sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Se não podemos votar somos excluídos...porque não tomamos parte nas decisões políticas...(VOZ DE UM DOS ENTREVISTADOS)

VIDEO. Une bande dessinée pour faciliter le vote des déficients intellectuels


Une association propose d'équiper les bureaux de vote de vignettes explicatives simples pour permettre à tous les citoyens d'exercer leur droit.

Les 23 et 30 mars prochains, les élections municipales concerneront l'ensemble des citoyens français, y compris les déficients intellectuels. Car depuis 2007, sauf si une décision de justice l'en empêche, tout déficient mental majeur a le droit de voter. Une association implantée dans le Nord, baptisée Nous aussi, propose ainsi de faciliter cette participation en installant dans les bureaux de vote une bande dessinée explicative.
Chacune des vignettes représentant les différentes phases du vote ont été réalisées avec l'assistance de déficients intellectuels, afin de s'assurer de leur bonne compréhension. De la même façon, Nous aussi organise des simulations de vote afin d'habituer les personnes handicapées mentales à la pratique du vote. L'association a par ailleurs soumis son initiative au ministère de l'Intérieur afin que ces pancartes soient affichées dans les 400 000 bureaux de vote du pays.
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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Vida Independente: Movimento (d)Eficientes Indignados reúne com o Governo

Vamos ter uma reunião na Secretaria de Estado da Solidariedade e Segurança Social nesta quinta-feira. Entretanto, sai esta notícia no Jornal Correio da Manhã: "Deficientes com apoios para ganharem autonomia.



Ação arranca no próximo mês na região Norte e representa um investimento de 400 mil euros.

No próximo mês arrancam os cursos de assistentes para pessoas com deficiência. Com a duração de um ano, esta formação tem início na região Norte e em junho é alargada às regiões do Centro e Alentejo.

O objetivo desta ação é criar junto das pessoas com deficiência mecanismos que promovam a sua autonomia e vida independente. Este curso representa um encargo de 441 mil euros para o Ministério da Solidariedade e da Segurança Social. A formação visa preparar 160 profissionais no Norte, 100 no Centro e 40 no Alentejo. O projeto-piloto é promovido pela União das Misericórdias Portuguesas e pelo Instituto do Emprego e da Formação Profissional.

Este ano será também criada um rede a nível nacional de serviços de ajuda e apoio aos pais de crianças com paralisia cerebral grave, com idades até aos seis anos. "A ação visa diminuir a sobrecarga física e emocional dos cuidadores, em particular das mães", define o programa a que o CM teve acesso. A instalação da rede irá abranger 150 famílias que, no seu conjunto, congregam cerca de 600 pessoas. O custo desta ação representa um investimento de 974 mil euros."


 Ainda segundo o Movimento (d)Eficientes Indignados a reunião desta quinta.feira, dia 27/02/2014 é precisamente sobre Vida Independente. Implementação de um projecto piloto e início do processo de redacção de uma Lei sobre Autonomia Pessoal/Vida independente. 
Avisamos já o Sr. Secretário de Estado Agostinho Branquinho que a Vida Independente é tomar a nossa vida nas nossas mãos. Significa pagamentos directos para contratarmos os nossos assistentes pessoais, com a formação que acharmos necessária e escolhidos por nós. 
Não queremos um serviço da Santa Casa, até porque já conhecemos os serviços de apoio domiciliário existentes.


segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Doença semelhante à poliomielite assusta a Califórnia - Opinião e Notícia

Doença semelhante à poliomielite assusta a Califórnia - Opinião e Notícia

Uma doença desconhecida, que tem sintomas semelhantes aos da poliomielite, já afetou 25 crianças na Califórnia, nos EUA.
As vítimas ficaram com membros paralisados e o prognóstico não é bom. A doença foi identificada no decorrer de um ano. Todas as crianças afetadas, com idades entre 2 e 16 anos, sofreram paralisia nos braços ou nas pernas e algumas também tiveram problemas respiratórios.
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Todas as crianças tinham sido vacinadas contra a poliomielite, que já deixou até 20 mil pessoas paralisadas por ano nos EUA até a introdução da vacina, em 1995.
Em entrevista ao USA Today, Keith Van Haren, do Lucile Packard Children’s Hospital, disse que o melhor cenário é a paralisia de um membro, e o pior é a paralisia de todos os quatro membros, incluindo ainda insuficiência respiratória. “É como a velha pólio”, ressaltou.
O primeiro caso foi registrado em 2012, quando Sofia Jarvis, então com 2 anos, foi internada com problemas respiratórios. Os primeiros sintomas foram chiado e vômito. A menina passou quatro dias no hospital após ser diagnosticada com asma e recebeu alta.
Em uma consulta de revisão 24 horas depois, percebeu-se que a menina não estava mexendo o braço esquerdo. Neurologistas, no entanto, não descobriram a causa da paralisia.
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Une main artificielle redonne à un amputé le sens du toucher


