...Revoltada com a insensibilidade demonstrada por responsáveis da tutela, esta mãe fez-se acompanhar para uma reunião na Direcção Regional de Educação do Alentejo, em Évora, do filho e da intérprete e foi esta que procurou explicar à funcionária que a recebeu, através dos movimentos das mãos, o que pretendia. “Mas eu não percebo nada” reagiu a interlocutora. “É precisamente esse tipo de resposta que o meu filho me dá quando chega a casa depois das aulas. Não percebe nada do que lá é dito”, conta a mãe.
O protesto dos alunos não foi em vão. Uma hora depois, Ilda Santos foi informada para se deslocar a Évora aos serviços da direcção regional para uma reunião, ainda esta tarde, com um dos seus responsáveis que se comprometeu a reanalisar o problema.
A concentração dos alunos foi desmobilizada e estes regressaram às aulas com a promessa de voltarem ao protesto se o ministério não enviar mais um intérprete de língua gestual portuguesa como tinha sido “atempadamente” pedido pelos responsáveis do Agrupamento de Escolas nº1 de Beja.
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