segunda-feira, 23 de junho de 2014

Manual de Orientação e Apoio para Atendimento às Pessoas com Deficiência

Este manual foi produzido com base em informações de diversas fontes, notadamente do site Bengala Legal, com vistas a auxiliar no atendimento às pessoas com deficiência.
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Viver sem LimiteProduzido e divulgado pela

sábado, 21 de junho de 2014

CURSO DE LIBRAS LINGUA GESTUAL DO BRASIL) - SENTIMENTOS (1)

ALJUSTREL - INCLUSÃO, A importância da educação

TETRAPLÉGICOS:Petição: Criação de legislação sobre residências e melhoria dos cuidados prestados a Pessoas com Deficiência Motora Severa.


Exma. Presidente da Assembleia da República 

A SUPERA - Sociedade Portuguesa de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade vem ao abrigo do direito do artigo 52º da Constituição da República Portuguesa e nos termos do artigo 1º da Lei nº 43/90 de 10 de agosto, alterada pela Lei nº 6/93 de 1 de março e pela Lei nº 15/2003 de 4 de Junho e Lei nº 45/07 de 24 de Agosto apresentar como primeiros Signatários a presente Petição para a criação de legislação sobre residências e melhoria dos cuidados prestados a Pessoas com Deficiência Motora Severa. 
A Petição será subscrita por um conjunto de cidadãos portugueses, na sua categoria de pessoas singulares ou coletivas, que estarão infra devidamente identificada, pelo documento de identificação. 

Nos termos e com os seguintes fundamentos: 
A pretensão desta Petição Pública Coletiva é a defesa de direitos fundamentais das Pessoas com Deficiência Motora Severa que precisam de residências adaptadas às suas capacidades e/ ou de apoios para contratar cuidadores. 
As entidades/ associações do nosso país não estão preparadas nem têm as condições necessárias para receber Pessoas com Deficiência Motora. Esta problemática há muito que foi identificada e deve ser discutida na Assembleia da República, podendo ser este o ponto de partida para o aumento da qualidade de vida e da possibilidade destas Pessoas exercerem a sua cidadania. 

Tem-se como objetivo a criação de legislação sobre: 
1. Criação de residências para Pessoas com Deficiência Motora Severa; 
2. Adaptação de residências nas instituições já existentes para Pessoas com Deficiência Motora Severa; 
3. Criação de condições para que as várias associações/ instituições tenham cuidadores a prestar serviços na própria residência do cliente/ utente; 
4. Criação de subsídios para Pessoas com Deficiência Motora Severa, para que estas possam contratar um cuidador nas suas residências. 

As residências referidas nos pontos 1 e 2 devem conter: 
• Todas as condições de Acessibilidade Arquitetónica, quer no seu exterior como interior; 
• Se necessário, quarto com sistema inteligente (Domótica), capaz de auxiliar a realização de várias tarefas; 
• Sistema de climatização, para proporcionar a temperatura adequada a estas Pessoas; 
• Privacidade; 
• Espaço para convívio para receber visitas; 
• Acesso à internet; 
• Planos de atividades individuais adequados às suas capacidades/ limitações com: Atividades de Lazer; Atividades Socioculturais; Formações. 

As residências referidas no ponto 2 devem conter: 
• Um setor específico e adequado às capacidades dos utentes/ clientes com limitações Motoras Severas. 

Nos apoios referidos nos pontos 3 e 4: 
• Os cuidadores das entidades/ associações devem possuir toda a formação adequada à prestação dos serviços em causa; 
• Os serviços prestados devem ir ao encontro das necessidades específicas das Pessoas com Deficiência Motora Severa, proporcionando assim qualidade de vida; 
• A Pessoa com Deficiência Motora Severa deve ter o direito de escolher uma entidade ou uma pessoa a título individual para lhe prestar os serviços. 

De referir e salientar que as Pessoas com Deficiência Motora severa estão neste momento: 
• Em entidades vocacionadas para Pessoas com outro tipo de deficiência, Lares e/ ou Serviços de Cuidados Continuados; 
• Em casa, onde muitas vezes não têm os cuidados necessários ou os familiares têm de abdicar das suas vidas para prestarem os cuidados mínimos; 
• Excluídos do acesso à Educação e vida Profissional por falta de apoio na prestação de cuidados. 

Ora, num Estado que se diz de Direito Democrático, as condições económicas não podem jamais condicionar o acesso dos cidadãos a direitos constitucionalmente consagrados, sob pena do risco da sua exclusão da comunidade. 

De acordo com o artigo 71.º da Constituição da República Portuguesa: 
«1 - Os cidadãos físicos ou mentalmente deficientes gozam plenamente dos direitos e estão sujeitos aos deveres consignados na Constituição, com ressalva do exercício ou do cumprimento daqueles para os quais se encontrem incapacitados. 

