não foram cumpridas e, sobretudo, para as prisões que existem pelo país fora e de que ninguém fala nem ninguém vê".
A ação foi feita num período de campanha eleitoral por se tratar de uma altura em que se lembram dos deficientes.
"E já que se lembram de nós, lembrem-se das promessas que nos fizeram. Porque este Governo prometeu-nos, há dois anos (?) que iriam iniciar todas as diligências para a criação de uma legislação sobre a vida independente. Estamos em 2015, em fim de mandato, e continuamos à espera que essa legislação seja criada, e os projetos que vão avançar são apoiados pela Câmara Municipal de Lisboa e estão em conversações com a Câmara Municipal do Porto", observou.
"Prisioneiros que ninguém vê" foi o nome que deram à iniciativa por, nas palavras de Manuela Ralha, ser isso que são as pessoas com deficiência. Durante a iniciativa, três elementos do movimento vestiram-se com fatos às riscas e aprisionaram-se dentro de grades, num ato de simbolismo que pretendeu mostrar como os deficientes continuam a ser prisioneiros em Portugal.
"Fala-se tanto de pessoas que estão presas sem justa causa e as pessoas com deficiência continuam presas em lares, nas suas casas, nas suas cidades por não terem o direito à acessibilidade, por as leis não serem cumpridas, porque elas existem", disse a porta-voz do movimento.
Lembrou, a propósito, que recentemente foi divulgado um estudo, sem mencionar qual, que referia que 20% das crianças que estão institucionalizadas só o estão porque têm uma deficiência.
"E é demasiado grave continuarmos sem legislar uma política de vida independente, que as pessoas possam contratar os seus próprios cuidadores, os seus próprios assistentes pessoais e serem mantidas nas suas casas", disse Manuela Ralha.
Acrescentou que "é muito grave" que as pessoas "continuem a não ter direito às suas cidades apenas porque a lei 163 (Lei das acessibilidades), de 2006, não é aplicada.
Para Manuela Ralha, é igualmente muito grave que não haja fiscalização em Portugal, que os transportes não sejam acessíveis aos portadores de deficientes, os prédios continuem a ter degraus, as pensões continuem a ser "miseráveis" e que os deficientes continuem a viver no mesmo estado que viviam "na altura do 25 de abril".
"Há um retrocesso imenso em relação às pessoas com deficiência", referiu, sublinhando que o que pretendem é que a convenção das pessoas com deficiência (a convenção de Salamanca); assinada por Portugal em 2009, seja aplicada, uma vez que continuam os "atropelos" aos direitos das pessoas com deficiência.
Um dos "grandes cavalos de batalha" do movimento, segundo a porta-voz, é o valor das prestações sociais, já que o Estado atribui uma prestação de 88 euros ao deficiente em domicílio e um montante de 950 euros às instituições por deficiente institucionalizado.
"Foi dada muito pouca visibilidade" a dois projetos de resolução que entraram na Assembleia da República - um da iniciativa do Bloco de Esquerda, outro do Partido Comunista - que toda a oposição votou favoravelmente, pela criação de projetos piloto da política de vida independente para que as pessoas pudessem, de facto, receber determinado valor e pudessem contratar os seus próprios cuidadores, disse.
A ação de hoje contou com a presença de Jorge Falcato e Nuno Antunes, portadores de deficiência, e candidatos às legislativas pelo BE. Convidados foram também as candidatas pela CDU Ana Serrudo e Ana Sofia Antunes, tendo a primeira não podido comparecer, por imperativos de agenda, e a segunda estar previsto chegar um pouco mais tarde, segundo disse à Lusa Manuela Ralha.
ARTIGO PARCIAL |
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Le Festival Entr’2 Marches fait son cinéma à Paris
Avec dix films supplémentaires présentés cette année, le Festival Entr'2 marches montre son dynamisme et sa place désormais acquise aux côtés du Festival de Cannes. |
Simon Lelouch : J’ai été très admiratif de la qualité cinématographique des films présentés lors de la 5eédition du Festival Entr’2 Marches. C’est pourquoi j’ai souhaité offrir un prolongement parisien à cette manifestation pour que d’autres publics puissent découvrir les courts-métrages que nous avons récompensés cette année. J’ai sollicité l’Association des réalisateurs producteurs qui a immédiatement accepté l’idée de cette projection.
