domingo, 31 de janeiro de 2016

EN FRANCE Fleur Pellerin, Ministre de la Culture : « J'ai fait de l'accès de tous à la culture ma priorité »

Fleur Pellerin, Ministre de la Culture
       
Invité : Fleur Pellerin, Ministre de la Culture.

Invité : Fleur Pellerin, Ministre de la Culture.
La ministre de la Culture présente son plan Culture et Handicap pour 2016 et 2017. Accès aux musées, aux pratiques culturelles, aux spectacles, le monde de la culture peut-il s'ouvrir à tous les handicaps ? Les réponses de Fleur Pellerin, la ministre de la Culture à Vivre FM.
OUVIR AQUI

Fleur Pellerin



14:02
Fleur Pellerin, Ministre de la Culture : « J'ai fait de l'accès de tous à la culture ma priorité »
La Ministre de la Culture présente son plan "Culture & Handicap" pour 2016 et 2017. Accès des PMR aux musées, services aux visiteurs déficients intellectuels, sous-titrage des programmes de télévision pour les sourds et malentendants, licences gratuites des livres destinés aux enfants atteints de troubles du langage... Quelles mesures pour avancer concrètement sur l'accessibilité de la culture aux personnes handicapées ? Fleur Pellerin, répond aux questions de Vincent Lochmann. 

Monie Méziane Les Yeux Revolver : Monie Meziane comédienne malvoyante


Monie Meziane comédienne malvoyante

À l'affiche du one woman show "Les Yeux Revolver Re-Vue" à la Comédie Nation, Monie Meziane, comédienne atteinte de la rétinite pigmentaire, a un parcours hors du commun. Elle se raconte au micro de Jean-Baptiste Bergès.

sábado, 30 de janeiro de 2016

Chumbar melhora as aprendizagens? Visão - Diogo Justino


QUEM SÃO OS ALUNOS QUE CHUMBAM?

Em Portugal, chumbar o ano está fortemente associado com o Estatuto Socioeconómico e Cultural (ESCS) das famílias. Se observarmos o gráfico, 87% dos alunos que chumbam vêm de famílias de estratos sociais, económicos e culturais abaixo da média. Do mesmo modo, estes alunos obtêm classificações no teste PISA Matemática 2012 também inferiores à média de referência (500) e mesmo inferiores à média portuguesa de 487. Ainda mais procupante é verificar que dos alunos que chumbam apenas 40% conseguem resultados PISA iguais ou superiores ao nível 3 (482,4); ao passo que de entre os alunos que nunca chumbaram este número cresce para 74,5%.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Editions Payot - J'ai choisi la vie

Editions Payot

J'ai choisi la vie
Genre : Psychologie
Collection : Essais Payot
 
Grand format  | 224 pages.  | Paru en : Octobre 2013  | Prix : 18.00 €

GENCOD : 9782228909846  | I.S.B.N. : 2-228-90984-X
Editions : Payot
 
 "Une personne bipolaire est tour à tour, et parfois même simultanément, le clown qui rit, le clown qui pleure. Le funambule en équilibre au péril de sa vie. Pour certains, la performance se terminera en chute mortelle, pour les autres, il faut remettre sans cesse le coeur à l'ouvrage. Voilà avec quoi je dois lutter tous les jours." Hélène
"J'ai eu sept crises dans ma vie. Sept hospitalisations. J'ai été l'exaltée, la désinhibée, la hurlante. J'ai été la souffrante, la vidée d'elle-même, la désincarnée. J'ai été la regonflée, la libérée, la combative. J'aurais voulu une vie douce et sereine. Elle s'est imposée à moi fragile et puissante." Marie

Hélène et Marie sont bipolaires. Malgré une existence douloureuse, elles sont épanouies, actives, mariées et chacune mère de deux enfants. Ce livre est le récit de leur combat. Un magnifique témoignage de courage et d'espoir.
       

 Hélène Gabert est coach sportif à Bruxelles et administratrice de l'association d'entraide "Le Funambule" pour personnes atteintes de troubles bipolaires et leur entourage.