2 - O Estado obriga-se a realizar uma política nacional de prevenção e de tratamento, reabilitação e integração de deficientes, a desenvolver uma pedagogia que sensibilize a sociedade quanto aos deveres de respeito e solidariedade para com eles e a assumir o encargo da efectiva realização dos seus direitos, sem prejuízo dos direitos e deveres dos pais e tutores. 

3 - O Estado apoia as associações de deficientes.» 

Assim, os cidadãos abaixo assinados, no exercício do direito de petição legalmente consagrado, solicitam à Assembleia da República a criação de legislação sobre a criação residências ou adaptação de residências em entidades já existentes, para Pessoas com Deficiência Motora Severa bem como a criação de subsídios para que estas possam contratar cuidadores. 

Esta petição foi disponibilizada on-line em 9 de junho de 2014. 
SUPERA - Sociedade Portuguesa de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade.

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Falar com quem não consegue ouvir 13-06-2014 9:54:21 Diário do Alentejo

Diário do Alentejo - On-Line


Texto Nélia Pedrosa Fotos José Ferrolho

A comunidade surda de Beja dispõe desde janeiro último de um número de telemóvel específico criado pelo Comando Territorial da GNR de Beja para o qual deve enviar uma mensagem (SMS) em caso de emergência. Um simples contacto que permite “quebrar mais uma barreira” no longo caminho que ainda é necessário percorrer até à plena inclusão social da comunidade surda e que surge no âmbito do projeto “Beja Cidade Inclusiva”, da autoria de Tânia Lopes, intérprete de Língua Gestual Portuguesa (LGP) na Escola Secundária D. Manuel I.

terça-feira, 17 de junho de 2014

Aplicativo fiscaliza mobilidade na Copa


No intuito de contribuir para a melhoria da mobilidade e da segurança nas regiões que sediarão a Copa do Mundo 2014, o aplicativo Colab.re oferecerá 14 categorias para que esse contingente de pessoas fiscalize e indique as condições de funcionamento dos serviços em arenas, aeroportos, metrôs, ônibus e táxi. Ao final do evento, o Colab.re compartilhará o diagnóstico gerado em forma de relatório virtual aos próprios usuários, prefeituras e Governo Estadual e Federal.

O usuário deverá acessar o Colab.re, por meio do aplicativo de celular nas versões iOS e Android ou na web (www.colab.re), e selecionar o grupo de categorias “Copa do Mundo”. Em seguida, postar local, relato e foto do problema enfrentado que pode variar entre ônibus, trem, metrô e aeroporto superlotados ou danificados; estação de ônibus, trem e metrô danificados; demora na entrega de bagagens; atraso excessivo em voos; estádio com acessibilidade irregular, danificado ou com acesso ao local problemático; presença de cambista em estádio; e táxi irregular no aeroporto. A partir daí, a postagem estará disponível para que outros usuários do Colab.re possam endossá-la, por meio de apoios e compartilhamentos, bem como será encaminhada pelo aplicativo ao órgão público responsável, a fim de que esse possa dar um retorno ao cidadão.

A iniciativa do Colab.re cria um novo canal para que o Governo possa se relacionar com a população e, desta forma, promova a acessibilidade e a segurança dos brasileiros e dos turistas estrangeiros na Copa do Mundo, conforme defende o fundador do aplicativo, Gustavo Maia. “Queremos aproveitar o momento em que o Brasil se une para extravasar a paixão pelo mundial de futebol e levar toda essa corrente de união em prol da melhoria do País. Pretendemos ser aliados aos esforços do Governo, bem como estimulamos projetos similares”, afirma.
ver aqui

Parabéns a todos os profissionais desta área do Hospital de Beja. Bons cuidados neonatais previnem a deficiência e garantem um desenvolvimento saudável.


Publicado no Público, ver todo o artigo.

Hospitais classificados de “excelência clínica” mas ainda há áreas onde poucos têm nota máxima


Classificação do Sistema Nacional de Avaliação em Saúde dá nota positiva a 106 de 128 unidades de saúde. Mas quando se olha para algumas doenças específicas são poucos a conseguir a nota máxima.
A maior parte dos prestadores analisados pela Entidade Reguladora da Saúde reúnem as características necessárias no que diz respeito à chamada “excelência clínica”. No entanto, ainda há várias áreas, como as pneumonias pediátricas, os cuidados neonatais, o enfarte agudo do miocárdio ou algumas cirurgias cardíacas em que poucas ou nenhumas unidades conseguem a classificação máxima.
Os resultados fazem parte do SINAS – Sistema Nacional de Avaliação em Saúde, elaborado pela Entidade Reguladora da Saúde (ERS) e divulgado nesta segunda-feira. Este sistema conta com 162 unidades que participam voluntariamente em avaliações que abrangem áreas como a excelência clínica, segurança do doente, adequação e conforto das instalações, focalização no utente e satisfação do utente.
Por outro lado, em termos de cuidados neonatais só 2 prestadores tiveram nota III, 27 nota II e dois nota I. Neste campo a ERS analisou indicadores como a mortalidade neonatal no hospital, as infecções em recém-nascidos e o aleitamento materno exclusivo. Os dois hospitais que lideraram a tabela com melhores resultados foram a Unidade Hospitalar da Póvoa de Varzim e o Hospital José Joaquim Fernandes (Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo).

