02
OUT 14
Quase três semanas decorridas sobre o início do ano lectivo e aos pais não foi dada qualquer informação sobre que apoios vão ser atribuídos aos alunos com necessidades educativas especiais e quando vão começar. É este o respeito que as crianças e os pais merecem de quem tem responsabilidades sobre a matéria.
Mas, entretanto e por portas e travessas, vamos tendo algumas informações de que, tal como receávamos, os apoios propostos pelas escolas, de acordo com o conhecimento das necessidades efectivas dos alunos, não vão ser assegurados, ficando mesmo aquém dos do ano passado, que foram já bastante reduzidos.
Para agravar ainda mais a situação, os professores de ensino especial são em número insuficiente e os auxiliares de educação não chegam para as encomendas, correndo riscos de segurança não só estes alunos como todos os outros.
E perante tudo isto como se comportam as várias instituições?
O Ministro da Educação disse que o ano começou dentro da normalidade. O presidente do Agrupamento de Escolas Nº 1 de Beja (no caso concreto que conheço), que no ano passado se mostrou incapaz de alterar a situação porque não a conhecia bem, este ano ainda não disse nada. A Associação de Pais e Encarregados de Educação tarda em manifestar-se. A Câmara Municipal de Beja, que no ano passado só apareceu quando os pais e alunos se manifestaram, só tardiamente reuniu o Conselho Municipal de Educação e disse que iria tomar as medidas necessárias para que a situação não se repetisse e que este ano, disse agora, na sequência da reunião daquele Conselho que havia uns problemazitos por resolver e não sabemos se fez alguma coisa para evitar esta situação. Os Órgãos de Comunicação Social que no ano passado fizeram trabalhos sobre o assunto, com especial destaque para o Diário do Alentejo que até ganhou um prémio pela reportagem sobre o tema, ainda nada disseram sobre a situação.
E as crianças e os pais continuam à espera… As crianças sofrendo na pele as consequências de práticas políticas e administrativas que não as respeitam, nem aos seus direitos nem sequer as leis e convenções que estão em vigor. Os pais que sofrendo com as dificuldades dos filhos são ainda castigados com o incumprimento da legislação por quem tem a obrigação de a cumprir, pela insensibilidade de quem tem responsabilidades na matéria, pelo desinteresse pela inclusão que vai grassando na sociedade, fruto do salve-se quem puder.
Aos responsáveis – a todos eles -, só peço uma coisa: Deixem-se de hipocrisias e assumam que as políticas e práticas inclusivas não são uma prioridade nem estão na moda! Assim, deixaremos de nos desiludir e de frustrar as nossas expectativas cada ano que passa.
Isto não passa de um grito de revolta, de quem sabe que a revolta não costuma ser a melhor conselheira para a acção e a luta pelos nossos direitos e dos nossos.
Mas, entretanto e por portas e travessas, vamos tendo algumas informações de que, tal como receávamos, os apoios propostos pelas escolas, de acordo com o conhecimento das necessidades efectivas dos alunos, não vão ser assegurados, ficando mesmo aquém dos do ano passado, que foram já bastante reduzidos.
Para agravar ainda mais a situação, os professores de ensino especial são em número insuficiente e os auxiliares de educação não chegam para as encomendas, correndo riscos de segurança não só estes alunos como todos os outros.
E perante tudo isto como se comportam as várias instituições?
O Ministro da Educação disse que o ano começou dentro da normalidade. O presidente do Agrupamento de Escolas Nº 1 de Beja (no caso concreto que conheço), que no ano passado se mostrou incapaz de alterar a situação porque não a conhecia bem, este ano ainda não disse nada. A Associação de Pais e Encarregados de Educação tarda em manifestar-se. A Câmara Municipal de Beja, que no ano passado só apareceu quando os pais e alunos se manifestaram, só tardiamente reuniu o Conselho Municipal de Educação e disse que iria tomar as medidas necessárias para que a situação não se repetisse e que este ano, disse agora, na sequência da reunião daquele Conselho que havia uns problemazitos por resolver e não sabemos se fez alguma coisa para evitar esta situação. Os Órgãos de Comunicação Social que no ano passado fizeram trabalhos sobre o assunto, com especial destaque para o Diário do Alentejo que até ganhou um prémio pela reportagem sobre o tema, ainda nada disseram sobre a situação.
E as crianças e os pais continuam à espera… As crianças sofrendo na pele as consequências de práticas políticas e administrativas que não as respeitam, nem aos seus direitos nem sequer as leis e convenções que estão em vigor. Os pais que sofrendo com as dificuldades dos filhos são ainda castigados com o incumprimento da legislação por quem tem a obrigação de a cumprir, pela insensibilidade de quem tem responsabilidades na matéria, pelo desinteresse pela inclusão que vai grassando na sociedade, fruto do salve-se quem puder.
Aos responsáveis – a todos eles -, só peço uma coisa: Deixem-se de hipocrisias e assumam que as políticas e práticas inclusivas não são uma prioridade nem estão na moda! Assim, deixaremos de nos desiludir e de frustrar as nossas expectativas cada ano que passa.
Isto não passa de um grito de revolta, de quem sabe que a revolta não costuma ser a melhor conselheira para a acção e a luta pelos nossos direitos e dos nossos.
Sem comentários:
Enviar um comentário