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Estudo aponta para falta de recursos para educação de crianças com deficiência
LUSA
Portugal tem feito progressos na protecção dos direitos das crianças com deficiência, mas a implementação da legislação mantém-se problemática, principalmente na área da Educação, onde continuam a faltar os recursos adequados, revela um estudo encomendado pelo Parlamento Europeu.
Em declarações à agência Lusa, a coordenadora do estudo, Paula Campos Pinto, do Observatório da Deficiência e dos Direitos Humanos (ODDH), adiantou que faltam recursos adequados para a operacionalização das medidas legislativas. “É urgente que os recursos e os apoios cheguem atempadamente”, disse, referindo-se ao início do ano lectivo.
Paula Pinto lembrou que no ano passado "registaram-se enormes atrasos" e "algumas famílias que foram convidadas a reter os seus filhos em casa até que estivessem reunidas as condições nas escolas para as poder receber". São apontadas como causas desse atraso as restrições orçamentais e os problemas na articulação entre estruturas.
Contactada pela agência Lusa, Luísa Beltrão, a presidente da associação Pais-em-Rede (que promove a inclusão das pessoas com deficiência), adiantou que o novo ano lectivo está a arrancar com normalidade e sem sobressaltos. Segundo disse, os pedidos de ajuda que têm chegado à associação não se prendem com a atribuição de apoios, mas com problemas como, por exemplo,a falta de vagas quando as crianças têm que mudar de ciclo ou vão para a escola pela primeira vez.
O presidente da Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, David Rodrigues concordou que o arranque do novo ano escolar está a decorrer com normalidade em matéria de Necessidades Educativas Especiais (NEE). Frisou, ainda assim, que o número de alunos com NEE tem vindo a aumentar e nunca foi tão elevado como agora – 78.763 crianças - mas o número de professores estabilizou nos 5.760 docentes.
O estudo encomendado ao ODDH indica também que, apesar de as escolas não se poderem recusar a receber uma criança com NEE, essas situações continuam a ocorrer, com os alunos a serem encaminhados para estabelecimentos de ensino que não foram a primeira escolha da família, mas que supostamente apresentam melhores condições. Paula Pinto considera que as crianças com deficiência acabam por ficar em desvantagem em relação aos restantes alunos, o que tem impacto no seu progresso ao longo da formação escolar e no acesso ao mercado de trabalho.
De acordo com a investigadora, as falhas na educação começam logo ao nível dos programas de intervenção precoce, aos quais faltam meios técnicos e humanos, e continuam ao longo de todo o percurso escolar.
Os autores do estudo consideram, em concreto, que a legislação existente "é frequentemente inadequada ou está incompleta" e criticam a forma como foi feita a inclusão das crianças com deficiência nas escolas regulares. Defendem, ainda, que as disposições legais impuseram uma "rígida definição das matérias escolares que devem ser ensinadas ou o número de horas dedicadas a cada disciplina". "Como consequência, estes alunos foram deixados sem uma alternativa viável para a continuação dos estudos", lê-se no documento.
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Associações recusam "pactuar com escola inclusiva de faz-de-conta"
As organizações que representam os Centros de Recursos para a Inclusão (CRI) poderão decidir esta quarta-feira suspender o apoio a milhares de crianças com necessidades educativas especiais (NEE) que frequentam as escolas do país. “Não podemos pactuar com este Governo na promoção de uma “escola inclusiva de faz-de-conta” que é o que existe neste momento", justifica Rogério Cação, vice-presidente da Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social (Fenacerci).
Com a chamada escola inclusiva, os alunos que antes frequentavam o ensino especial passaram a estar integrados no ensino regular, recebendo apoio especializado – nas áreas da psicologia, terapia da fala, fisioterapia, entre outros – de técnicos dos CRI, centros que são geridos pelos próprios agrupamentos de escolas ou por organizações como as CERCI (Cooperativas para a Educação e Reabilitação dos Cidadãos Inadaptados).
A relação com os governos nunca foi fácil. Os protestos contra o alegado subfinanciamento dos CRI e contra os critérios utilizados para a selecção das crianças que têm direito a apoios e aos tipos de apoio a conceder (“em que a última palavra não é técnica, mas administrativa, do MEC” protesta Rogério Cação) não são novos.