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Cinemas cariocas terão salas equipadas para deficientes visuais e auditivos

Cinemas cariocas terão salas equipadas para deficientes visuais e auditivos
Posted: 16 Jun 2014 06:47 AM PDT
Enquanto algumas salas fecham, outras se adaptam. Na semana em que frequentadores de cinemas do Rio receberam com pesar a notícia de que dois cinemas tradicionais da cidade encerrariam as atividades por tempo indeterminado — o Cine Leblon, por uma crise financeira, e o Cine Odeon, para reformas — a Secretaria Muncipal de Cultura anuncia um edital para ampliar a inclusão de deficientes visuais e auditivos em dez salas de cinema digitais da cidade, num prazo de, no máximo, cinco meses.

Intitulado “Cinema acessível RioFilme”, o programa vai oferecer R$ 200 mil para que dez cinemas de diferentes regiões da cidade criem a estrutura tecnológica necessária para a exibição de filmes com ferramentas de audiodescrição, para deficientes visuais, e legenda oculta, para deficientes auditivos.

É menos complicado do que parece, explica o secretário e presidente da RioFilme Sérgio Sá Leitão, ao detalhar o software a ser implementado nas salas contempladas.

— O processo é muito simples, por isso deverá ser concluído em cinco meses, no máximo. Cada sala deve licenciar o software necessário, adaptar as salas com wi-fi e oferecer alguns tablets para os usuários que não tenham. O espectador com deficiência sensorial vai usar o aplicativo correspondente no tablet ou smartphone durante a exibição do filme. O que também não atrapalha os outros espectadores, pois o aplicativo é usado em tela sem brilho — explica o secretário. — Há um público significativo na cidade, cerca de 10% da população, que tem algum tipo de deficiência sensorial, e acaba ficando excluído da experiência de assistir a um filme no cinema. Há uma pressão por acessibilidade pela sociedade e o setor de exibição ainda não havia se manifestado neste sentido. Decidimos facilitar as coisas. Se as salas não se adaptam por conta própria, vamos romper a inércia, bancando a adaptação de pelo menos dez delas.

De acordo com Sá Leitão, o Rio será pioneiro na experiência, pois não há iniciativas semelhantes no país. A tecnologia necessária foi importada da Espanha, país que já tem 100 cinemas totalmente adaptados.

— Além de ser uma questão de cidadania, é preciso mobilizar o mercado distribuidor. Não adianta as salas se adaptarem se os distribuidores não oferecerem os filmes com essas opções de exibição (com audiodescrição e legenda oculta) — atesta o secretário, lembrando que os próprios títulos da RioFilme terão de ser acessíveis a partir deste ano, como uma contrapartida obrigatória registrada em contrato.

Sobre a implantação da tecnologia nos equipamentos da própria prefeitura, o secretário garante que será feita depois de uma avaliação do funcionamento dessas dez salas experimentais.

— Em cinco anos, todas as salas de cinema da cidade, e estamos falando de 150, deverão estar adaptadas. É importante que esta medida não seja obrigatória, coercitiva, para que o próprio mercado absorva a demanda de maneira espontânea. Os exibidores, distribuidores e o próprio público vai perceber que é possível tornar o cinema mais acessível a custo baixo, ampliando a receita do setor na cidade — argumenta o secretário, lembrando que é a receita o principal problema dos cinemas de rua atualmente.

Fonte: Site do Jornal O Globo e Blog Sempre Incluídos

domingo, 15 de junho de 2014

Campanhã do blogues APENEN NOVA ODESSA e que agora nós adoptamos também

APNEN   NOVA ODESSA


Essa vaga não é sua nem por um minuto!!

ver aqui

APNEN NOVA ODESSA: Para ampliar acessibilidade, Gol testa atendimento em libras

APNEN NOVA ODESSA: Para ampliar acessibilidade, Gol testa atendimento em libras

O Estado de S.Paulo

Cliente poderá falar com atendentes da companhia aérea em tempo real usando terminais especiais em
aeroportos


Marina Gazzoni

FELIPE RAU/ESTADÃO



Intérprete.

Tradução instantânea de libras é feita por vídeo

A Gol iniciou na semana passada um projeto piloto para melhorar o atendimento a deficientes auditivos. A empresa instalou dois terminais nos aeroportos de Congonhas e Guarulhos que permitem ao usuário se comunicar com os atendentes da Gol usando a Língua Brasileira de Sinais (Libras). A meta da empresa é colocar a plataforma em pelo menos dez aeroportos até o fim do ano.

