quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Estudo da Deco revela famílias ansiosas e a viver em “pobreza real” PÚBLICO e LUSA 30/10/2013

Uma das consequências de situações financeiras dramáticas é a perda da casa e do carro por impossibilidade de pagamento, mas também o abandono escolar ou o impedimento de prosseguir um curso superior. Por causa das dívidas, há famílias a confrontarem-se com bens confiscados, contas bancárias canceladas e ainda o salário parcialmente penhorado. “Os momentos de maior sufoco financeiro atingem de forma mais aguda as famílias monoparentais, com membros que padecem de doenças crónicas ou deficiência, e os agregados numerosos”, adianta.
Por essa razão, defende a Deco, “as autoridades deveriam dedicar uma atenção redobrada no apoio a estas famílias”.
ver texto integral aqui


PARABENS À CIMAL ( Comunidade Intermunicipal Alentejo Litoral)

projeto_rampa
Presentemente, a CIMAL adjudicou a elaboração do Plano Intermunicipal de Promoção da Acessibilidade. Este Plano consiste na elaboração de um diagnóstico das debilidades ao nível da Acessibilidade e Mobilidade para Todos, incorporando o espaço urbano de maior densidade residencial e sociabilidades, os principais equipamentos públicos, rede de transportes coletivos, infoacessibilidade e, também, os elementos comunicacionais de responsabilidade das autarquias.
É objetivo dos estudos detetar os problemas existentes na área de intervenção definida (nos edifícios indicados pelos cinco Municípios associados), estudar as soluções apropriadas para a sua resolução e propor a realização de ações específicas para dotar a área previamente definida das condições próprias do acesso universal.

O estudo deverá intervir em diferentes áreas sectoriais: Espaço Público, Edificado, Transportes, Comunicação, Infoacessibilidade e Novas Tecnologias, mobilidade e equipamentos, principalmente aos cidadãos portadores de deficiência, do qual resultará um Manual de boas práticas. O prazo de execução será de 8 meses.

OBRIGATÓRIO VER! BRASIL O PAÍS DOS CONTRASTES. ADAPTSURF





ADAPTSURF é o nome de uma instituição brasileira que promove a inclusão de jovens com deficiência nas mais diversas actividades, muito particularmente na praia e na água. Desenvolve um conjunto de actividades que visam o desenvolvimento global do cidadão jovem e sobretudo transmite-lhes a segurança, a capacidade de autonomia, o convívio e favorece junto da população a ideia de que as dificuldades estão na cabeça de cada um e não em alguma limitação física ou outra que possa eventualmente exista.
A cidade inclusiva continuará a divulgar outros exemplos de conquistas da cidadania no sentido de combater preconceitos e incentivar práticas inovadoras e inclusivas.
Ouçamos os intervenientes  "se ele pode pegar onda porque eu não posso?"" aí quando eu tomei a primeira onda senti a minha liberdade" ou " você sai daqui com o peito aberto.. as pessoas nas praias já reconhecem  isso também ...as pessoas que, na verdade, nunca pararem para ter esse olhar diferenciado para as pessoas com deficiência..."

Obrigatório mesmo ver o video


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

QUANDO UMA FOTO DIZ TUDO!!!

Foto dos alunos do Mega Agrupamento nº 1 de Beja em luta pelos direitos de um aluno surdo, por uma escola inclusiva.
FOTO DA RÁDIO PAX retirada daqui

NO BRASIL A SITUAÇÃO É ESTA ...E EM PORTUGAL?

Revista Reação

Rodovia sem acessibilidade para Surdos !
Um casal de Surdos viaja na rodovia durante a madrugada voltando do Encontro de Surdos na Associação de Surdos, e indo para casa. Dirigiram muitas horas na rodovia mais bonita do Brasil, com faixas de sinalização, placas luminosas que são refletidas pelos faróis dos carros e pavimento novo.