Mas, “este ano”, diz o vice-presidente da Fenacerci, “a situação é de ruptura”. Segundo afirma, “a gota de água" foi o Ministério da Educação e Ciência (MEC) "ter ignorado as recomendações que resultaram de uma avaliação externa promovida pelo próprio Governo sobre os CRI e todas as decisões tomadas na última reunião da comissão de que fazem parte, para além de representantes do ministério, os dirigentes da Fenacerci, a Federação Portuguesa de Autismo, a Federação Portuguesa da Paralisia Cerebral, a UNICRISANO e a Humanitas”.
“No início deste mês – demasiado tarde, de novo – soubemos o resultado das candidaturas e concluímos que a situação é inaceitável”, disse, frisando que há uma semana que aquelas organizações aguardam por um pedido de audiência ao MEC, para discutir o assunto.
“Ter um psicólogo para 78 alunos (de agrupamentos de escolas diferentes) ou um aluno com meia hora por semana de terapia da fala ou de fisioterapia é sério? Não é. Mas é o resultado da política absurda da página de Excel, em que de um lado se põe o número de crianças com necessidades de apoio especial (que tem vindo a crescer) e do outro o montante de verbas disponíveis, que não aumenta de forma proporcional”, disse nesta terça-feira Rogério Cação, em declarações ao PÚBLICO.
O facto de o MEC não ter em conta a necessidade dos chamados apoios indirectos, aos professores do ensino regular que lidam com estas crianças e às suas famílias e os tempos de deslocação dos técnicos entre escolas e agrupamentos de escolas são outras críticas das organizações, que nesta quarta-feira reúnem em Lisboa para decidir as medidas a tomar.
Em resposta a questões colocadas pelo PÚBLICO, o MEC sublinha que "os alunos com NEE não constituem um grupo homogéneo, não exigindo todos eles a mesma quantidade e o mesmo tipo de recursos humanos especializados" e refere que "a decisão sobre a frequência e a intensidade dos apoios educativos e terapêuticos tem em conta o caso concreto e é definido, nos termos da lei, no respectivo Programa Educativo Individual, elaborado pelos serviços especializados da escola com a participação dos pais ou encarregados de educação".
O número de crianças apoiadas pelos CRI subiu de 8940 em 2012/2013 para 16.876 no ano lectivo passado. O MEC nota que "preparou todos os procedimentos para garantir os apoios identificados para os alunos com NEE", mas não especifica qual o aumento do montante destinado ao financiamento. Neste aspecto, sublinha apenas "que ele contempla deslocações e que para este ano lectivo foi reforçado o valor para esse efeito".
O apoio mais especializado não é dado a todas as crianças com NEE que frequentam o ensino regular. Estas são muito mais: 78.763, segundo dados divulgados recentemente divulgados pela Direcção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência. Também neste caso tem havido protestos. O presidente da Associação Nacional de Docentes de Educação Especial, David Rodrigues, queixa-se de que o número de professores estabilizou nos 5760, apesar de o número de alunos com NEE ter aumentado 73,5% em cinco anos.
Na mesma linha, um estudo encomendado pelo Parlamento Europeu e realizado pelo Observatório da Deficiência e dos Direitos Humanos (ODDH) concluiu que Portugal tem feito progressos na protecção dos direitos das crianças com deficiência, mas que a implementação da legislação mantém-se problemática, principalmente na área da Educação, onde continuam a faltar os recursos adequados.
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terça-feira, 22 de setembro de 2015
Disturbing footage of John Lennon mocking disabled people leaves fans in...
L icône John Lennon, sanctifiée par ses millions de fans et sa fin en martyr de la célébrité vient d'être entachée. La cause : un extrait d'émission datant des années 60 où l'auteur-compositeur-chanteur et musicien se moquait des personnes handicapées.
Il aura donc fallu attendre cinq décennies pour que ce scandale éclate. En effet, c'est l'émission de Channel 4 It was alright in the 60's qui a exhumé des archives de la télé britannique ce bout de performance des Fab Four où Lennon se lâche cruellement.
Se gonflant la joue avec la langue, tapant des pieds et des mains de façon désordonnée, le fondateur des Beatles caricature un handicap mental et moteur.
De quoi déclencher une vague d'indignation sur les réseaux sociaux, Twitter en tête, où l'on peut lire des commentaires qualifiant la scène de "difficile à regarder"
. Tandis d'autres twittos estiment que "c'était alors un comportement acceptable"... Et que du chemin aurait été fait depuis. Peut-on rire de tout ? Etait-ce drôle, gratuitement méchant ou simplement malvenu ?