Por meio do terminal, o usuário pode se conectar por vídeo a uma central de

tradução. Um intérprete fluente em Libras traduzirá as palavras do passageiro
para um funcionário da Gol no aeroporto, em tempo real. No momento, a Gol mantém seis atendentes que dominam a língua de sinais. O serviço está disponível de segunda a sexta, das7hàs19h, e aos sábados entre 7h e 13h.

A equipe de callcenter é terceirizada, formada por colaboradores da Amigos

Metroviários dos Excepcionais (AME), uma instituição sem fins lucrativos que da consultoria a empresas sobre projetos de acessibilidade.

A iniciativa faz parte de um projeto da Gol para aprimorar o atendimento a

pessoas com necessidades especiais, disse o diretor de operações aeroportuárias da empresa, André Lima. “Fizemos estudos no fim do ano passado e entendemos que precisamos de soluções que permitam que esse passageiro tenha mais autossuficiência.”

No ano passado, dos 36 milhões de passageiros transportados pela Gol, cerca de 1 milhão informaram ter necessidades especiais. Dentro desse grupo, há cerca de 15 mil passageiros surdos. Segundo dados do IBGE,cercade2milhõesdepessoasnoBrasilsãosurdasoutêm grave deficiência auditiva.
A Gol vai testar como os passageiros interagem com o terminal em junho e julho.


Até o fim do ano, a empresa oferecerá o atendimento em libras nos principais
aeroportos – Santos Dumont, Galeão, Brasília, Confins, Porto Alegre, Curitiba,
Fortaleza, Recife e Salvador, além dos aeroportos de Congonhas e Guarulhos.

Dificuldades. A presidente da Associação dos Deficientes Auditivos-Visuais e

Deficientes Auditivos (Adavida), Aparecida de Fátima Negresiolo, não consegue citar uma empresa que preste atualmente atendimento adequado para o cliente surdo.“Algumas empresas oferecem um número de telefone específico para atender deficientes auditivos, mas, na prática, isso não vem funcionando bem”, diz. Um dos pleitos das ONGs que lutam pela inclusão social da população surda é a contratação de intérpretes em libras em locais públicos.

A Caixa Econômica Federal é uma das empresas com projetos mais avançados nesta área. O banco começou a treinar os funcionários para atendimento em libras em 2008 e atualmentepossuicercade4miltrabalhadores que compreendem a linguagem de sinais. O banco também oferece atendimento específico na sua central de atendimento para esse público. Só em 2013, o banco recebeu 69,6 mil ligações neste canal.

● Atendimento especial
1 milhão de passageiros da Gol em 2013

tinham necessidades especiais


15 mil eram surdos

sábado, 14 de junho de 2014

PARABÉNS JOANA PEREIRA

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Accessibilité : les députés rendent les Ad’ap obligatoires pour les établissements recevant du public

Ver todo texto aqui:Accessibilité : les députés rendent les Ad’ap obligatoires pour les établissements recevant du public



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C’est une petite victoire. Ou une maigre consolation. Tous les exploitants d'établissements recevant du public (ERP) n’étant pas accessibles à l’échéance légale du 1er janvier 2015 devront déposer un agenda d’accessibilité programmée (Ad’ap). À défaut, ils seront sanctionnés. Mais cette obligation ne s'applique pas aux transports.
Ainsi en ont décidé les députés en adoptant, dans la nuit du 11 au 12 juin, le projet de loi habilitant le gouvernement à adopter des mesures législatives pour la mise en accessibilité. Les deux dispositions ne figuraient pas dans le texte initial : un exploitant d’ERP n’était pas tenu de déposer un Ad’ap et ne pouvait donc être sanctionné s’il ne le faisait pas. Ces amendements, soufflés par l’APF, y ont été ajoutés lors des débats. 

Ségolène Neuville favorable à de légères sanctions en cas d'Adap non déposé
Leur portée dépendra toutefois de l’importance des sanctions, fixées par ordonnance. Or, Ségolène Neuville, la secrétaire d’État déléguée aux personnes handicapées a dit, lors de la discussion à l’Assemblée, ne pas souhaiter de sanction lourde : « Il s'agira d'amendes dont le montant ne sera naturellement pas aussi élevé que celui des sanctions pénales car l'objectif est d'inciter les établissements. » 
Les députés ont également précisé qu’un « point d’étape » de la mise en œuvre de chaque Ad’ap devra être fait à « mi-période ». Mais cette obligation ne s’appliquera qu’aux Ad’ap dont la durée est « supérieure » à trois ans. À une minorité, donc.
Une commission mixte paritaire pour trancher entre le Sénat et l'Assemblée
Le projet de loi a déjà été adopté par le Sénat, fin avril. Mais la version votée par l’Assemblée nationale est légèrement différente. Une commission mixte paritaire, composée de sept députés et sept sénateurs, doit se réunir pour trancher sur les dispositions qui diffèrent d’un texte à l’autre.