La réalité peut rejoindre la fiction et même la dépasser quand il s'agit de pallier le handicap. Des chercheurs suisses, allemands et italiens viennent de greffer à Dennis Sørensen, un Danois de 36 ans, une main artificielle expérimentale. Non seulement elle permet à cet homme amputé à la suite d'une explosion de saisir mais aussi de recouvrer le sens du toucher. Une prothèse capable de restituer la fonction d'un membre mais aussi ses sensations : une première !
L'équipe de Silvestro Micera, de l'École polytechnique fédérale de Lausanne (EPFL) en Suisse, a mis au point cette prothèse munie de capteurs capables de réagir à la tension de tendons artificiels, alors que des chirurgiens et neurologues de l'hôpital Gemelli de Rome ont réalisé sa "greffe".

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Cientistas desenvolvem anel que permite a cegos a leitura

No mundo dos kindles e tablets, deficientes visuais estão em desvantagem. Mas uma nova ferramenta, ainda em fase de protótipo, permite ao usuário digitalizar uma linha de texto com o dedo e em seguida ouvir o áudio das frases reconhecidas.

A engenhoca foi desenvolvida pelo grupo Fluid Interfaces (Interfaces Fluidas), do Laboratório de Mídia do Instituto de Tecnolpgia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês).

A ferramenta lê em voz alta qualquer texto que o usuário percorre com a ponta do dedo. Logo, as pessoas cegas terão como obter informações de qualquer texto impresso ou mesno da tela de tablets na ponta dos dedos.


O protótipo é chamadoFingerReader e também fornece feedback de movimento na forma de pequenas vibrações para se certificar de que o usuário não se desviou do texto.

Fonte: Portal A TARDE e Portal Inclusão

Finalmente uma marca decidiu parar de criar brinquedos só para meninas ou só para meninos


Encontramos estereótipos em quase todas as esferas da vida e a distinção por gênero sexual é um dos casos mais evidentes. Mas por que obrigar as crianças a pensar do mesmo jeito? TOP-TOY é a maior cadeia de brinquedos do norte da Europa e quis acabar com as divisões, criando catálogos de gênero neutro, sem sugerir que certos brinquedos são somente para meninos ou meninas.
Os brinquedos, na verdade, são os mesmos – o que a TOP-TOY quer é que as crianças possam decidir com quais deles querem brincar. Se uma menina quer construir uma ponte para fazer corridas de carro, por que não? E se um menino quiser dar o leite para um bebê ou passar a ferro e tratar do jantar?
“Queremos que nossos catálogos reflitam a verdadeira forma de brincar de meninos e meninas, e não que apresentem uma visão estereotipada deles. Se tanto as meninas como os meninos na Suécia gostam de se divertir com uma cozinha de brinquedo, então queremos refletir esse padrão”, afirma o diretor de Marketing da TOP-TOY, Thomas Meng. A maioria dos pais reagiu com agrado, notando que todas as crianças ficam empolgadas com um novo brinquedo, independente do que ele seja.
Além da importante mensagem social, os catálogos da TOP-TOY são visualmente atrativos. Veja alguns dos que selecionamos:

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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Tribunal sem acessos obriga a realizar juntas médicas na rua


Palácio da Justiça de Fafe não é acessível a pessoas com limitações físicas. Avaliação ordenada pelo Tribunal a tetraplégico decorreu na via pública, em frente ao edifício.

Um cidadão tetraplégico foi alvo de uma perícia médica, ordenada pelo Tribunal de Fafe, em plena via pública e à vista de todos. Tudo porque o Palácio da Justiça não é acessível a pessoas com limitações físicas.