Durante a viagem, o casal viu uma placa informando: telefone para Surdos na próxima praça do pedágio.
De repente o carro deu problema e precisaram parar no acostamento da rodovia para verificar o que estava acontecendo. Pararam e perceberam que a água do radiador estava saindo, pois a mangueira estava furada. Procuraram o telefone de emergência, mas sendo Surdo, não conseguiu se comunicar com a central que só recebia as informações através da fala. Desistiu e foi até o carro onde a esposa também Surda, o esperava.
Era madrugada, a pouca iluminação da rodovia e a pouca movimentação de carros dificultaram ainda mais o pedido de socorro. Foi quando um carro se aproximou. O Surdo sinalizava ao motorista pedindo que parasse, mas este, com medo de ser um assalto, não parou.
Mais tarde, um caminhão guincho do serviço de emergência da estrada passou do outro lado e não viu o carro do casal de Surdos parado no acostamento. Eles gritaram muito, mas não adiantou. Algumas horas a mais se passaram e outro caminhão passou. Os Surdos sinalizaram novamente com os braços, o guincheiro viu e parou. O Surdo correu, atravessou a rodovia e quando se aproximou do caminhão do SOS, o funcionário pediu que ficasse longe, o Surdo se assustou, com uma lanterna iluminou o rosto do Surdo que sinalizou: “SURDO - MEU CARRO QUEBRADO”.

O funcionário do guincho não entendeu e o surdo repetiu. Então, dirigiram-se até o carro e ainda com medo, o funcionário pediu que o Surdo mantivesse distância dele.
O funcionário da SOS viu o carro, constatou o problema e falou ao casal de Surdos que levaria o carro a uma oficina mecânica. O casal ficou aliviado, mas também desanimados, pois esperaram muitas horas pelo socorro e porque ainda hoje não existe nas estradas uma tecnologia de comunicação para atender os motoristas Surdos em caso de emergência.
Não adianta instalar o Telefone para Surdos nas rodovias para caso de emergência, porque ninguém usa, e alguns não estão funcionando por causa do vandalismo. Deveriam implantar sim, uma Central de Atendimento de Emergência, onde receberiam mensagens SMS dos celulares ou smartphones, pois a pesquisa revelou que a maioria dos Surdos se comunicam por SMS, porque é mais prático e acessível a todos.
Lembrando que a Lei de SAC N° 6.523/2008, diz sobre a obrigatoriedade do telefone para o atendimento aos Surdos em diversos lugares, mas dificilmente os Surdos se comunicam dessa forma, pois consideram essa tecnologia ultrapassada.

Conforme o IBGE, no Brasil existem 5,7 milhões de Surdos sofrendo nas rodovias brasileiras, por causa da falta de comunicação em caso de emergência.
A Constituição Federal diz, em seu artigo 5º: “todos somos iguais perante a Lei”. E todos devem ser tratados com igualdade, mas na verdade os Surdos são isolados.
Espero que as Concessionárias de Rodovias e os SAC – Serviço de Atendimento ao Consumidor das Rodovias de todo o Brasil, reconheçam os Direitos dos Surdos e suas dificuldades de comunicação, e implantem uma Central de atendimento via mensagens SMS, conforme mostrou a pesquisa: 90% dos Surdos utilizam SMS.

Capuchinho Vermelho em língua gestual e língua oral portuguesa




As famosíssimas peripécias da Capuchinho Vermelho, da sua avó e do lobo são contadas aqui em dois registos: em língua gestual portuguesa e verbalmente. Este é um dos contos infantis da exposição “Era uma Vez…Ciência para Quem Gosta de Histórias”, no Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. Até Agosto de 2014. 

VER MAIS AQUI







terça-feira, 29 de outubro de 2013

Por Beja com todos: QUE SAÚDE QUEREMO0S PARA BEJA?


Que Saúde Queremos Para Beja?
 Dia 7 (Quinta-Feira) de Novembro, das 21h00 às 23h00, na Biblioteca Municipal José Saramago.

TEXTO DO NOSSO NOBEL SARAMAGO - SOBRE A URGÊNCIA DE DISCUTIR A DEMOCRACIA, SOB PENA DOS DIREITOS HUMANOS NUNCA SEREM DIGNAMENTE RESPEITADOS...