En France, voilà une quinzaine d'années, Patrick Timsit avait été poursuivi par le père d'un enfant atteint de trisomie pour sketch un dans lequel l'humoriste lançait : "Les mongoliens, c'est comme les crevettes, tout est bon sauf la tête". En janvier dernier, Timsit revenait sur cette affaire dans Le Parisien
ONDE É QUE NÓS JÁ OUVIMOS ISTO???
Militares húngaros com “luz verde” para disparar sobre migrantes.
Os Povos teem memória curta:
Hoje são os sírios que fogem da guerra civil e passam pela Hungria com esperança de chegar na Alemanha, Áustria ou na antiga Iugoslávia. Em 1956, eram os húngaros que faziam o mesmo trajeto. Na época, após levante popular contra o governo húngaro, controlado pela União Soviética, tropas soviéticas invadiram o país. O conflito deixou mais de 150 mil refugiados. Além dos vizinhos, outros países os receberam, como os EUA e o Brasil.
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Áustria, como os da foto 24 de outubro dEm 24 de outubro de 1956, a população húngara se revoltou contra o controle soviético no país. Em cia tropas da URSS invadiram a Hungria. O resultado foi centenas de milhares de refugiados tentando fugir para Iugoslávia e Áustria, como os da fotoe 1956, a população húngara se revoltou contra o controle soviético no país. Em consequência tropas da URSS invadiram a Hungria. O resultado foi centenas de milhares de refugiados tentando fugir para Iugoslávia e Áustria, como os da foto |
INCLUSÃO E ATITUDE
DESCRIÇÃO DA IMAGEM: a ilustração mostra uma árvore cujos galhos trazem mãos abertas de diferentes cores, em vez de folhas |
É preciso receber o aluno com deficiência ou algum transtorno de desenvolvimento ou aprendizado como se recebe os demais: acreditando verdadeiramente em sua capacidade. Olhando pra ele e enxergando que ele também está em constante crescimento e formação. É perceber que a turma não é formada por trinta alunos mais um aluno “de inclusão” e sim por trinta e um alunos diferentes entre si. Trinta e um alunos que aprendem de formas e ritmos diferentes. Trinta e um alunos que chegarão ao final do ano letivo com níveis de aprendizado distintos. É preciso saber enxergar a beleza da diversidade. Todos somos diferentes. Que bom!
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Em zoo, crianças cegas descobrem o mundo animal com as mãos
QSOCIAL EM
João Vitor Dornelas, 7 anos, não sabia dizer qual bicho gostou mais. "O sapo. Não, a tartaruga! Não, a cobra! Ela escorregou pela minha perna. Foi legal", relatou o menino ao final do Zoo Toque, programa especial do Zoológico de Brasília que proporciona a crianças com deficiência visual a oportunidade de descobrir o mundo animal pelas mãos.
"Conheço gato e cachorro, mas esses daqui [anfíbios e répteis] não”, contou Mirela Pereira, 10 anos, que perdeu a visão devido à Síndrome de Stevens-Johnson. "A tartaruga tem umas escamas, e o jabuti tem a pele riscada”, comparou. "A cobra é muito gelada. Todo mundo lá em casa vai saber", disse Vitor Paz Rodrigues da Cunha, 12 anos.
Zoológico de Brasília criou um programa especial para que crianças cegas pudessem conhecer com as mãos diversos animais. Os dedos ajudam a ter ideia da textura, do formato e da temperatura de animais “menos comuns”, como tartarugas, cobras e sapos.
Leia mais no Quem Inova, que traz reportagens da QSocial sobre projetos para melhorar o mundo.
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segunda-feira, 21 de setembro de 2015
Aula Teste de Libras acessível para cegos - Prof. Luiz Albérico Falcão
Publicado a 20/09/2015
Em 2004 recebi um desafio de uma jovem cega que queria se comunicar com a amigo surdo. Este vídeo é uma iniciativa pessoal de tornar a Libras acessível também para as pessoas com deficiência visual, com baixa visão e cegas.
sábado, 19 de setembro de 2015
Jorge Falcato - A MINHA INTERVENÇÃO ONTEM À NOITE Jantar comício...