   

 Marie Alvery est éditrice à Paris.

domingo, 24 de janeiro de 2016

No Brasil: Comissão aprova padronização de calçadas para circulação de pessoas com deficiência




Para cumprir esse objetivo, a proposta acrescenta à Lei da Acessibilidade (10.098/00) o conceito de “passeio público”, definido como a parte da via pública destinada à circulação de qualquer pessoa e à instalação de placas e equipamentos de infraestrutura.


O texto explicita também normas que devem ser respeitadas na construção ou no reparo desses locais.


Conforme o projeto, os materiais utilizados deverão ter superfície regular, firme e antiderrapante. 


As obras ainda devem prever a existência de faixas de piso tátil e observar requisitos de permeabilidade para drenagem urbana.


Além disso, a parte das calçadas destinada à circulação de pessoas possuirá largura mínima de 1,20 metros. Já a porção usada para instalação de placas e equipamentos terá largura mínima de 70 centímetros e trará rebaixamentos para acesso de veículos.


Nos trechos do passeio público formados pela junção de duas vias, serão asseguradas condições para passagem de pessoas com deficiência, bem como boa visibilidade e livre passagem para as faixas de travessia de pedestres.


A relatora na comissão, deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), recomendou a aprovação do texto. 


“O acesso ao espaço urbano deve ser irrestrito e igualitário. No entanto, a ocorrência de barreiras físicas de acessibilidade impede a movimentação de pessoas com deficiência e outras que possuem dificuldades de locomoção.Toda a população possui o direito de usufruir a cidade e, portanto, é preciso que se garanta a inclusão dessa parcela considerável dos cidadãos na vida urbana, com prerrogativa da adequada locomoção em áreas públicas. As cidades deveriam ser planejadas para as pessoas, as quais primordialmente caminham", disse ela.


O projeto, que tramita em caráter conclusivo, ainda tem de ser analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.




segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Le braille, une écriture qui a su s'adapter aux époques

A l'occasion de la Journée mondiale du braille, France 3 a enquêté sur les innovations technologiques au service des non-voyants.

VER VIDEO AQUI

Pour quelqu'un d'extérieur, c'est un langage très étrange. Des sonorités que David comprend pourtant sans la moindre difficulté. C'est une voix électronique qui permet à ce non-voyant d'utiliser son ordinateur et de taper à vitesse rapide. "Sans ça, on ne peut pas savoir ce qui est écrit sur l'ordinateur, donc le vocal est très important", témoigne-t-il au micro de France 3. Pour vérifier ce qu'il écrit, il lui suffit de passer ses doigts sur une réglette en braille reliée à l'ordinateur.

Une tablette tactile bientôt commercialisée

Les salariés de son entreprise, tous non-voyants ou malvoyants, utilisent cette technologie. Au quotidien, ils vendent des systèmes d'aide pour les déficients visuels. Pour beaucoup, l'activité professionnelle a été possible grâce au braille, un système d'écriture tactile vieux de deux siècles, créé par Louis Braille, alors âgé de 15 ans. Aujourd'hui, il existe même une tablette avec un écran en relief qui prend en compte le braille, et qui sera bientôt commercialisée

sábado, 16 de janeiro de 2016

Como tornar os locais de voto acessíveis? A Câmara de Lisboa responde



A equipa do Plano de Acessibilidade Pedonal elaborou um guia com "boas práticas para a instalação de assembleias de voto acessíveis"