"Deixemos de considerar a democracia como um dado adquirido, definido de uma vez e para sempre intocável. Num mundo que se habituou a discutir tudo, uma coisa só não se discute, precisamente a democracia. Melífluo e monacal, como era seu estilo, Salazar, o ditador que governou este pobre país durante mais de quarenta anos, pontificava: “Não discutimos Deus, não discutimos a Pátria, não discutimos a Família”. Hoje discutimos Deus, discutimos a Pátria e só não discutimos a Família porque ela já anda a discutir-se a si própria. Mas não discutimos a democracia, isso não. Pois eu digo: discutamo-la, meus senhores, discutamo-la a todas as horas, discutamo-la em todos os foros, porque, se não o fizermos enquanto é tempo, se não descobrirmos a maneira de a reinventar, sim, de a reinventar, não será só a democracia que se perderá, perder-se-á também a esperança de ver um dia dignamente respeitados os direitos humanos neste infeliz planeta. E esse seria o grande fracasso da nossa época, o sinal de traição que marcaria para sempre o rosto da humanidade que agora somos. Não tenhamos ilusões. Sem democracia não haverá direitos humanos, sem direitos humanos não haverá democracia."

José Saramago

A ESCOLA FACE À DIVERSIDADE por DAVID RODRIGUES


A premência de assegurar uma educação que seja realmente “para todos” colocou em cheque a possibilidade de educar só alguns e rejeitar – pelo insucesso ou pelo abandono forçado – muitos dos outros. Hoje parece-nos quase incompreensível como é que, por exemplo, a cidade do Porto tivesse apenas há 50 anos atrás só dois liceus masculinos, dois femininos e umas poucas de escolas técnicas.
A massificação do ensino – termo que eu não gosto por me lembrar mais a construção civil do que a formação humana – isto é, o acesso de uma educação realmente básica para toda população, trouxe consigo, para além de outros, o problema de responder à diversidade. Hoje, é sabido que as escolas têm de lidar com uma grande heterogeneidade e isso configura-se como um problema. Problema porque os alunos que teriam um acesso muito restrito à escola se mantêm nela por muito mais tempo. Assim as diferenças entre cada um dos alunos são agora muito mais presentes e permanentes na escola e isso cria problemas inéditos e que frequentemente a escola tem dificuldade em resolver.
A minha pergunta é: como podem os sistemas educativos responder a esta exuberante diversidade de culturas, de conhecimentos, de ritmo de aprendizagem, de apoio familiar, de premência de suportes e de apoios para a aprendizagem, etc.? A resposta parece apontar para duas vias que se podem tornar complexas mas que são na sua raiz simples e claras: a) ou se criam vias educativas alternativas ou b) se desenvolvem apoios para vias unificadas. Vamos discutir brevemente uma e outra.
Criar vias alternativas significa que se reconhecem nos alunos – ainda precocemente – um conjunto de competências que aconselham desde logo currículos separados que eventualmente melhor servem o desenvolvimento das suas capacidades. A ideia não parece má, mas existem várias objeções poderosas a este pensamento aparentemente tão benigno. Uma destas objeções prende-se com o facto destes julgamentos sobre o encaminhamento destes alunos para um ou outro percurso escolar ser feito muito precocemente. Sendo feito precocemente pode ser injusto por não levar em conta todas as potencialidades do aluno (desafio o leitor a pensar no seu próprio caso, isto é, que diferente seria a sua vida se, por exemplo, aos 13 anos lhe fosse delineado o seu percurso escolar). Por outro lado sabemos que apesar de tudo o que é dito, a possibilidade de reverter as opções que são feitas nestas vias alternativas, são muito restritas: a percentagem de alunos que consegue “sair dos carris” em que foi colocado é muito diminuta. Até porque o aluno tende a assimilar o comportamento que pensa que dele se espera. Uma terceira objeção é a qualidade das vias alternativas. É sabido que a qualidade das escolas, dos professores, dos recursos e sobretudo das expectativas nestas vias alternativas é muito diferente. Desta forma, não se trata só de um ensino diferente mas sim de um ensino claramente pior. E isto fere gravemente a equidade e a qualidade que todos os sistemas educativos pretendem atingir.
A outra via é desenvolver um sistema unificado de ensino – semelhante ao que atualmente vigora nas nossas escolas – respondendo à diversidade através de um conjunto de serviços que permitam diversificar a oferta formativa. Este modelo evidencia vantagens claras: permite o desenvolvimento de comunidades de aprendizagem mais representativas da heterogeneidade social e encoraja a promoção de culturas mais abertas à diferença, à negociação e à solidariedade. Mas existem igualmente problemas neste modelo. Se a escola não mudar os seus métodos de ensino e os seus modelos de aprendizagem para acolher toda esta “nova” diferença, invalida este modelo unificado porque se alunos diferentes forem ensinados como se fossem iguais, isto hipoteca a possibilidade de sucesso. Por outro lado, a carência de recursos – indispensáveis para o apoio e para a diversificação do currículo – pode inviabilizar um sistema que, se procura manter uma cultura comum, também busca o respeito pela diferença e pela identidade cultural e de percursos de aprendizagem.
É muito importante refletir sobre as causas pelas quais o modelo do sistema unificado de ensino parece estar atualmente cada vez mais fragilizado. É claro que, se as escolas não forem eficazmente apoiadas para diferenciar o currículo e para criar sistemas efetivos de apoio aos alunos, poderá haver a tentação de dizer que o problema está no facto de o ensino ser unificado. Mas o tiro falha o alvo: é preciso visar não o modelo unificado mas as cada vez mais estranguladas condições que lhe são dadas para ele poder ser bem-sucedido.