Células-tronco embrionárias reduzem sintomas do Mal de Parkinson - Opinião e Notícia

Células-tronco embrionárias reduzem sintomas do Mal de Parkinson - Opinião e Notícia

Um estudo feito por Ole Isacson, professor de Neurologia da Harvard Medical School, revelou que introduzir microinjeções de células-tronco embrionárias no cérebro ajuda a reduzir os sintomas do Mal de Parkinson como tremores e rigidez.
Para chegar a essa conclusão, Isacson conduziu uma pesquisa de 14 anos, feita com 25 voluntários. Ao longo do estudo, todos os resultados obtidos com as microinjeções de células-tronco no cérebro apresentaram resultados positivos.
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Contudo, as conclusões do estudo só foram divulgadas após a observação dos cérebros de cinco voluntários que morreram no decorrer da pesquisa. “O uso das células-troncos embrionárias reverteu desordens motoras do Parkinson e os pacientes atingiram um nível em que não necessitavam de nenhuma medicação para a sua doença”, disse Isacson
O estudo reabre a possibilidade de tratamentos biológicos para essa doença, a segunda entre as que mais afetam o cérebro, depois do Alzheimer. O estudo foi publicado na revista especializada Cell Reports.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Pontapé inicial em que direção?

Uma pessoa levanta de sua cadeira de rodas, com seu exoesqueleto e chuta uma bola de futebol no centro de um gramado
A visibilidade na abertura da Copa do Mundo centrada em um paraplégico “recuperado” não é sinônimo de qualidade de vida para um bilhão de pessoas com deficiência ao redor do mundo.

Por Izabel Maior *
Absorvidos pelos debates político e econômico relativos às iniciativas para a Copa do Mundo da FIFA de 2014, muito pouco se discutiu sobre o chute inicial do jogo do dia 12 de junho, que acontecerá na Arena de São Paulo, entre o Brasil e a Croácia. A mídia anunciou que uma pesquisa científica inovadora colocará em campo um jovem com deficiência física instrumentalizado com recursos tecnológicos. Os recursos permitirão superar a paralisia de suas pernas. O jovem levantará da cadeira de rodas, caminhará cerca de 30 metros e dará o pontapé inaugural, frente a uma audiência planetária.
É natural que diversos grupos de interesse se mobilizem para divulgar suas ideias e mostrar os resultados de pesquisas para a sociedade. Obter espaço de destaque no maior evento internacional da atualidade, com milhões de espectadores, é um grande feito. No caso da Copa, caberá aos estudos da equipe do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, radicado na Duke University, nos Estados Unidos, expor os avanços da interação cérebro-máquina  em seres humanos com paraplegia e tetraplegia. De acordo com as informações gerais, os estudos se desenvolvem em parceria com instituições na Suíça, Alemanha e Brasil (Natal e São Paulo).
O convidado paraplégico estará vestido com uma armadura chamada exoesqueleto, com eletrodos para estimular músculos paralisados devido à lesão medular. Os eletrodos captarão a atividade elétrica cerebral para acionar voluntariamente  os grupos musculares envolvidos na atividade de mover a coxa e a perna para impulsionar a bola oficial dos jogos.
Acredita-se que a demonstração do estado da arte de uma das linhas de pesquisa para superar a paralisia, assistida por espectadores de 240 países, causará impacto na mídia, podendo gerar debates e incentivos no mundo acadêmico e fora dele.
A “cura da deficiência” é uma esperança legitima de uma pessoa com paralisia e este desejo se manifesta principalmente na fase inicial das lesões. Além disso, nas sociedades não inclusivas, que não provêem acessibilidade e assumem condutas discriminatórias, deixar de ter paralisia é basicamente um imperativo. Sabe-se que a situação desse segmento é marcada pela escassez de sistemas e serviços de atenção às suas demandas, apesar da luta historica do movimento civil de pessoas com deficiência.
O direito à saúde e à reabilitação é bem mais amplo e não se restringe a iniciativas como o “Walk Again Project” (Projeto Andar Novamente) e similares. Esse ponto precisará ser bem analisado e explicado, caso contrário, o  mundo receberá uma imagem distorcida da realidade brasileira e dos outros países. É praticamente impossível imaginar, por exemplo, que pessoas com deficiência em países em desenvolvimento tenham possibilidade de andar novamente a partir de um recurso como este devido principalmente a seu alto custo.
A visibilidade na abertura da Copa do Mundo centrada em um paraplégico “recuperado” não é sinônimo de qualidade de vida para um bilhão de pessoas com deficiência ao redor do mundo.
Deseja-se que o legado da Copa de 2014 atenda de forma integral à sociedade, incluídas as pessoas com deficiência. Assim como as avançadas pesquisas em neurociência precisam, sem sombra de dúvida, prosperar no Brasil e no mundo, a inclusão continua a ser o resultado a ser perseguido.
O principal legado deverá envolver as ações de acessibilidade física e comunicacional nos estádios, entorno, a mobilidade nas cidades-sede, atendimento ao público, locais de hospedagem, de turismo e lazer de acordo com  o desenho universal.
Todos esses pontos merecem igualmente o foco de atenção dos organizadores, da mídia nacional e internacional e dos anfitriões da festa.
Sem dúvida, é uma imagem que ficará gravada para sempre nas nossas memórias. Entretanto, quando estiver disponível no mercado um equipamento como o exoesqueleto, ele será acessível apenas a uma ínfima parcela daqueles que não andam. Já o investimento em acessibilidade trará benefícios para muito além do pontapé inicial.
*Izabel Maior é médica e ativista do movimento das pessoas com deficiência.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