Resultado de imagem para acessibilidade mesas voto


Porque “na hora de votar a acessibilidade conta, principalmente para cidadãos idosos, cegos ou com baixa visão e com mobilidade condicionada”, a equipa do Plano de Acessibilidade da Câmara de Lisboa elaborou um guia com recomendações sobre como tornar as assembleias de voto “acessíveis”.
O documento começa por fazer um enquadramento da legislação em vigor, no qual se lembra que desde 2006 “existe legislação que define as condições de acessibilidade a cumprir no âmbito do projecto e na construção de espaços públicos, equipamentos colectivos e edifícios públicos”. No caso concreto das assembleias de voto, a Lei Eleitoral da Assembleia da República define que elas “devem reunir-se em edifícios públicos, de preferência escolas, sedes de municípios ou juntas de freguesia que ofereçam as indispensáveis condições de capacidade, segurança e acesso”.
Feito o enquadramento legislativo, a equipa coordenada por Pedro Homem de Gouveia sintetiza algumas das recomendações que diferentes entidades internacionais e nacionais têm produzido sobre este tema. Entre elas as da Comissão Nacional de Eleições, que segundo se lê no documento da Câmara de Lisboa “tem vindo a aconselhar especial atenção na escolha dos locais de voto”, defendendo que “a questão da acessibilidade de todos os cidadãos às assembleias de voto, designadamente dos cidadãos portadores de deficiência e dos cidadãos com dificuldades de locomoção, deve ser o elemento preponderante na escolha dos locais a utilizar”.
Mas afinal o que faz com que uma assembleia de voto seja acessível? Para a equipa responsável pelo Plano de Acessibilidade Pedonal, tal depende não só das “condições físicas no edifício onde é instalada a assembleia de voto”, mas também da “envolvente” a esse edifício e do próprio “processo de votação”.
Começando pela envolvente da assembleia de voto, os técnicos do município notam que junto a ela deve haver “paragens/estações de transportes públicos e parque de estacionamento”, bem como “uma área reservada para largada e tomada de passageiros que permita táxis e transportes adaptados”. “Entre estes locais e a assembleia de voto deve ser assegurada a continuidade e acesso livre de obstáculos”, acrescenta-se.
Quanto à assembleia de voto propriamente dita, a equipa do plano faz recomendações sobre a entrada no edifício, que não deve ter “desníveis”, sobre as secções de voto e sobre os percursos entre elas e a entrada. Além disso, é deixada uma sugestão: a de que no átrio de entrada das assembleias de voto “estejam uma ou duas pessoas que possam conduzir ou auxiliar pessoas com mobilidade condicionada, nomeadamente idosos, pessoas que se desloquem em cadeiras de rodas e pessoas com baixa visão ou cegas, até à secção de voto respectiva”.
Na secção de voto, sublinha-se, “existem dois equipamentos cuja disposição e características podem fazer toda a diferença para a plena acessibilidade ao voto”. São eles o “conjunto mesa/urna” e “a câmara de voto”. Em ambos, a altura é uma das preocupações a ter, para garantir que é possível a sua utilização por quem se desloca em cadeira de rodas.
Nas conclusões, a equipa coordenada por Pedro Homem de Gouveia frisa que “a livre participação nas eleições pressupõe o livre acesso à assembleia de voto” e que as autarquias “têm um papel preponderante” a este nível, uma vez que é aos presidentes de câmara que cabe fixar os locais de votação. O documento agora concluído pela autarquia intitula-se Acesso ao Voto - Boas práticas para a Instalação de Assembleias de Voto Acessíveis e pretende ser uma ferramenta de trabalho ao dispor de todos os interessados.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Como Funciona - Quintal de Trocas


As crianças são um alvo importante da publicidade. Primeiro porque influenciam e muito as compras dos pais, e segundo porque as empresas buscam criar consumidores fiéis desde a infância. Foi para conscientizar pais e filhos sobre os problemas do consumismo desenfreado que Carol Guedes criou o Quintal de Trocas, uma plataforma para promover as trocas de brinquedos a partir da internet.

Basta escolher o brinquedo que a criança quer trocar, cadastrar no site, escolher um item e esperar a aprovação de seu dono. Caso a troca seja aceita, as crianças escrevem uma cartinha contando sobre sua história com o brinquedo e a troca é efetuada.
Para lançar uma nova versão da plataforma, “mais intuitiva, lúdica e acessível”, os responsáveis pelo site lançaram uma campanha de financiamento coletivo, que estará no ar até o dia 15 de janeiro.
Além do site, o projeto também conta com parcerias com pontos físicos pelo país para que mais trocas sejam realizadas.
Confira o vídeo explicando como o projeto funciona:

Débora, intérprete de Libras, e Felipe, psicólogo, publicam um vídeo por semana no canal Chef Cenoura

Publicada em 16 de dezembro de 2015 - 13:45
O diretor Lucas Costa com o cachorro Bart, Débora e Felipe Dable