Professor Universitário e presidente da Pró-Inclusão – Associação Nacional de Docentes de Educação Especial. O autor escreve segundo o Acordo Ortográfico.

Direcção Regional comprometeu-se a reanalisar o problema da falta de interpretes da Língua Gestual Portuguesa...LUTAR COMPENSA...VAMOS SEGUIR DE PERTO...




...Revoltada com a insensibilidade demonstrada por responsáveis da tutela, esta mãe fez-se acompanhar para uma reunião na Direcção Regional de Educação do Alentejo, em Évora, do filho e da intérprete e foi esta que procurou explicar à funcionária que a recebeu, através dos movimentos das mãos, o que pretendia. “Mas eu não percebo nada” reagiu a interlocutora. “É precisamente esse tipo de resposta que o meu filho me dá quando chega a casa depois das aulas. Não percebe nada do que lá é dito”, conta a mãe.

O protesto dos alunos não foi em vão. Uma hora depois, Ilda Santos foi informada para se deslocar a Évora aos serviços da direcção regional para uma reunião, ainda esta tarde, com um dos seus responsáveis que se comprometeu a reanalisar o problema.
A concentração dos alunos foi desmobilizada e estes regressaram às aulas com a promessa de voltarem ao protesto se o ministério não enviar mais um intérprete de língua gestual portuguesa como tinha sido “atempadamente” pedido pelos responsáveis do Agrupamento de Escolas nº1 de Beja.

Ver texto completo aqui

PORTAS DO LICEU FECHADAS A CADEADO EM MOVIMENTO DE PROTESTO CONTRA A FALTA DE APOIOS A ALUNO SURDO.