Jorge Falcato - A MINHA INTERVENÇÃO ONTEM À NOITE
Jantar comício do Bloco de Esquerda - 18 de Setembro
Muita gente me perguntou porque tinha aceite o convite do Bloco de Esquerda.
Respondo-lhes que aceitei porque o Bloco de Esquerda já tinha mostrado, na sua actividade parlamentar, que não era indiferente à situação em vivem as pessoas com deficiência.
Mas, mais importante do que isso, que aceitei porque é uma oportunidade de tornar visíveis cidadãos considerados de segunda, que para muitos são invisíveis.
Os mais pobres dos pobres. Os que mais sofreram com as políticas de austeridade que nos impuseram. Que são segregados, excluídos e discriminados pela sociedade, apenas por serem diferentes.
Cidadãos a quem são negados direitos fundamentais....
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
Acessibilidade a edifcações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos - Norma Brasileira
Esta Norma estabelece critérios e parâmetros técnicos a serem observados quanto ao projeto,construção, instalação e adaptação do meio urbano e rural, e de edifcações às condições deacessibilidade.
No estabelecimento desses critérios e parâmetros técnicos foram consideradas diversas condições
de mobilidade e de percepção do ambiente, com ou sem a ajuda de aparelhos específcos, como
próteses, aparelhos de apoio, cadeiras de rodas, bengalas de rastreamento, sistemas assistivos
de audição ou qualquer outro que venha a complementar necessidades individuais.
Esta Norma visa proporcionar a utilização de maneira autônoma, independente e segura do ambiente,
edifcações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos à maior quantidade possível de pessoas,
independentemente de idade, estatura ou limitação de mobilidade ou percepção.
As áreas técnicas de serviço ou de acesso restrito, como casas de máquinas, barriletes, passagem
de uso técnico etc., não necessitam ser acessíveis.
As edifcações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais necessitam ser
acessíveis em suas áreas de uso comum. As unidades autônomas acessíveis são localizadas em rota
acessível.
NOTA Para serem considerados acessíveis, todos os espaços,
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Eleições Acessíveis – AR 2015
A CNE, com vista a promover a participação dos cidadãos portadores de deficiência na vida política e, em especial, na eleição da Assembleia da República que terá lugar no próximo dia 4 de outubro, desencadeou uma parceria com o Instituto Nacional para a Reabilitação (INR, I.P.), bem como um conjunto de organizações não governamentais representativas das várias áreas da deficiência (motora, auditiva, visual, intelectual).
Nesse âmbito, produziram-se os seguintes materiais:
- Folheto informativo - Eleição Assembleia da República 2015 - Cidadãos portadores de deficiência
- Vídeo informativo em Língua Gestual Portuguesa, com locução e legendagemAceda ao video aqui
Sugestões ou comentários podem ser enviados para o endereço eletrónico de uma das entidades a seguir indicadas:
CNE
Comissão Nacional de Eleições
INR, I.P.
Instituto Nacional para a Reabilitação I.P.
ACAPO
Associação dos Cegos e Amblíopes de Portugal
FENACERCI
Federação Nacional de Cooperativas de Solidariedade Social
FPAS
Federação Portuguesa das Associações de Surdos
HUMANITAS
Federação Portuguesa para a Deficiência Mental
AUDIOGUIAS EM MUSEUS: TECNOLOGIA ATRAI MAIS VISITANTES
Pesquisadora da Escola Superior de Educação de Bragança estudou a utilização de audioguias em museus portugueses. Poucos os usam, outros usam-nos, mas mal. A acessibilidade a vários públicos tem muitas falhas. A investigação é pioneira e tem aplicação prática que traria vantagens a várias instituições.
"Longe da vista, perto da imaginação" – Análise de Audioguias em Museus Portugueses, é um estudo realizado por Cláudia Martins, docente da Escola Superior de Bragança (ESE) do IPB para conhecer a utilização destes pequenos aparelhos eletrónicos portáteis que permitem fazer visitas personalizadas a instituições, em diversas línguas, com múltiplas descrições. Uma experiência auditiva que pode transportar ao passado, reforçar o presente ou antecipar o futuro.
Trata-se de um trabalho na área da Tradução Audiovisual, soluções de acessibilidade de tradução audiovisual, que é a audiodescrição. Pode resumir-se como uma técnica narrativa e descritiva que se desenvolveu mais nos aspectos relacionados com o cinema e que foi transportada para outros setores, como os museus. Os audioguias são ferramentas ou tecnologias que permitem veicular a audiodescrição.