2º Campeonato do Mundo de Atletismo para Atletas com Síndrome de Down – IAADS



Terminou o 2º  Campeonato do Mundo de Atletismo IAADS, que decorreu no Estádio João Paulo II em Angra do Heroísmo – Açores, com Portugal a sagrar-se campeão mundial coletivamente destacando-se no medalheiro final com 30 medalhas: 9 de ouro, 12 de prata e 9 de bronze. 

No última dia, o destaque vai, mais uma vez, para a açoriana Maria João Silva que bisou ao conquistar o ouro nos 800 metros marcha e em conjunto com as suas colegas de equipa nos 4x400 metros deitando mais dois recordes do mundo por terra. 

Francisco Gouveia, nos 800 metros marcha, mostrou o seu excelente momento de forma e Ricardo Pires, no disco, dominou a prova, somando mais duas medalhas de ouro para  Portugal. Já Luis Gonçalves nos 200 metros, Susana Castro no salto em  comprimento, Elsa Taborda e Francisco Gouveia nos 800 metros, Helena Soares nos 800 metros marcha e a estafeta masculina de 4x400 metros mostraram a sua classe e ganharam cinco pratas.  Paulo Henriques, nos 800 metros, fechou o medalheiro com mais  uma medalha de bronze.

A realçar que o evento caracterizou-se pelo elevado nível organizacional e competitivo onde ficou demonstrado, mais uma vez, a excelente capacidade que os portugueses têm em ser anfitriões de grandes eventos desportivos.

Em jeito de balanço final, o Selecionador José Costa Pereira, referiu que: Este foi o Campeonato das emoções e que irá ficar para a memória de todos os participantes e todos os habitantes da Ilha Terceira por uma excelente organização a todos os níveis. A vitória coletiva de Portugal e no medalheiro final, assim como, os êxitos pessoais da açoriana Maria João Silva com três medalhas de ouro e três recordes do mundo fizeram-nos festejar com um banho de ouro. Em 2013 teremos o Europeu em Roma e em 2014 o Mundial na África do Sul onde esperemos repetir tamanhos feitos.
Ver aqui

Atenta Inquietude: NÃO BRINQUEM, SENHORES

Atenta Inquietude: NÃO BRINQUEM, SENHORES:

"Há crianças a ser encaminhadas para a educação especial que deviam ter outras respostas"

O Grupo de Trabalho criado envolvendo o MEC e o Ministério da Solidariedade e da Segurança Social destinado a repensar a chamada educação especial apresentou hoje o seu trabalho.
Sem ter lido o texto na totalidade, duas ou três notas telegráficas com base no que está na imprensa. Uma pequena nota introdutória para afirmar, disse-o aqui na altura, que fui também ouvido pelo Grupo de Trabalho e que as minhas expectativas eram baixas. Ainda assim, fiquei surpreendido, pela negativa, lamentavelmente.
O que está em causa é a educação de crianças e jovens que podem apresentar alguma forma de necessidade educativa. Entende o Grupo que a avaliação dos casos compete "sempre" ao Serviço Nacional de Saúde. Como? Que competência têm os serviços de saúde para avaliar necessidades educativas. Não brinquem senhores.
O Coordenador do Grupo de Trabalho referiu que em 2007 se realizou um estudo de prevalência de Necessidades Educativas Especiais e encontrou-se 1,8%. Como? Que estudo? Onde? Qualquer pessoa minimamente conhecedora deste universo sabe que  os valores de prevalência aceites internacionalmente e que servem de base, por exemplo, à gestão de recursos humanos necessários à resposta educativa estão muito longe destes valores. Claro que o Grupo assume o discurso  oficial que vai fazendo escola entre nós, "a realidade está enganada, nós é que estamos certos". Aliás, o Grupo conclui o que toda gente que conhece as escolas sabe que se passa. As crianças e jovens têm dificuldades e como não existem apoios disponíveis a não ser que passem o crivo da "elegibilidade", em muitas situações os alunos são "administrativamente" "avaliados" como apresentando NEE permanentes (que não deveria servir de critério), a única forma de lhes garantir algum apoio. Esta situação, não tem  ver com a prevalência e muito menos com uma taxa de 1,8%, tem a ver com ausência de respostas. Não brinquem senhores.
O Secretário de Estado João Granjo informou que o Grupo de Trabalho concluiu que não se verifica desinvestimento nesta área. Talvez fosse de sugerir ao Grupo e ao Secretário de Estado que lessem os últimos Relatórios da Inspecção-geral de Educação e Ciência, que lesse o parecer há dias divulgado pelo Conselho Nacional de Educação, que oiça professores e pais, que atente na catástrofe que têm sido os dois últimos anos lectivos, com falta de técnicos, professores e funcionários sendo ainda que muitos são colocados já tarde nas escolas e agrupamentos. Não brinquem senhores.
O Grupo insiste na definição de necessidades permanentes, como critério para educação especial, persistindo assim na criação de uma norma, a elegibilidade, para situações que obviamente não cabem numa norma "educativa" e prometeu ainda criar equipas para apoio a alunos com dificuldades de aprendizagem. Com que professores, com que recursos técnicos quando já se anunciou a intenção de baixar o orçamento para o Ensino Básico no Documento de Estratégia Orçamental. Não brinquem senhores.