Alunos surdos sem apoio em Beja (ACT.) COM FOTOGALERIA
Rádio Pax - 29/10/2013 - 00:08
Alunos surdos sem apoio em Beja (ACT.) COM FOTOGALERIA
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A falta de Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa para alunos surdos no Agrupamento de Escolas nº 1, em Beja, está a prejudicar dois jovens.
O Agrupamento, que integra a Escola Secundária Diogo de Gouveia e Santiago Maior, tem apenas um Intérprete.
João, 15 anos, aluno do 10º ano de escolaridade na Secundária Diogo de Gouveia, chegou ao Ensino Secundário, onde "partilha" a Intérprete com um colega do 8º ano que estuda na Santiago Maior. Quando a única Intérprete colocada pelo Ministério no Agrupamento está com um aluno, não pode prestar apoio ao outro. Assim, as duas crianças estão a perder as aulas de várias disciplinas desde o início do ano lectivo.
Ilda Santos, a mãe do João, expôs o problema à antiga Direcção Regional de Educação do Alentejo, ao Provedor de Justiça, à Direcção-Geral da Educação e aos Grupos Parlamentares. Do Ministério da Educação foi-lhe transmitida a informação que não existe “justificação” para colocar mais técnicos no Agrupamento uma vez que são cumpridos os rácios de um Interprete para seis alunos.
No ano passado, antes da criação do mega-agrupamentos, existiam três Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa nas Escolas de Beja. Neste momento estão colocados dois: um que serve um aluno na Escola D. Manuel I e outro que apoia os dois alunos na Escola Secundária Diogo de Gouveia e Santiago Maior.
Ilda Santos está “indignada”. A encarregada de educação acusa o Ministério de “discriminação, falta de respeito pela comunidade surda e falta de sensibilidade”.
Ilda Santos garante que o problema está a “perturbar” o seu filho. Sem Intérprete, o João não consegue aprender e pensa em faltar às aulas. Os professores acabam por sentir-se também “frustrados” por não conseguirem comunicar com o aluno.
Esta manhã, em protesto, os portões da Escola Secundária Diogo de Gouveia foram fechados a cadeado. Cerca de uma centena de alunos, solidários com o João, exigiram a colocação de Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa naquela escola.

VEJA A NOTÍCIA AQUI

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

ALUNOS SURDOS SEM APOIO NAS ESCOLAS DE BEJA. A MÃE DE UM ALUNO INDIGNADA PROMETE LUTAR COM TODAS AS SUAS FORÇAS PELA EDUCAÇÃO DO FILHO.

Alunos surdos sem apoio em Beja
Rádio Pax - 29/10/2013 - 00:08
Alunos surdos sem apoio em Beja
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A falta de Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa para alunos surdos no Agrupamento de Escolas nº 1, em Beja, está a prejudicar dois jovens.
O Agrupamento, que integra a Escola Secundária Diogo de Gouveia e Santiago Maior, tem apenas um Intérprete.
João, 15 anos, aluno do 10º ano de escolaridade na Secundária Diogo de Gouveia, chegou ao Ensino Secundário, onde "partilha" a Intérprete com um colega do 8º ano que estuda na Santiago Maior. Quando a única Intérprete colocada pelo Ministério no Agrupamento está com um aluno, não pode prestar apoio ao outro. Assim, as duas crianças estão a perder as aulas de várias disciplinas desde o início do ano lectivo.
Ilda Santos, a mãe do João, expôs o problema à antiga Direcção Regional de Educação do Alentejo, ao Provedor de Justiça, à Direcção-Geral da Educação e aos Grupos Parlamentares. Do Ministério da Educação foi-lhe transmitida a informação que não existe “justificação” para colocar mais técnicos no Agrupamento uma vez que são cumpridos os rácios de um Interprete para seis alunos.
No ano passado, antes da criação do mega-agrupamentos, existiam três Intérpretes de Língua Gestual Portuguesa nas Escolas de Beja. Neste momento estão colocados dois: um que serve um aluno na Escola D. Manuel I e outro que apoia os dois alunos na Escola Secundária Diogo de Gouveia e Santiago Maior.
Ilda Santos está “indignada”. A encarregada de educação acusa o Ministério de “discriminação, falta de respeito pela comunidade surda e falta de sensibilidade”.
A encarregada de educação garante que o problema está a “perturbar” o seu filho. Sem Intérprete, o João não consegue aprender e pensa em faltar às aulas. Os professores acabam por sentir-se também “frustrados” por não conseguirem comunicar com o aluno.
Ilda Santos espera que o problema seja resolvido o mais rapidamente possível. Se tal não acontecer, garante que não vai parar de lutar pela educação do seu filho.
PUBLICADO NA RÁDIO PAX AQUI
   

A PALAVRA PAZ TEM OUTRA FORÇA CANTADA POR EMMANUEL KELLY NA CANÇÃO IMAGINE...