Com o intuito de reunir surdos e ouvintes no mesmo play, Débora Claudio Dable e Felipe Dable lançaram em novembro o canal Chef Cenoura no Youtube. Mas este canal tem um tempero a mais: em todos os vídeos, Débora interpreta as receitas em língua de sinais, usada por surdos e mudos, enquanto Felipe comanda o fogão. A proposta é uma versão audiovisual das receitas que eles publicam há dois anos no blog Chef Cenoura. As receitas são ovo-lacto-vegetarianas e o casal reproduz algumas já publicadas no blog e outras inéditas. A direção e captação é de Lucas Costa, amigo do casal.
“A língua brasileira de sinais (Libras) tem uma gramática diferente do português, então não é tão fácil acompanhar um vídeo com legendas para um surdo. Na minha família, sempre falamos em português e Libras ao mesmo tempo, porque minha irmã mais velha é surda profunda”, contou Débora. A ideia do canal surgiu durante um feriado, quando Débora perguntou à irmã se facilitaria para ela entender as receitas em vídeos com Libras. “Ela disse que se pudesse aprender receitas por vídeo cozinharia muito mais. Se não facilitasse para os surdos, não faríamos os vídeos neste formato”.
O casal se conheceu na faculdade, quando ambos estudavam psicologia e moravam no Rio Grande do Sul. Naquela época, ela já falava Libras e ele já cozinhava, influenciado pela mãe, especialista em gastronomia francesa, e pelo pai, cozinheiro amador de mão cheia. Felipe se lembra de estar na cozinha desde os 15 anos, inventando almoços, lanches para os amigos, jantares.
Débora se mudou para Curitiba pouco antes de Felipe. Em 2014, depois de sete anos juntos, criaram o blog para “ajudar os familiares e amigos a entenderem o que comem”. Ela é intérprete na UTFPR e professora de Libras na Universidade Positivo e ele é psicólogo e dá aulas na mesma faculdade. Com seis vídeos publicados até 15 de dezembro, o retorno tem sido positivo. “Surdos de todo o Brasil nos procuraram agradecendo. Teve uma menina ouvinte que mandou mensagem e disse que está estudando Libras e que vai aproveitar para estudar cozinha assistindo ao nosso canal”, comemora Débora.
Fonte: Gazeta do Povo / Bom GourmetSite externo.

Festival Internacional sobre deficiência traz filmes brasileiros

O longa brasileiro “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho” faz parte da programação do 1° Festival Internacional de Filme sobre a Deficiência, que acontece em setembro, em Cannes.
Publicada em 11 de janeiro de 2016 - 15:00
Dois homens e uma mulher estão deitados vistos de cima.
Jean-Christophe Parisot de Bayard, vereador tetraplégico de Montpellier, é um dos padrinhos do festival. Ele conta que quando era criança, seu pai o levou ao cinema. No entanto, tiveram que deixar a sala, pois o responsável não queria pessoas com deficiência no local por medidas de segurança. Essa lembrança traumática se transformou em vontade de mudar o olhar da sociedade em relação a essas pessoas:
“O fato de eu ser vereador hoje tem a ver com esse episódio, pois acho que todo mundo tem direito ao acesso a tudo o que é essencial, de viver em comunidade, de compartilhar o que é belo. Quero que o olhar mude, no espaço e no tempo. No espaço por que todos os continentes que trabalham hoje para associar pessoas diversas, no cinema, no esporte, na vida social, como no Brasil, que está presente hoje aqui. Eu agradeço a todos que trabalham para que pessoas diversas tenham um lugar.”
Iniciativa da cineasta Katia Martin-Maresco, o objetivo do evento é mobilizar os profissionais do cinema, patrocinadores e sociedade civil pela promoção de uma diferença criativa, destacando a urgência de adaptar filmes e salas para pessoas com deficiências.
Trem-exposição vai organizar exibições de filmes por vários países
O festival começa com um trem-exposição que parte de Copenhague, na Dinamarca, passa por várias capitais europeias e cidades francesas até chegar a Cannes. No trajeto, serão organizados eventos com o tema da deficiência, destacando as iniciativas da coletividade e das indústrias locais.
Na seleção de filmes fora de competição, que serão exibidos no trem-exposição, estão alguns sucesso de público e crítica. “Perfume de Mulher” traz um Al Pacino deficiente visual mas exímio dançarino de tango. Em “Homem Elefante”, John Hurt vive um homem deformado e estigmatizado pela doença que atinge seu rosto. Já “Gilbert Grape – Aprendiz de Feiticeiro” traz Leonardo di Caprio ainda adolescente, no papel de um jovem com deficiência mental. Entre os destaques franceses, há “Os Intocáveis”, sucesso de público a respeito de um cadeirante de origem burguesa e seu cuidador negro de periferia.
“Acho que durante muito tempo, as pessoas portadoras de deficiência eram vistas apenas pelos aspectos relacionados as suas necessidades de locomoção, a outras limitações”, diz Claudia Maciel é ministra conselheira, responsável pelos temas culturais e educacionais da embaixada brasileira em Paris.
“Avançamos muito no Brasil, tanto no fornecimento de serviços, com maior acessibilidade às pessoas. Mas agora já estamos em uma outra fase que é de percepção da humanidade comum que há entre todos os seres humanos, incluindo os deficientes”, acrescenta a diplomata.
Longas e curtas brasileiros vão participar do festival
O Festival Internacional de Curtas de São Paulo, sob direção de Zita Carvalhosa, vai ter carta branca para apresentar uma seleção de filmes sobre a temática da deficiência. Por enquanto, o único longa já confirmado é “Hoje Eu Quero Voltar Sozinho”, de Daniel Ribeiro. O filme fala sobre os desafios cotidianos de Leonardo, adolescente deficiente visual, entre as dificuldades na escola, a descoberta da sexualidade e um primeiro amor. O longa, de 2014, já passou no circuito comercial francês e foi vencedor do prêmio Fipresci, da Federação Internacional de Críticos de Cinema.
 
