domingo, 20 de julho de 2014

Deputada Mara Gabrilli apresenta primeira versão do texto da Lei Brasileira da Inclusão, antigo Estatuto da Pessoa com Deficiência



Relatora do antigo Estatuto da Pessoa com Deficiência, agora Lei Brasileira da Inclusão, a Deputada Federal Mara Gabrilli (PSDB/SP) divulgou a primeira versão do texto final. A proposta ficou em consulta pública no portal e-democracia durante seis meses.

De acordo com Mara Gabrilli, para chegar ao texto, que é a primeira versão do trabalho do gabinete da parlamentar, foram realizadas audiências púbicas por todo o Brasil e a população pode sugerir alterações ao projeto, tanto presencialmente, quanto pelo Facebook e também por e-mail. No total, segundo Mara, cerca de mil sugestões foram recebidas de todos os cantos do país.

A Deputada compartilha com o público o resultado do trabalho e espera a opinião de todos para que o projeto finalmente possa ser colocado em votação na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Acesse o link com a redação do projeto:http://migre.me/kuqCO

Por Gustavo Carvalho (gustavo@andef.org.br) com informações da Site da Deputada Mara Gabrilli


Fonte: ANDEF

Minuto Acessível: Reabilitação Inclusiva

Minuto Acessível: Reabilitação Inclusiva: O Terapeuta Ocupacional é o médico das atividades. Reabilitam as pessoas para as atividades que elas deixaram de fazer devido a algu...

Qual a sua opinião? Deixe um comentário.

Mulher usa crachá: “Tenho Alzheimer. Seja paciente.”

Descrição da imagem: foto da mulher que utiliza o crachar.“Tenho Alzheimer. Seja paciente.”
Com esses dizeres estampados em um crachá, a britânica Joy Watson, de 55 anos de idade, busca obter a compreensão de quem normalmente reage negativamente aos sintomas que ela apresenta.
Watson, da cidade de Salford, nos arredores de Manchester, recebeu o surpreendente diagnóstico da doença – que normalmente afeta pessoas mais velhas – no dia em que completava exatos 55 anos.
“A médica me desejou um feliz aniversário e disse, em seguida, que eu tinha Alzheimer e que muito de meu cérebro já tinha sido afetado”, disse ela à BBC. “Entrei em pânico.”
O surgimento precoce da doença, apesar de pouco conhecido, não é tão raro. Nos Estados Unidos, cerca de 5% dos portadores de Alzheimer têm menos de 65 anos.
Entre os primeiros sintomas do mal, estão a perda de memória, dificuldades em lidar com linguagem e com achar soluções para os problemas do dia-a-dia.
Watson conta que a situação é piorada pelo fato de muitas pessoas com quem interage sequer desconfiarem de que ela tenha a doença. Sem saber, diz, “as pessoas têm reações muito negativas, são muito impacientes”.
“Tenho dificuldade em tomar decisões. Em lojas, por exemplo, costumo demorar muito para escolher produtos, volto atrás. Isso me causa problemas.”
A ideia de usar o crachá para se identificar como paciente veio para tentar amenizar essas situações. Ao conscientizar os outros sobre a incidência do Alzheimer entre pacientes mais jovens, Watson também acredita estar usando seu problema de forma positiva.
A britânica conta que quando recebeu o diagnóstico pensou em se matar, pois sabia exatamente o que a doença progressiva lhe causaria.
Mas foi dissuadida pela lembrança de seu pai, que se matou quando ela tinha apenas 15 anos de idade.
“Pensei: não posso fazer isso com meus filhos. Tento fazer a diferença.”
Fonte: BBC Brasil
Publicado aqui

terça-feira, 15 de julho de 2014

A FRANÇA COMPROMETE-SE


6c4c072d-b282-4039-8d3d-73a48267deb8

La France s’engage


J’ai l’immense plaisir de vous annoncer que Jaccede a été sélectionné pour le dispositif La France s’engage.
Il s’agit d’un label porté par le président de la République lui-même afin d’identifier et de valoriser des initiatives socialement innovantes, susceptibles d’être généralisées.
Cette reconnaissance, nous la devons à tous les Jaccedeurs engagés depuis le début et aussi à nos partenaires, associations, conseillers et adhérents, qui nous ont accordé leur confiance.
Certes, le chemin vers le « tout accessible » est encore long mais peut-être pas tant que ça, car notre approche humaine et citoyenne de l’accessibilité commence à faire des émules.
Pour plus d’informations : http://lafrancesengage.fr/