Na verdade, o que é conhecido é preocupante embora não seja surpreendente. Como há dias afirmava a propósito da sessão referente aos 20 anos da assinatura da Declaração de Salamanca estabelecendo os princípios da educação inclusiva julgo que estes tempos são pouco amigáveis para as crianças e jovens com necessidades educativas especiais (permanentes ou temporárias, seja lá isso o que for), para as suas famílias e para todos s que entendem que a sua educação de qualidade, tanto quanto possível junto dos seus colegas, é um direito e não um privilégio.

L’Appas organise la première formation à l’accompagnement sexuel des personnes handicapées, en France

L’Appas organise la première formation à l’accompagnement sexuel des personnes handicapées, en France



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S’initier aux massages. Prendre conscience de ses propres projections en matière de sexualité. Apprendre à connaître les contraintes et spécificités des différents types de handicap… Voilà quelques-uns des thèmes de la formation à l’accompagnement sexuel, organisée par l’Association pour la promotion de l’accompagnement sexuel (Appas), en septembre.
Trois journées destinées à tous ceux qui pratiquent déjà ou souhaitent se lancer dans cette activité. Une première en France, selon le président de cette association créée en septembre 2013,Marcel Nuss.
ver mais aqui

Acessibilidade nos aeroportos da Copa [parte 1/2]

Acessibilidade nos aeroportos [parte 2/2]

11/06/2014 Autonomic Paris tient salon dès aujourd’hui

Autonomic Paris tient salon dès aujourd’hui

La 13e édition du grand rendez-vous parisien de l’autonomie, Salon Autonomic, se tient ce jour jusqu’au vendredi 13 juin, Porte de Versailles (Pavillon 4 du site Paris Expo). Tous les acteurs, professionnels et particuliers du monde du handicap moteur ou sensoriel s’y retrouvent.Faire Face et l’APF vous attendent sur le stand H191.
Ce salon bisannuel propose de nombreuses conférences et animations, dont une Maison de l’autonomie, un espace emploi et insertion (11 et 12 juin) et les 6e Assises nationales de l'Accessibilité (12 et 13 juin). Mais son point fort reste le vaste espace exposants (20 000 m2) dédié aux aides techniques dans de multiples domaines.



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Des nouveautés placées sous le signe de la roue
Comme à chaque édition, les fabricants et distributeurs profitent de cet événement phare pour dévoiler quelques produits novateurs. Une partie concerne les véhicules destinés au transport des personnes en situation de handicap (véhicules TPMR). Avec, par exemple, Renault Tech (stand B103) et son Ergoramp, un grand Kangoo adapté doté d’une rampe d’accès repensée. Quant à la société Handynamic (B113), elle dévoilera trois voitures, dont le Volkswagen Caddy Premium Access (voir photo), un ludospacehaut de gamme mais à l’accessibilité record.
Du côté des fauteuils, le Magix de New Live, un fauteuil à six roues se découvre au stand E63. Chez Cree (stand E151), deux nouvelles poussettes à l’honneur : la Corzino pour des enfants/adolescents aux besoins spécifiques et la Cruiser Scout, un modèle tout terrain et tout confort. Elles seront accompagnées du siège de douche à roulette Flamingo.
Enfin, pour l’univers du jeu, direction le stand F63 de Hop'Toys. Au programme, outre des animations durant les trois jours : goûters, ateliers créatifs et jeux concoursO. Clot-Faybesse
Entrée gratuite et ouverte tous.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Deficientes visuais e auditivos do RS driblam barreiras para torcer na Copa



Nova publicação em TURISMO ADAPTADO

by Ricardo Shimosakai



Alunos com deficiência auditiva da Escola Especial Concórdia brincam com a Brazuca, a bola da Copa