O Palácio da Justiça de Fafe já tem sido palco de situações similares. Ainda no ano passado, em março, o jovem Delfim Sepúlveda, condenado a uma cadeira de rodas desde 2000 devido a um acidente, foi ouvido à porta do edifício devido à falta de acessibilidade. Na altura, Delfim Sepúlveda explicava que o caso não era virgem. "Até para casar aqui no Registo Civil tive de ir ao colo".

Fonte: JN

Câmara define cem acções para tornar Lisboa acessível aos que não são super-heróis




O vereador dos Direitos Sociais reconhece que o Plano de Acessibilidade Pedonal não vai produzir um milagre, mas garante que daqui a quatro anos a cidade será mais acessível.

O Plano de Acessibilidade Pedonal de Lisboa, que aguarda aprovação pela Assembleia Municipal, prevê a concretização, até 2017, de um total de cem acções. O vereador dos Direitos Sociais admite que essas acções “não vão transformar a cidade que se construiu ao longo de séculos” nem produzir “o milagre da transformação para a acessibilidade plena”, mas acredita que “no fim teremos todos uma cidade mais acessível”.
Na sexta-feira, o vereador apresentou o plano, que foi aprovado pela câmara em Dezembro de 2013, aos deputados da Comissão dos Direitos e Cidadania da Assembleia Municipal de Lisboa. Na sua exposição, João Afonso defendeu que “permitir que as pessoas usufruam da cidade com liberdade e segurança é o maior direito que lhes podemos dar”.
“Este não é um plano de eruditos feito à secretária”, afirmou, sublinhando que o plano em causa, que tem cinco volumes e mais de 800 páginas, tem uma grande ligação à realidade. “É uma política estratégica para a cidade”, resumiu, explicando que o documento integra “um conjunto de orientações para serem implementadas pelos serviços da câmara e que se expandem para a actuação das juntas de freguesia”.
Entre as cem acções que o município quer concretizar nos próximos quatro anos estão ferramentas de trabalho (como a elaboração de um guia de soluções para a eliminação de barreiras na via pública), investigações (como a realização de um inquérito a peões sobre a sua satisfação com a rede pedonal), projectos-piloto (como a adaptação das passagens de peões nos cruzamentos da Avenida 5 de Outubro), obras (como intervenções em passagens desniveladas), outros procedimentos (como o reforço dos meios de combate ao estacionamento ilegal) e acções de informação e sensibilização pública (como a sensibilização dos agentes turísticos para a oportunidade económica do turismo acessível).
Aquilo que está previsto é que em cada ano seja aprovado um plano de execução, envolvendo os diferentes serviços municipais, cuja concretização será depois avaliada num relatório. Ambos os documentos serão apreciados em reuniões públicas da Câmara de Lisboa, permitindo o seu escrutínio por todos
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Assembleia Municipal de Lisboa aprova Plano de Acessibilidade Pedonal




AAssembleia Municipal (AM) de Lisboa aprovou nesta terça-feira à tarde, por unanimidade, o Plano de Acessibilidade Pedonal, que visa facilitar a mobilidade na capital eliminando barreiras arquitectónicas até 2017.
Afirmando que este plano é uma "prioridade política do executivo", o vereador dos Direitos Sociais, João Afonso, frisou que o objectivo é tornar Lisboa numa "cidade para todas as pessoas, de todas as idades, com e sem deficiência, com mais e menos condições para andar a pé".
O vereador rejeitou ainda a ideia de que o plano pretenda substituir toda a calçada portuguesa, afirmando que irão ser usados em alguns locais "pavimentos menos perigosos". "Seremos os primeiros a defender uma boa calçada à portuguesa", disse.
Do lado dos deputados, todos se mostraram a favor do plano, tendo alguns sugerido algumas melhorias ao projecto, como a deputada Ana Páscoa, do PCP, que se mostrou preocupada com o relatório de execução orçamental, considerando que este é "muito reduzido".
Considerando que o principal defeito do plano foi "não ter vindo mais cedo", João Pereira, do PSD, recomendou ainda a "alteração em sede de PDM da classificação de algumas vias, da temporização dos semáforos verdes dos peões e a salvaguarda do canal de circulação pedonal".
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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Peça infantil "O som das cores" leva arte do teatro a deficientes visuais

O espetáculo infantil O som das cores, da Catibrum Teatro de Bonecos, pode até não ser novidade na cena de Belo Horizonte, mas o recurso que a companhia adotou nesta temporada da Campanha de Popularização do Teatro traz uma inovação importante. Até dia 23, a peça, que conta a história de uma adolescente cega, contará com o recurso da audiodescrição em todas as sessões. 