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Plus de 20 % des personnes handicapées souffrent de solitude

Plus de 20 % des personnes handicapées souffrent de solitude

La Fondation de France agit contre les solitudes

La Fondation de France publie aujourd’hui son rapport 2014 sur les Solitudes. Depuis 2010 l’isolement des Français s’est installé et accentué : ils sont désormais 5 millions, soit 1 million de plus qu’en 2010, à ne pas avoir de relations sociales.
© Th. Salva


Face au délitement croissant des liens sociaux, la Fondation de France, engagée dans un grand projet de restauration du lien social, détecte, finance et accompagne chaque année près de 1 000 initiatives pour 15 millions d’euros. Ces actions sont portées par des petites associations qui sont au plus près des besoins des personnes vulnérables et qui oeuvrent au quotidien pour redonner une place aux personnes exclues.

Jovens estudantes premiadas pela criação de roteiro turístico do Porto para invisuais

Jovens estudantes premiadas pela criação de roteiro turístico do Porto para invisuais

Imagem do projecto Blind Senses
...
Já no que se refere à audição e ao olfacto, por exemplo, o percurso do "Blind Senses" inclui passagens pela Praça da Ribeira, para vivência do Douro, e continua pelo Mercado do Bolhão, onde Patrícia Martins diz que se irá apreciar "o aroma das frutas, das flores, e também o bulício próprio da clientela e os pregões dos comerciantes".
O tacto, por sua vez, estará em destaque na Igreja de S. Francisco, onde os turistas invisuais à descoberta do Porto terão oportunidade de tocar a talha dourada e sentir as pedras dos claustros, numa experiência potenciada "por luvas de algodão".
Terá sido por esses e outros detalhes que o júri da Fundação da Juventude distinguiu o Blind Senses. "[O projecto] foi escolhido por unanimidade pela sua criatividade, inovação e exequibilidade", lê-se no site desse organismo. "É inclusivo, criativo e de fácil implementação, tendo as alunas feito uma abordagem muito profissional e com pleno domínio dos conteúdos", acrescenta...Veja mais aqui

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Revista da Pró - Inclusão Associação Nacional de Docentes de Educação Especial

Revista Educação Inclusiva - Vol. 5 . n.º 1 - maio 2014

 Imagem

Revista da Pró-Inclusão:  Associação Nacional de Docentes de Educação Especial 
Vol. 5 . n.º 1 - maio 2014
À VENDA - 7€ 

Capa gentilmente cedida por Sofia Fischer, a quem muito agradecemos o seu contributo generoso para o prestígio da nossa revista.


Breve excerto do Editorial:

" (...) Encontrarão  neste  número  da  Revista,  sobejas  razões  de  interesse: desde logo um dossier sobre a aprendizagem do Português por parte de alunos surdos, uma entrevista com José Pacheco, Artigos científicos, 
artigos de opinião de Cláudia Dutra e Nuno Lobo Antunes, instantes inclusivos e recensões. E temos uma artista nova que fez esta capa e nos fará a próxima. (...). "



Sumário da Revista

04 José Pacheco

ENTREVISTA

06 David Rodrigues

ARTIGO: A Inclusão como Direito Humano Emergente

11 Olga Sá; Susana Ladeira

ARTIGO: Tecnologias de Apoio em Multideficiência:olhares dos Pais e Docentes de Educação Especial

16 Nuno Lobo Antunes

OPINIÃO: Inclusão

17 Cláudia Pereira Dutra

OPINIÃO:A Política de Educação Especial no Brasil:mudanças e desafios da perspectiva inclusiva

18 Ana Rosa Trindade; Ana Maia Ferreira

Apresentação dos dados publicados pela DGEEC sobre NEE 2012-2013

24 CRTIC Sintra

Caminham ao nosso lado…

27 Sandra Morato

Dar a voz a...