Emmanuel Kelly canta IMAGINE no programa "The X Factor" e emociona o mundo

domingo, 27 de outubro de 2013

VERSÃO ELECTRÓNICA DO LIVRO "RETRATOS DO AUTISMO NO BRASIL"

Posted: 27 Oct 2013 01:04 PM PDT
 
A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR) e a Associação dos Amigos do Autismo de São Paulo (AMA/SP) lançaram nesta quarta-feira (16), em Brasília, o livro Retratos do Autismo no Brasil. A ministra da SDH/PR, Maria do Rosário participou da cerimônia de lançamento da publicação, que contou com palestras e debates sobre a temática das pessoas com deficiência no Brasil.

Para Rosário, o livro abre as possibilidades para uma jornada pouco abordada na agenda institucional do país, que não deve estar só no âmbito médico. “Nós estamos respondendo com esse encontro a uma necessidade muito importante para o governo federal sobre o significado de viver sendo autista no nosso país”, destacou.

Presente no evento, o secretário nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antonio José Ferreira, da (SDH/PR), lembrou que apesar das pessoas autistas estarem contempladas pelas políticas transversais do Plano Nacional da Pessoa com Deficiência - Viver sem Limite, a iniciativa sinaliza a vontade do governo federal em proporcionar políticas mais específicas.

sábado, 26 de outubro de 2013

Exposição sobre a História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência chega a Brasília | (D)Eficiente



Agradecimentos ao  (D)Eficiente <noreply@blogger.com pelo envio desta informação.



Brasília recebe a partir do dia 11/10 a segunda edição da Exposição “Para Todos - A História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência”. Fruto de uma parceria entre a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura-OEI e Caixa Econômica Federal, a mostra retrata a condição das pessoas com deficiência desde a pré-história, com retratos de vários países mundo a fora, até os dias atuais, onde o segmento conquistou protagonismo político.

Exposição sobre a História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência chega a Brasília | (D)Eficiente

À deficiência mental os E.U.A. respondem com a cadeia - não é um caso isolado, é a política de saúde..


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VEJA MAIS AQUI:
A dispendiosa criminalização dos deficientes mentais - Opinião e Notícia

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

AS DESIGUALDADES ACENTUAM-SE...


Portugal volta a cair em ranking sobre igualdade de género


Portugal é um país cada vez mais desigual para homens e mulheres e voltou a cair na avaliação feita pelo Fórum Económico Mundial, ocupando agora o 51.º lugar no ranking sobre igualdade de género – o que o coloca como o 11º país com um pior resultado dentro da União Europeia.
O resultado português é o pior desde 2006, o primeiro ano em que o Fórum Económico Mundial publicou este documento e em que o país ficou em 33.º lugar. Em 2007 caiu para 37.º, em 2008 para 39.º e em 2009 para 46.º Em 2010, Portugal conseguiu melhorar e subir para a 32.ª posição, mas em 2011 já voltou a perder em algumas categorias e voltou para 35.º e em 2012 desceu ainda mais, para a 47.ª posição. No período de apenas um ano a situação agravou-se e no relatório lê-se que o resultado pode ficar a dever-se à “quebra nos rendimentos” do trabalho a que se assiste no país.

A VERDADEIRA RAZÃO SOBRE A FALTA DE APOIOS CONDIGNOS NAS ESCOLAS.



