domingo, 1 de março de 2015

10 razões para praticar a inclusão

10 razões para praticar a inclusão
Texto adaptado de pessoacomdeficiencia.sp.gov.br
A inclusão de pessoas com deficiência no trabalho não é uma novidade: a lei que estabelece as cotas e o seu cumprimento obrigatório existe desde 1991. Contudo, o número de pessoas com deficiência que trabalham em empregos formais ainda é menor que o esperado, mesmo com o trabalho de qualidade realizado por muitas empresas na adoção de diversas formas de inclusão desses profissionais.
Um dos obstáculos para que esse processo ganhe velocidade é a falsa percepção de que a inclusão gera dificuldades e acarreta custos elevados para as organizações. Dados e fatos contradizem esses mitos.
Mas, afinal, por que incluir pessoas com deficiência nas empresas? O que se ganha com isso? Quais são as principais oportunidades abertas com essa prática?
Para algumas empresas trata-se apenas do cumprimento de um requisito legal, que evita o pagamento de multas aplicadas em fiscalizações do Ministério do Trabalho. Dados e fatos demonstram, porém, que essa visão é equivocada, pois ignora as reais oportunidades de negócio que se abrem quando pessoas com deficiência são incluídas.
Saiba a importância da inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho acessando uma publicação promovida pelo Governo do Estado de São Paulo e pela PwC Brasil sobre este assunto:Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho.

10 razões para praticar a inclusão

Mercado

1 – Atração de consumidores: Atentos à atuação socialmente responsável das empresas, consumidores valorizam cada vez mais as práticas de responsabilidade social corporativa. Pesquisa do Instituto Akatu mostra que a dimensão de responsabilidade social mais valorizada pelos consumidores é a promoção da diversidade e da equidade.
2 – Ethical Sourcing: Empresas de grande porte, principalmente multinacionais, exigem fornecedores que comprovem ser socialmente responsáveis.
3 – Reputação da marca: Em pesquisa da Hill & Knowlton citada pelo Instituto Ethos, 72% dos executivos entrevistados reconheciam a importância da responsabilidade social para a reputação da empresa no mercado.
4 – Mercado consumidor ainda não explorado e enorme perda econômica: Em 2010, quase 11 milhões de brasileiros com deficiência em idade economicamente ativa estavam desocupados. Quando estiverem trabalhando, serão 11 milhões de novos consumidores. Além disso, estudos da OIT revelam que um país pode ter uma perda econômica de até 7% do PIB devido à exclusão das pessoas com deficiência do mercado de trabalho.
5 – Atração de investidores: Existem fundos restritos a empresas socialmente responsáveis, como o Fundo Ethical e o ISE da Bovespa, com atraente desempenho no mercado.

Talentos

6 – Um novo contingente de trabalhadores: O mercado reclama do “apagão” de profissionais qualificados, mas ignora um segmento da força de trabalho cujos integrantes contam, em grande parte, com ensino superior e médio.
7 – Atração de talentos das novas gerações: Pesquisas realizadas pela PwC indicam que profissionais mais jovens (Geração Y), quando procuram um novo empregador, valorizam os projetos sociais das empresas, o que inclui ações voltadas para a diversidade e a inclusão de pessoas com deficiência.
8 – Impacto no clima e cultura organizacional: Um ambiente de trabalho que valorize a diversidade tende a promover benefícios que atingem também outros grupos, o que favorece a retenção de talentos. Uma empresa na Carolina do Norte, EUA, relatou que o impacto da contratação de pessoas com deficiência foi tão positivo no clima da organização que as taxas de atraso, abstenção e abandono do trabalho despencaram, e a produtividade aumentou de 60-70% para 85-95%.
9 – Maior grau de inovação: Equipes com pessoas diversas conseguem proporcionar mais inovação por incorporarem diferentes perspectivas, experiências e visões de mundo.

Requerimento legal

10 – É lei: O não cumprimento da legislação, além de acarretar o pagamento de multas, compromete a imagem da empresa junto a outras instituições, seus próprios funcionários e a sociedade.


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