29 Elvira Cristina Silva

Instantes Inclusivos

31 Elvira Cristina Silva

Recensão: "Políticas Educativas em Portugal – Contributos para a História do Sistema Educativo" - João Ruivo

32 David Rodrigues

Recensão: “Direito Fundamental à Inclusão Social: eficácia prestacional nas relações privadas” - Jairo Neia Lima

33 Didia Lourenço

Recenção: “Dificuldades de Aprendizagem específicasDislexia, Disgrafia, Disortografia e Discalculia" - Diana Teresa Coelho

34 Elvira Cristina Silva

Recenção: “Mafaldisses" - Mafalda Ribeiro


PÁGINAS CENTRAIS -  Dossier Temático: A apropriação da Língua Portuguesa por surdos

Um dia com Luíza



Publicado a 01/07/2014
Trabalho sobre surdos, realizado pelos alunos, Slohan Lacerda, estudante de Publicidade/Propaganda e Arthur Bessoni, estudante de Direito no Unileste - MG (Centro Universitário do Leste de Minas Gerais)

Abradecemos ao blogue "Sempre Incluídos".

segunda-feira, 7 de julho de 2014

AS PESSOAS COM DEFIIÊNCIA E O HLOCAUSTO BRASILEIRO


Posted: 05 Jul 2014 05:29 AM PDT
Sinopse

Neste livro-reportagem fundamental, a premiada jornalista Daniela Arbex resgata do esquecimento um dos capítulos mais macabros da nossa história: a barbárie e a desumanidade praticadas, durante a maior parte do século XX, no maior hospício do Brasil, conhecido por Colônia, situado na cidade mineira de Barbacena. Ao fazê-lo, a autora traz à luz um genocídio cometido, sistematicamente, pelo Estado brasileiro, com a conivência de médicos, funcionários e também da população, pois nenhuma violação dos direitos humanos mais básicos se sustenta por tanto tempo sem a omissão da sociedade.

Pelo menos 60 mil pessoas morreram entre os muros da Colônia. Em sua maioria, haviam sido internadas à força. Cerca de 70% não tinham diagnóstico de doença mental. Eram epiléticos, alcoólatras, homossexuais, prostitutas, gente que se rebelava ou que se tornara incômoda para alguém com mais poder. Eram meninas grávidas violentadas por seus patrões, esposas confinadas para que o marido pudesse morar com a amante, filhas de fazendeiros que perderam a virgindade antes do casamento, homens e mulheres que haviam extraviado seus documentos. Alguns eram apenas tímidos. Pelo menos 33 eram crianças.
Holocausto brasileiro
Autora: Daniela Arbex
Gênero: Reportagem
Acabamento: Brochura
Formato:  15,6 x 23 cm
Págs: 256 (+caderno de fotos)
Peso: 488gr
ISBN: 9788581301570
Preço: R$ 39,90
Selo: Geração




Conferência anual dirigido a jovens arquitectos e estudantes de arquitectura até aos 35 anos

Anúncio da conferência anual

VER AQUI


Museu da Batalha vence o Prémio Acesso Cultura


Sala do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha
O Museu da Comunidade Concelhia da Batalha é o vencedor do Prémio Acesso Cultura 2014. Houve ainda duas menções honrosas, para o Teatro Crinabel e para o Teatro Nacional D. Maria II.
De acordo com o júri (Ana Brito – arquitecta; José Vale – museólogo; Mickaella Dantas – bailarina) o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha apresenta um conjunto de preocupações com a acessibilidade, nas suas diversas componentes, que poderemos qualificar de excelente e mesmo de referência no panorama museológico nacional, sobretudo pelo seu carácter extraordinariamente abrangente. Em áreas que vão do acesso físico, adequação espacial e museográfica, ergonomia, conforto, segurança e autonomia, até à adopção de uma estratégia multi-comunicacional, a acessibilidade é abordada como uma necessidade de primeira grandeza e pensada numa perspectiva de continuidade. Esta postura é concretizada pela disponibilização de um significativo leque de recursos especiais direccionados para pessoas com baixa mobilidade, com baixa visão ou cegas, surdas ou com deficiência intelectual, crianças e visitantes estrangeiros.

sábado, 5 de julho de 2014

Conferência Professor Doutor José Morgado

Disneyland Paris: l'Unapei porte plainte pour discrimination à l'égard de handicapés mentaux

