ilustração cidade inclusiva
O governo e os responsáveis dos mega-agrupamentos escolares não os devem ver, porque não informam os pais e encarregados de educação se lhes vão ser concedidos apoios nem quando estes vão começar nem lhes atribuem horários desses apoios.
Duas semanas depois de terem começado as aulas, andam na e pela escola como se não necessitassem de cuidados especiais. Se não fossem os responsáveis, os professores e demais pessoal das escolas não sei o que poderia acontecer-lhes. Ficam depositados aos magotes nas salas de apoio que lhes são destinadas à guarda de apenas um auxiliar educativo, vão tomar as refeições em grupo acompanhados igualmente de apenas um auxiliar educativo... E se e quando algum deles tem uma crise que necessite de atenção exclusiva desse auxiliar o que acontece aos outros, ficam entregues a si mesmos?!...
Escolas que já foram modelos da inclusão destes alunos vêem-se agora a braços com todas estas dificuldades: atraso na colocação de professores de ensino especial, terapeutas e pessoal auxiliar e sua colocação em números insuficientes.
Por tudo isto, não podemos deixar de nos comover quando uma professora, no dia da recepção do novo ano lectivo, propôs um louvor a toda uma turma pela forma como acolheu e tratou os colegas “especiais” e todos os alunos e pais responderam com uma salva de palmas, que também lhe foi dedicada, como é evidente.
A professora explicou na altura que se os alunos sem necessidades educativas especiais se comportaram exemplarmente com os que têm essas necessidades, também eles muito beneficiaram com o convívio com estes, porque aprenderam a ser pessoas melhores pelos valores que apreenderam melhor.
Duas semanas depois de terem começado as aulas, andam na e pela escola como se não necessitassem de cuidados especiais. Se não fossem os responsáveis, os professores e demais pessoal das escolas não sei o que poderia acontecer-lhes. Ficam depositados aos magotes nas salas de apoio que lhes são destinadas à guarda de apenas um auxiliar educativo, vão tomar as refeições em grupo acompanhados igualmente de apenas um auxiliar educativo... E se e quando algum deles tem uma crise que necessite de atenção exclusiva desse auxiliar o que acontece aos outros, ficam entregues a si mesmos?!...
Escolas que já foram modelos da inclusão destes alunos vêem-se agora a braços com todas estas dificuldades: atraso na colocação de professores de ensino especial, terapeutas e pessoal auxiliar e sua colocação em números insuficientes.
Por tudo isto, não podemos deixar de nos comover quando uma professora, no dia da recepção do novo ano lectivo, propôs um louvor a toda uma turma pela forma como acolheu e tratou os colegas “especiais” e todos os alunos e pais responderam com uma salva de palmas, que também lhe foi dedicada, como é evidente.
A professora explicou na altura que se os alunos sem necessidades educativas especiais se comportaram exemplarmente com os que têm essas necessidades, também eles muito beneficiaram com o convívio com estes, porque aprenderam a ser pessoas melhores pelos valores que apreenderam melhor.
Quando é que estes alunos "especiais" deixam de ser invisíveis para quem decide e passam a ter os apoios a que têm direito? Trata-se de cumprir DIREITOS e não de fazer favores, como alguns decisores parecem entender o que está em causa.