OPINIÃO

A fábula do burro e a educação




A estória é bem conhecida mas lembro-a rapidamente: o dono de um burro teve que se ausentar e deixou dinheiro a um vizinho para ir comprando comida para o animal enquanto ele estava fora. O vizinho, para poupar dinheiro, foi dando cada vez menos comida ao burro até que ele morreu de fome. O comentário do desajeitado aforrador foi: “Que pena! O animal foi morrer logo agora, quando já estava quase habituado a não comer!”.
O orçamento proposto pelo Governo para 2014 corta – em cima dos cortes anteriores – mais 314 milhões de euros no Ministério da Educação. Os gastos com professores e auxiliares no ensino básico representam um corte de 13% em relação ao orçamento anterior.

Não é razoável afirmar que não é possível racionalizar alguns gastos na Educação: o esforço sobre-humano que o país está a fazer para recuperar das incursões de rapina feitas pela ganância nacional e internacional, convoca-nos a todos para um esforço de contenção de despesa. Certo! Mas…

Reduzir professores e auxiliares é cortar a força da educação. Vejamos: não podemos defender que, se tudo está a funcionar dentro da lei, logo está bem. A questão é que nem tudo está a funcionar dentro da lei: continuam a faltar, por exemplo, professores de Educação Especial nas escolas, continuam a faltar técnicos em número e tempo de atuação para apoiar alunos com dificuldades. Depois temos que considerar que muitos projetos das escolas se foram desenvolvendo tendo em conta parcerias e acordos pontuais que permitiram um notável aumento da oferta educativa das escolas. Pensar pois estritamente no “cumprimento da lei” não é nem verdadeiro – dado que a lei não está a ser cumprida – nem conveniente porque exclui muitos projetos e apoios que as escolas conseguiram construir localmente.

A questão dos auxiliares de educação é também importante. De novo dou como exemplo os alunos com dificuldades: há alunos que, se não tiverem um apoio para a sua permanência na escola, para a sua higiene, para a sua alimentação, dificilmente poderão usufruir de um serviço que lhes é essencial para o seu desenvolvimento e socialização.

Assim, reduzir professores e auxiliares, é uma poupança que nos vai custar muito caro. Cada vez mais as nossas escolas vão estar preparadas para educar alunos que têm ambientes familiares estimulantes e que lhes permitem seguir o currículo sem a necessidade de apoios. Para os outros, aqueles cada vez mais numerosos que não têm em casa, quem lhes dê apoio ou quem lhes possa pagar este apoio, a escola está cada vez mais pobre. Pobre porque não consegue criar ambientes de aprendizagem diferenciados que tenham atenção aos diferentes ritmos e condições de aprendizagem; pobre porque cada vez mais é encorajada a atuar como se os alunos se dividissem em “normais” – aqueles que aprendem da forma como tradicionalmente se ensina e os “especiais” aqueles que dão problemas e que não se tem possibilidades e recursos para ensinar.

E voltamos à fábula do burro. Todos estes cortes têm os seus efeitos: um dia perdemos uma auxiliar, daqui a meses um professor, para o ano mais duas auxiliares, e assim vamos… Tal como o burro vamo-nos desabituando de comer… A questão que é preciso recordar é o final da estória: o burro morreu. Quer dizer que estes cortes na educação vão-nos distanciando de uma escola para todos em cuja construção estivemos empenhados durante muitos anos. Não se trata só de racionalizar os gastos, o problema é que estamos a retomar uma conceção de escola – à semelhança da escola de má memória do “antigamente” – que ensine quem quer, quem está preparado, quem se comporta, quem ao fim e ao cabo se apresenta como um aluno “normal”.

Era muito bom que não nos conformássemos, que não nos habituássemos a esta dieta de recursos que fazem regredir a nossa educação e que leva a que muitos milhares de alunos – que podiam e são os nossos filhos – se sintam estrangeiros numa escola que foi feita para eles.

Professor Universitário e presidente da Pró-Inclusão – Associação Nacional de Docentes de Educação Especial. O autor escreve segundo o Acordo Ortográfico.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Chegou a Inglaterra com 10 anos, surda e vinda do Paquistão. SOBRE SI FORAM EXERCIDOS OS CRIMES HEDIONDOS : ABUSADA SEXUALMENTE E ESCRAVIZADA.