Alunos com deficiência auditiva da Escola Especial Concórdia brincam com a Brazuca, a bola da Copa
Paixão nacional, esporte integra e motiva pessoas a superar dificuldades. No futebol para cegos, Brasil também é um formador de craques
A emoção de uma Copa do Mundo vai muito além de assistir aos jogos e ouvir a explosão da torcida no momento do gol. A força do maior evento de futebol mundial tem o poder de romper barreiras, mesmo as colocadas pelas limitações físicas. Apesar das dificuldades, deficientes visuais e auditivos também torcerão pela seleção brasileira, como mostra a reportagem especial do Jornal do Almoço.
Na Escola Especial Concórdia, em Porto Alegre, alunos com deficiência auditiva torcem, se emocionam e sonham com a conquista do hexa, assim como qualquer outro brasileiro. Lá, o futebol também é assunto frequente, mas em um linguagem diferente: a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Por meio dos gestos, os alunos elegem seus ídolos no futebol. Ronaldo, David Luiz, Marcelo e Julio César são alguns dos jogadores citados. Mas para Para Fabrício Ramos, professor de Educação Física e deficiente auditivo, o maior ídolo da seleção é o técnico Felipão, morador da cidade.
- O Felipão, ele sabe tudo, tem muita experiência, muita pesquisa - diz.
Segundo a diretora da escola, Hiltrud Elert, a maior dificuldade para os deficientes auditivos não é se encaixar na sociedade dos que ouvem. O problema está nas pessoas que ouvem e não querem “entrar” no mundo dos surdos.
- O surdo ele não é diferente, ele é igual a todo mundo. Ele apenas se comunica de forma diferente, através de libras, através das mãos. Eles torcem, fazem álbuns de figurinhas, falam de jogadores, têm seus ídolos. É uma relação com o futebol que todos os brasileiros têm - destaca.
Essa relação como o futebol, no entanto, parece não ser recíproca. No Brasil, são raros os estádios ou transmissões de futebol que incluem deficientes visuais e auditivos. Na Copa do Mundo, apenas quatro oferecerão o serviço de audiodescrição, e o Beira-Rio não está entre eles.
- Os estádio precisam ter mais paz, mais união entre os amigos. Não pode se diferenciar brancos, surdos, negros, todos são pessoas iguais. Os estádios precisam ser mais animados - ensina a diretora.
Craque do futebol para cegos
Mas a paixão pelo futebol não fica restrita ao ato de torcer. Não são poucos os deficientes visuais, por exemplo, praticantes do esporte. E como nas outras modalidades, no futebol para cegos o Brasil também produz seus craques. Um exemplo é o gaúcho Ricardo Alves, jogador da seleção brasileira de cegos eleito o melhor do mundo em 2006.
Embora admita que possua, sim, certa limitação em relação a atletas que não têm deficiência, Ricardinho acredita que conseguiu se adaptar bem ao esporte específico para cegos.
- Eu entendo a incredibilidade das pessoas com o fato de eu jogar futebol. Se eu não fosse cego e não jogasse, eu duvidaria muito que os atletas cegos fizessem o que fazem - conta o volante, que explica as adaptações no esporte.
- A bola tem um guizo e a gente se baseia pelo som dela. O goleiro enxerga normal e ajuda a orientar o setor defensivo da equipe. O treinador fica na metade da quadra e orienta os jogadores. Atrás do gol onde vamos chutar, fica uma pessoa que é nomeada de chamador. Quando ele chama, a gente sabe a referência de onde está o gol - completa Ricardinho.
- A primeira regra fundamental é o silêncio dentro e fora da quadra para eles escutarem o barulho da bola. A lateral da quadra é fechada com bandas e a bola só sai na linha de fundo. Quando eles vão na bola, eles tem que falar, caso contrário pode até ser considerado uma falta. Eles perdem na visão e ganham na audição - acrescenta o técnico Rafael de Dorneles.
O que não muda para os cegos é emoção de marcar um gol ou testemunhar um lance genial de algum craque. O presidente da Associação de Futebol para Cegos, Pedro Beber, conta que tem gravado na memória um gol da seleção em Copas do Mundo.
- Acho que foi o jogo do Brasil contra a Itália em 1982, o segundo gol do Falcão.  Eles vieram trocando passes e o Falcão fez o gol da entrada da área. Não vi, mas está gravado. A descrição, a narração foi inesquecível. Não vi e não esqueci - recorda.
A torcida de Ricardinho pelo hexa também é a mesma.
- Eu desejo boa sorte para a seleção brasileira na Copa, que todos os nossos jogadores estejam iluminados nesse campeonato, que o nosso treinador também saiba as melhores opções para a equipe. Estou torcendo aqui, vou estar acompanhando e desejo que Deus abençoe toda a nossa equipe - conclui.
Fonte: Globo Esporte