Après plusieurs plaintes de parents ayant fait état de discriminations à l'encontre de visiteurs handicapés mentaux à Disneyland Paris, l'association Unapei a annoncé jeudi le dépôt d'une plainte, une démarche qui "surprend" beaucoup Disney.
L'Unapei, fédération de familles et proches de personnes handicapées mentales, raconte avoir été alertée par de nombreuses familles et associations de personnes handicapées mentales pour des "actes de discriminations manifestes" dans ce parc d'attractions.
"La première discrimination est le délit de faciès", explique Tierry Nouvel, le directeur général de l'Unapei. En effet, "lorsqu'une personne handicapée mentale se présente devant une attraction, elle est refoulée, doit obtenir un pass dit +prioritaire+, ce qui équivaut à une heure et demie de formalités", dit-il.
"Ce pass prioritaire conduit d'une part les personnes handicapées à être mises à l'écart", conteste l'Unapei. "D'autre part, il contraint les personnes à suivre des règles différentes et dérogatoires d'accès aux attractions, comme l'obligation d'être accompagnée par une personne valide, ou l'impossibilité de monter dans une attraction avec d'autres personnes handicapées".
La plainte contre X, qui sera déposée au tribunal correctionnel de Meaux, vise avant tout à "faire cesser ces pratiques de discrimination", qui n'ont pas lieu dans d'autres parcs d'attraction, souligne Thierry Nouvel.
Interrogée, la direction de Disney s'est dite jeudi "très surprise" par ces accusations. "Nous avons travaillé en collaboration avec l'Unapei pour établir un certain nombre de règles de sécurité", affirme Daniel Delcourt, directeur général adjoint en charge des opérations.
"C'est dans un souci de sécurité que nous demandons à ce que les personnes ayant un handicap mental s'identifient comme telles", explique-t-il, soulignant par exemple qu'en cas de problème, les pompiers doivent pouvoir connaître le nombre de personnes handicapées présentes sur une attraction.
publicado aqui

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Empresas usam indevidamente apoios à contratação de pessoas com deficiência

Estudo sobre os direitos humanos das pessoas com deficiência.
Muitas das empresas que contratam pessoas com deficiência, ao abrigo de apoios estatais, usam indevidamente esses apoios, obrigando estes trabalhadores a saltar de estágio em estágio e a uma situação de precaridade, concluíram investigadores nacionais.
Este e outros dados constam do relatório preliminar “Monitorização dos Direitos Humanos das Pessoas com Deficiência em Portugal", que é apresentado nesta quinta-feira, em Lisboa, no âmbito da terceira conferência anual da Associação Europeia de Estudos da Deficiência, que decorre até sexta-feira no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas.
Em declarações à agência Lusa, uma das autoras do relatório, Paula Campos Pinto, que teve por base 60 entrevistas a pessoas com deficiência, com idades entre os 12 e os 70 anos, disse ter concluído que “há uma utilização indevida dos apoios existentes” dados pelo Estado para incentivar a contratação destas pessoas.
“Os incentivos que existem, que o Estado tem vindo a desenvolver, de medidas de apoio ao emprego para as pessoas com deficiências, são muitas vezes portas de entrada das pessoas para o mercado de trabalho, mas assim que esses incentivos terminam, não existe muitas vezes a vontade, por parte das entidades, empregadoras de manter esses postos de trabalho”, apontou Paula Campos Pinto.
Como consequência, estas pessoas “acabam por ter uma situação muito precária no mercado de trabalho”, considerou a investigadora.
“Saltam de estágio em estágio, de curso de formação em curso de formação, sem nunca conseguirem uma inclusão económica plena, uma estabilidade profissional na carreira, como é ambição de qualquer um de nós”, sublinhou Paula Campos Pinto.
Nesse sentido, a investigadora entende ser importante que o Estado repense a forma como estes apoios estão a ser disponibilizados às empresas, crie medidas mais restritivas que obriguem a algum grau de compromisso por parte dos empregadores e fiscalize a sua aplicação.
Entende também que é obrigação do Estado dar o exemplo, activando a lei das quotas e criando o número de lugares disponíveis para pessoas com deficiência também na função pública.
No que diz respeito à função pública, a investigadora apontou que há também bons exemplos, nomeadamente ao nível das autarquias, “que têm feito um trabalho importante na inclusão social e na criação de postos de trabalho para pessoas com deficiência”, admitindo, no entanto, que no Estado central "às vezes há mais dificuldades".
Além da área laboral, também a participação social e do acesso aos serviços de apoio revelaram ser os principais domínios onde as pessoas com deficiência sentem “experiências de negação ou violação de direitos” de forma mais frequente.
Relativamente à participação social, 83% das 60 pessoas inquiridas disseram que a sua vida “é fortemente marcada por experiências de segregação e isolamento social”, muito por conta das dificuldades de acesso aos edifícios, via pública ou sistemas de transporte.
Por outro lado, em matéria de serviços de apoio, as pessoas inquiridas apontaram que os apoios a uma vida independente são insuficientes, o que “contribui para o isolamento e exclusão social”.
publicado aqui