Estudos de caso
A investigadora partiu de uma base teórica, mas assentou a sua tese em estudos de caso, numa aplicação prática, realizando um levantamento das ferramentas eletrónicas usadas nos museus portugueses, cujos textos também analisou. Este é um dos raros estudos realizados em Portugal sobre este assunto, o último datava de 2010 e debruçava-se apenas sobre quatro casos. O da investigadora da ESE abrangeu 20 instituições. Concluiu que existem 83 audioguias, parte dos quais – 29 são só para excursões turísticas – e outros 54 audioguias em museus, num conjunto de 354 instituições referenciadas no país pelo INE, ainda que existam entre mil a mil e cem. Os audioguias podem ser aqui vistos como uma espécie de barómetro da acessibilidade. "Para além das visitas que fiz às instituições, também analisei os textos dos audioguias", revelou Cláudia Martins.
O Museu do Abade de Baçal, em Bragança, foi um dos visitados por Cláudia Martins. O diagnóstico, após a aplicação de um questionário, que não abrange vários parâmetros, como a acessibilidade emocional, não é favorável, ainda que esteja em evolução. "Tinha algumas falhas e não tinha condições gerais de acessibilidade, mas tem melhorado. Já dispõe de um tablet, que vem colmatar algumas críticas, sobretudo de estrangeiros, como a falta de informação noutros idiomas. Contudo tem falhas na questão dos textos, alguns são incoerentes e descritivos. Por outro lado, nem toda a gente sabe mexer neste tipo de tecnologia. Também utiliza uma voz sintetizada, o que causa estranhamento e consequente afastamento do seu uso", referiu. A humanização dos textos é fundamental. “Uma voz simpática, várias em diálogo, contar a história de forma apelativa que nos toque, são estratégias mais sugestivas”, sublinhou a docente.
"Com este estudo se demonstra também o grau de acessibilidade das instituições, pois é uma espécie de questionário de avaliação, “muito negativo", garante.
Outra grande mais-valia desta tese é que mostra a realidade e a situação dos museus em Portugal. Após a análise feita aos museus a conclusão não é animadora. "Há uma imensa falta de investimento na área da acessibilidade. Verifica-se um grande investimento na acessibilidade física, como nas rampas, casas de banho, mas esquecem a outra parte, que é algo transversal. Os audioguias em museus não tem de ser só para estrangeiros, podiam ser direcionados para invisuais ou pessoas com baixa visão, mas também para pessoas com menos experiência em museus, idosos, emigrantes, pessoas com dificuldades cognitivas ou sensoriais", indicou. Os audioguias podem ter vantagens para uma boa parte do público. "Em diversas ocasiões, quando nas instituições eu solicitava um audioguia perguntavam- me para que o queria se era portuguesa?", frisou a pesquisadora.
Ainda são poucos audioguias em museus
Os únicos museus que disponibilizam audioguias para cegos ou pessoas com baixa visão são o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e o Museu Nacional do Azulejo, ambos com projetos realizados por Josélia Neves, que orientou a investigação de Cláudia Martins. "Todos os outros têm audioguias de uma natureza muito erudita. Não servem todos os públicos, seja ao nível da sensibilidade sensorial, seja de acessibilidade de informação. São muito fechados, muito intelectuais, com textos muito herméticos e muito opacos", descreveu a docente. As instituições que investem nestes recursos normalmente fazem-no porque têm muitos visitantes estrangeiros. Podem ainda ser uma alternativa a visitas guiadas, por serem instrumentos de mediação, e uma outra resposta às tradicionais legendas ou informação escrita, mas não têm que ser a única forma disponível.
Debruçou-se ainda sobre a linguagem, se é técnica ou não, se fazem uso de música, vozes reais e outros parâmetros. "Tudo isto bem conjugado pode ser vantajoso. Mas o paradigma de audioguias em museus que temos é muito fechado e extremamente erudito. Acabam por ser a reprodução", notou. "Muitos potenciais visitantes “não sentem esta acessibilidade geral", acrescentou.
A tese já foi considerada um marco nesta área e haveria vantagens em ser avaliada pelos responsáveis pelas instituições de modo a ser aplicada. Tanto mais que não existia um estudo tão completo a nível nacional sobre o assunto, pelo menos de um modo tão exaustivo.
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