Funciona assim: ao entrar no teatro, cada cego recebe um kit com fone e caixinha receptora. Nos bastidores, a audiodescritora Flávia Durães narra tudo o que se passa em cena. “Audiodescrição é um campo de conhecimento que transita pela tradução. Procura-se traduzir a imagem em palavras”, explica o educador Flávio Oliveira, consultor do espetáculo. 

Portador de deficiência visual, Oliveira acompanhou de perto o processo de criação de O som das cores. Adotar o recurso foi ideia dele, que cuidou também de elaborar o roteiro e ensaiou com Flávia Durães. “O desafio é manter a emoção do espetáculo”, conta ela. Apesar de ter o roteiro em mãos, é preciso ficar atenta, pois a audiodescrição deve incorporar as improvisações dos atores. 

A dramaturgia de O som das cores é assinada por Lelo Silva a partir do poema “O cego”, de Rainer Maria Rilke e do livro homônimo ao espetáculo, do autor taiwanês Jimmy Lia. Para o diretor, é uma das montagens mais consistentes da Catibrum. “Ela contou com envolvimento tão grande de tanta gente que resultou numa coisa grandiosa”, comenta Lelo. A trilha sonora foi composta pela banda Graveola e o Lixo Polifônico. 

“É espetacular perceber como as pessoas com deficiência visual podem ter acesso ao teatro, emocionando-se com o que ocorre em cena”, explica Flávio Oliveira. Apesar de pouco empregada, a audiodescrição tem atraído interesse no Brasil, afirma Flávia Durães. É o primeiro passo para a democratização do acesso à cultura. 

O cego

Ele caminha e interrompe a cidade,
que não existe em sua cela escura,
como uma escura rachadura
numa taça atravessa a claridade.

Sombras das coisas, como numa folha,
nele se riscam sem que ele as acolha:
só sensações de tato, como sondas,
captam o mundo em diminutas ondas:

serenidade; resistência – 
como se à espera de escolher alguém, atento,
ele soergue, quase em reverência,
a mão, como num casamento.

Poema de Rainer Maria Rilke

O SOM DAS CORES
Com Cia. Catibrum Teatro de Bonecos. Hoje e amanhã, às 16h. Funarte MG. Rua Januária, 68, Floresta, Belo Horizonte. Ingressos: R$ 8 (postos do Sinparc), R$ 20 (inteira/bilheteria) e R$ 10 (meia-entrada).

Fonte: site do Jornal Estado de Minas por Carolina Braga.

Cadeirante desfila no NY Fashion Week

Danielle durante o desfile no NY Fashion Week, na última semana
Foto retirada do Instagram de Danielle Sheypuk

Pela primeira vez, o New York Fashion Week, um dos principais eventos de moda do mundo, teve uma modelo cadeirante desfilando em sua passarela.

A psicóloga Danielle Sheypuk, que é usuária de cadeira de rodas desde os dois anos de idade, em decorrência de uma distrofia muscular, fez sua estreia nas passarelas, no desfile de Carrie Hammer, na última semana.
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Pessoas com deficiência de Barueri participam do Carnaval de SP



Jovens com deficiência física, desfilam em suas cadeiras de rodas durante ensaio no Sambódromo do Anhembi
Foto: Divulgação
A Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de Barueri firmou parceria com a Escola de Samba X-9 Paulistana, e neste Carnaval as pessoas com deficiência da cidade terão uma ala exclusiva com o tema Inclusão, no desfile.

No sábado, 1º/2, o grupo organizado pela Secretaria participou do primeiro ensaio técnico da escola e pôde sentir a emoção e a energia que é transmitida ao entrar no Sambódromo do Anhembi. 
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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