publicado aqui

Autisme : un "faux pli" dans le cerveau ?

Cette anomalie, repérable par IRM dès l'âge de deux ans, pourrait faciliter le diagnostic et donc la prise en charge précoce des enfants concernés.et
 Par
nt.fr t Publié le | Le Point.fr
À l'heure actuelle, le diagnostic n'est posé que vers l'âge de 4,5 ans, en moyenne en France.
À l'heure actuelle, le diagnostic n'est posé que vers l'âge de 4,5 ans, en moyenne en France. © Franklin
 
Un marqueur cérébral spécifique de l'autisme a-t-il – enfin – été découvert ? La publication, mardi 12 janvier, dans la revue Biological Psychiatry: Cognitive Neuroscience and Neuroimaging, de chercheurs du CNRS, d'Aix-Marseille université et de l'AP-HM suscite bien des espoirs. Ils annoncent, en effet, avoir identifié un tel marqueur, détectable par IRM et présent dès l'âge de deux ans. Cette découverte pourrait faciliter le diagnostic et la prise en charge précoce des patients. Quant à l'étude elle-même, elle a aussi permis de montrer que, contrairement à une idée profondément ancrée, le plissement du cortex, de « l'écorce cérébrale », n'est pas terminé à la naissance. Certains sillons (les plus superficiels) continuent à se creuser avec l'âge, chez les enfants atteints d'autisme comme chez les autres. ver o texto completo aqui

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

São Brás de Alportel, um concelho algarvio na vanguarda das políticas de acessibilidade - Público

Idálio Revez

Circular em segurança por um passeio com carrinho de bebé ou atravessar uma rua com uma cadeira de rodas é um exercício difícil de alcançar nas vilas e cidades portuguesas.