INTERNACIONAL

Idosos acusados de manter jovem surda como escrava sexual vão cumprir pena

A idade não serviu de atenuante. Juiz que leu a sentença diz que eles não tratavam a jovem como ser humano

Um casal de idosos britânicos acusados de manter uma jovem como escrava sexual durante uma década conheceu esta quarta-feira a sentença. Ambos já tinham sido condenados por diversos crimes relacionados com o caso. Esta quarta-feira, Ilyas Ashar, de 84 anos, ficou a saber que vai cumprir 13 anos de prisão efetiva. A mulher, de 68, vai ficar na cadeia por cinco anos, avança a Sky News. A jovem surda tinha sido trazida do Paquistão para o Reino Unido com apenas 10 anos. Durante uma década, foi obrigada a limpar e cozinhar, vivia num barracão da casa e satisfazia as fantasias sexuais do homem. O casal terá ainda ficado com subsídios obtidos para a jovem no valor de mais de 35 mil euros. A vítima não tem qualquer familiar no Reino Unido e nunca frequentou a escola, nem no Paquistão, nem no Reino Unido.O Tribunal foi implacável com o casal e não teve em conta a idade na hora de definir a sentença. Depois de ler o acórdão, o juiz fez questão de sublinhar que a jovem não era tratada como um ser humano.

CIDADE ACESSÍVEL É DIREITOS HUMANOS

Atenta Inquietude: (IN)DIFERENÇA



Atenta Inquietude: (IN)DIFERENÇA: Primeiro esqueceram que muitas crianças precisam de apoios especiais para crescer e aprender. Não era importante, os nossos filhos apre...

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

SAIBA MAIS SOBRE SOCORRO (BRASIL) - À ATENÇÂO DOS NOSSOS POLÍTICOS, DOS NOSSOS INVESTIDORES, ASSOCIAÇÕES...AFINAL A INCLUSÃOÉ POSSÍVEL A NIVEL CONCELHIO...OUTROS JÁ O FIZERAM!









RETIRADO DAQUI

Investimentos em turismo[editar]

Desde 2004, todos os setores de serviço (restaurantes, hotéis, teatros, etc.), tiveram o prazo de quatro anos para adaptarem os locais de acesso para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida - parte do projeto Socorro Acessível6 . Socorro participa, desde seu início, da Adventure Sport Fair e, em 2005, o Ministério do Turismo do Brasil falou pela primeira vez sobre acessibilidade neste evento.
O esporte de aventura, de todas as categorias de turismo, era o mais complexo, pois exigiria, não só adaptações como rampas de acesso, banheiros, cadeiras, mas também criações de equipamentos que fossem seguros e ao mesmo tempo confortáveis aos praticantes. Em uma ação conjunta entre Ministério do Turismo, ONGs, empresas locais do ramo e a prefeitura da cidade, foram realizados estudos necessários para possibilitar a prática de Turismo de Aventura para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
Foram destinadas verbas para a ONG Aventura Especial, com o objetivo de formar profissionais preparados para atenderem os novos praticantes. Profissionais foram indicados para o estudo das atividades propostas: anatomia do corpo dos praticantes e meios de comunicação. Hoje, Socorro é a única cidade do Brasil[carece de fontes] que tem a possibilidade, dentro dos critérios apreendidos, de oferecer certo grau de conforto para as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, no segmento de Turismo de Aventura.
O projeto foi batizado de Aventureiros Especiais, e totalmente desenvolvido em Socorro, com autorização do Ministério do Turismo. Em função do sucesso do projeto, o município recebeu do Ministério do Turismo a missão de adaptar a cidade para receber o turista com deficiência ou mobilidade reduzida. Ruas e calçadas foram estrategicamente adaptadas para que todas as pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida fossem atendidas, contemplando lugares onde o turista vai, como bancos, comércio, etc. Algumas obras já foram concluídas, outras estão em andamento. O município também passar a oferecer, entre as 24 modalidades esportivas de turismo de aventura do local, oito totalmente adaptadas para atender esse público.