UM LIVRO POR SEMANA: Ebooks contam detalhes da vida com uma filha autista

Capa do livro, onde se vê duas mãos e borboletas voando
“Marcela, uma lição de vida” e “Transformação, a dor do crescimento”, de Myrza Nebó e Jambor, chegam às plataformas digitais.
Basta um smartphone, tablet ou até mesmo o próprio computador para embarcar na leitura dos livros “Marcela, uma lição de vida” e “Transformação, a dor do crescimento”, lançados recentemente pela Editora Diálogos.
Mãe da menina Marcela, Myrza Nebó e Jambor se baseia em sua história de vida e nos brinda com dois livros que demonstram os diversos caminhos desbravados ao criar uma criança com necessidades especiais.
O primeiro livro de Myrza – “Marcela, uma lição de vida” – descreve com detalhes os sentimentos e as preocupações que surgiram desde os primeiros dias de gravidez, passando por etapas cruciais, como o reconhecimento de que Marcela tinha algo de especial e, também, a decisão de procurar profissionais que pudessem auxiliar a criança em seu desenvolvimento.
Repleta de conquistas, Marcela chega à adolescência e junto com essa etapa surgem novas preocupações e situações que Myrza e outras mães vivenciaram. Com um relato claro e humano, “Transformação, a dor do crescimento” aborda, entre outras questões, as mudanças que uma família enfrenta para fornecer a atenção necessária aos filhos com necessidades especiais, tocando também em assuntos que ainda levantam discussões enormes, como a integração de pessoas com deficiência em escolas regulares.
A versão digital dos livros escritos por Myrza estão disponíveis nas plataformas Kindle e Kobo e podem ser adquiridos por meio dos aplicativos disponibilizados por essas plataformas ou nos próprios leitores de livros digitais comercializados pela Amazon ou Livraria Cultura.
Confira preços e detalhes dos livros, assim como o arquivo de amostra de cada volume, nos links a seguir.

dEficientes.indignados informa...

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

Dilma sanciona lei que dá prioridade na adoção de crianças com deficiência


A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que dá prioridade de tramitação na adoção de crianças e adolescentes com deficiência ou doença crônica. O ato foi publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

Agora, o Estatuto da Criança e do Adolescente passa a vigorar acrescido com o seguinte trecho: “terão prioridade de tramitação os processos de adoção em que o adotando for criança ou adolescente com deficiência ou com doença crônica.”

O projeto foi aprovado em dezembro do ano passado no Senado. A autora da proposta, a deputada Nilda Gondim (PMDB-PB), justificou que a medida vai acelerar o processos de adoção dessas crianças e adolescentes, mas manterá os critérios estabelecidos em lei. Ela disse que a intenção não é pular etapas ou afrouxar procedimentos.

O relator do projeto na Comissão de Direitos Humanos do Senado, senador Paulo Paim (PT-RS), disse que as crianças com deficiência ou com doenças crônicas representam cerca de 10% das oitenta mil crianças que estão em abrigos à espera de adoção. 

Fonte: Jornal O Globo.

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

BRASI: Pessoas com Deficiência terão 13 mil Vagas em Cursos do SENAI

03
FEV
2014



Pessoas com Deficiência terão 13 mil Vagas em Cursos do SENAI

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) vai oferecer 13,7 mil vagas em cursos de formação inicial e continuada ou em cursos técnicos de nível médio para pessoas com deficiência. Os cursos são gratuitos e integram o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). 

Além da matrícula e das mensalidades gratuitas, o Pronatec oferece aos estudantes transporte, alimentação e material didático.

Os interessados podem se inscrever pela internet na página pronatec.mec.gov.br, onde está a lista das opções disponíveis, ou procurar instituições como os Centro de Referência de Assistência Social (Cras), as secretarias municipais de direitos humanos e as agências do Sistema Nacional de Emprego (Sine), responsáveis por encaminhar os pedidos de matrículas para o SENAI. Quem for estudante do ensino médio de escolas públicas deve procurar a secretaria das escolas.

De janeiro até agora, já foram realizadas cerca de 1,3 mil matrículas em cursos como costureiro industrial, padeiro/confeiteiro, operador de computador, eletricista industrial, entre outros, oferecidos nos 26 estados e no Distrito Federal. As aulas – em turmas inclusivas, das quais participam estudantes com deficiência e os outros alunos – contam com professores qualificados para lidar com diversos tipos de deficiência, além de material didático adequado à situação de cada estudante.








Inclusão Diferente: Pessoas com Deficiência terão 13 mil Vagas em Curs...: O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) vai oferecer 13,7 mil vagas em cursos de formação inicial e continuada ou em cursos t...