O aumento do fluxo de turistas pode depender, também, da capacidade das câmaras municipais de porem em prática as normas que ditam as regras de acessibilidades para todos. A mensagem foi deixada pela secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, nesta quarta-feira, em São Brás de Alportel – um concelho algarvio sem praia que inaugurou uma rede de passeios acessíveis com cinco quilómetros. As políticas de inclusão, disse, não se devem ficar apenas pela remoção das barreiras físicas, é igualmente necessário “derrubar as barreiras da mentalidade”. A legislação existe mas não é cumprida nem fiscalizada.
A secretária de Estado, presidente da Associação de Cegos e Amblíopes de Portugal e responsável pelo plano de acessibilidade pedonal de Lisboa de 2010, considera que o problema das acessibilidades em Portugal não reside na falta de regulamentos. “Temos boa legislação, há muita coisa que poderia estar a ser bem feita e não está”, sublinhou. Dois aspectos relevantes para a mudança das mentalidades: “Formação dos técnicos municipais e sensibilização”.
O Algarve é um exemplo do quanto ainda falta percorrer para cumprir as normas de “inclusão” em matéria de acessibilidades. Basta lembrar as dificuldade em circular pelos passeios esburacados e lancis quase intransponíveis para cadeiras de rodas e carrinhos de bebés, até em zonas de hotéis de cinco estrelas. Ana Sofia Antunes – citando o caso de Lisboa, que conhece de perto – lembrou que o sector turístico é “uma das áreas que muito beneficia com o trabalho feito em matéria de acessibilidades”.
São Brás de Alportel é um concelho da beira-serra, apenas com uma freguesia, mas é aquele que no Algarve mais apostou em tornar a vila acessível a todos. O processo, disse o presidente da Câmara, Vítor Guerreiro, começou há 11 anos, “mas ainda há muito por fazer”, admitiu. Do conjunto de trabalhos realizados na vila algarvia, o autarca lembrou que a construção de lombas “não agradou muito aos automobilistas mas é uma questão de se habituarem”, observou. As lombas, explicou, têm muito mais importância do que obrigar a reduzir a velocidade - funcionam como passadeiras acessíveis.
A governante aproveitou a ocasião para apelar aos autarcas que vejam “estas imagens [São Brás de Alportel] e possam entusiasmar-se” de forma a repetir o exemplo.
Por pressão dos operadores turísticos e da opinião pública estrangeira, a Região de Turismo do Algarve chegou a encomendar um plano de acção de acessibilidades para região, tomando como referência o trabalho realizado em Lisboa. O que se seguiu foram apenas intervenções avulsas nalguns concelhos. Dois exemplos: Albufeira, no âmbito do programa Polis, introduziu algumas melhorias e Vilamoura requalificou a zona envolvente à marinha. Por isso, o presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve-Amal, Jorge Botelho, destacou a obra de São Brás de Alportel como sendo um acto “extremamente simbólico” em contraste com o que se passa no resto da região, incluindo Tavira a que preside.
A governante, depois de percorrer um troço da rede pedonal até à Avenida da Liberdade, lembrou que não é a praia o que mais atrai os turistas nesta época do ano. “Há muitas outras belezas naturais que querem ver”, enfatizou. Nesse contexto, a obra inaugurada, disse, representa uma mais-valia por ser de um território que é “amigo do peão”
Calçada à portuguesa, um perigo
Sobre as soluções para melhorar as acessibilidades, a secretária de Estado não fugiu a uma questão que tem gerado muito debate em Lisboa: A calçada à portuguesa, diz Ana Sofia Antunes, é um pavimento bonito “mas quando está degradado, muito facilmente potencia as quedas e as lesões – para além de ser caro, em termos de construção e manutenção”. Por conseguinte, defendeu soluções alternativas que passam por “conjugar a calçada com outras soluções que sejam mais amigas do peão”.
Além da formação e da sensibilização para que as políticas de acessibilidades entrem no quotidiano, a governante chama a atenção para a parte menos simpática. “A partir de determinado momento, face a comportamentos reiterados, temos de começar a fiscalizar”.
Ana Sofia Antunes registou com agrado a mudança de mentalidades que se verificou no país, em matéria de acessibilidades, nos últimos 15 ou 20 anos, todavia acha que ainda há muito a percorrer para corrigir erros e evitar que se repitam. Tudo o que é obra feita de novo, sublinhou, “não custa mais pelo facto de ser acessível, corrigir aquilo que é mal feito, isso sim, custa dinheiro que, efectivamente poderia ser poupado”. No quadro dos novos fundos comunitários, através do programa “Territórios Inclusivos [antes designado por RAMPA], afirmou, vai ser dada prioridade à “execução de obra que é aquilo que até agora não tem sido possível fazer”. O Decreto-Lei 163/2006 é o instrumento que serve de “guia de acessibilidade e mobilidade para todos” na apreciação e aprovação dos projectos públicos e privados.