VIVA A INVESTIGAÇÃO PORTUGUESA - Uma cadeira de rodas made in Portugal que se move com um piscar de olhos


Basta um piscar de olhos para fazer movimentar esta cadeira de rodas. Ou inclinar a cabeça. O dispositivo é inovador e adapta-se à capacidade de comunicação de cada utilizador. O projecto é português, fruto de uma parceria que envolve várias instituições científicas e de ensino superior, coordenada pelo Inesc-Tec (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores). O protótipo foi apresentado durante o primeiro dia aberto dedicado à saúde no laboratório do Porto, esperando assim cativar empresas interessadas em fazê-lo chegar ao mercado.
Esta cadeira de rodas destina-se a pessoas com paralisia cerebral, ou que tenham sofrido as consequências de um acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo. Na prática, adapta-se a utilizadores com diferentes tipos de problemas de saúde. “Cada pessoa poderá ter a sua forma de comunicar com a cadeira”, explica o investigador do Inesc Luís Paulo Reis, que coordenou a investigação que esteve na base deste protótipo.
Os movimentos do dispositivo podem ser regulados por um joystick, como nas cada vez mais comuns cadeiras de rodas elétricas, mas também através de um interface multimodal, que se adapta a cada um. É por isso que o sistema é capaz de responder a comandos de voz, movimentos de cabeça ou expressões faciais simples, como um piscar de olhos, que depois se combinam numa linguagem adequada ao seu utilizador.
O dispositivo está pronto e foi apresentado no final de Janeiro, fruto de seis anos de trabalho no Inesc e de uma parceria alargada, que envolveu também as universidades do Porto, de Aveiro e do Minho e a Escola Superior de Tecnologia de Saúde do Instituto Politécnico do Porto, bem como a Associação do Porto de Paralisia Cerebral, que foi o parceiro de testes da cadeira de rodas.
Para trás, tinham ficado os primeiros trabalhos de vários destes investigadores numa área aparentemente recreativa: alguns dos investigadores do Inesc que estão na base desta inovação foram responsáveis por uma equipa de futebol robótico, que durante vários anos conquistou várias competições a nível internacional. “Ganhámos quatro campeonatos do mundo e dez da europa”, diz sorridente Luís Paulo Reis, acrescentando de seguida: “Depois, pudemos colocar este tipo de experiência ao serviço dos cidadãos num projecto socialmente mais útil.”
A cadeira de rodas inteligente, como é apresentada, é já um protótipo final, completamente testado, que permite construir o dispositivo à escala industrial. O que falta agora são os investidores. “Não existe mercado em Portugal”, avalia Luís Paulo Reis, pelo que não tem havido empresas interessadas em produzir esta inovação. A solução da equipa do Inesc passa por apontar para fora do país, criando um projecto europeu ou luso-brasileiro que permita fazer chegar o produto ao mercado.
Este é um problema comum aos vários protótipos e tecnologias divulgados no primeiro dia aberto dedicado à saúde no Inesc. O instituto, que faz parte da rede de laboratórios associados desde 2002, mostrou publicamente 34 projectos, fruto de investigações feitas nos últimos cinco a seis anos, de modo a “sinalizar” a sua “disponibilidade para mais colaborações”, quer com outros parceiros do mundo científico quer com a sociedade civil e as empresas, afirma o director Vladimiro Miranda.
“Esta é uma feira para comprar parcerias”, sintetiza o mesmo responsável. A dificuldade é o facto de Portugal ter “um mercado exíguo” que não tem dimensão suficiente para viabilizar muitos destes projectos e a ausência de parceiros industriais “com o músculo adequado” para poder produzir alguns destes dispositivos. A solução encontrada é procurar empresas fora do país, até porque muitas vezes é a entrada em mercados internacionais que viabiliza o sucesso posterior no mercado português, conta Vladimiro Miranda.
Estas dificuldades não alteram a estratégia do Inesc, que quer fazer da área da saúde a sua nova aposta, depois da energia ou das ciências da computação. Para isso, o laboratório criou nos últimos meses uma nova unidade de investigação para preparar o seu “ataque” a este mercado. O Ciber – Center for Biomedical Engineering Research (Centro para a Investigação em Engenharia Biomédica) foi criado com o objectivo de concentrar o esforço do laboratório do Porto neste sector. O Ciber acolheu também um grupo de investigadores que até agora trabalhou noutro laboratório ligado à Universidade do Porto, no Instituto de Engenharia Biomédica (Ineb), que vieram acrescentar “conhecimento de mercado” por via do seu trabalho anterior nesta área, acredita Vladimiro Miranda.