quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Sou Pessoa com Deficiência, não sou Criança. - Publicado em 21 julho 2014 por Damião Marcos




Olá pessoal da paz, determinadas situações me irritam profundamente no mundo das deficiências, é impressionante como algumas pessoas insistem em se dirigir a nós usando uma linguagem sempre no diminutivo e nos infantilizando.

Que bonitinho (a), fofinho (a), ele (a) é um amorzinho de pessoa. Quer um docinho, suquinho etc. Diminutivo o tempo todo, detesto isso souPessoa com Deficiência, não sou criança.

Se já não bastasse a deficiência que temos que conviver, tem pessoas que parecem buscar acabar com a gente de uma vez por todas, buscando nos infantilizar e inferiorizar em virtude das nossas deficiências.

Segundo a enciclopédia livre Wikipédia, infantilismo pode ser uma psicopatologia ou uma parafilia, consistindo no desejo ou excitação do indivíduo ao ser tratado como criança ou bebê, usando fraldas e outros acessórios infantis. Também pode ser conhecido como anacletismo ou autonepiofilia.
Não deve ser confundido com pedofilia, pois sua prática não envolve sexo com crianças, mas sim o desejo de ser uma. Em geral, os infantilistas têm prazer em sentir-se como bebês, usando para tais objetos deste universo, como fraldas, chupetas e mamadeiras, entre outros. Esta experiência consiste também em alguns casos em ser tratado como bebê ou criança, envolvendo a participação de outra pessoa, que faz o papel da figura adulta.
Essa é uma situação bem diferente da nossa, somos infantilizados e por diversas vezes tratados como crianças não porque temos uma psicopatologia e sim por sermos deficientes, isso é um absurdo!
Damião Marcos




Sobre o Autor:
Sou Damião Marcos, nascido em 1974 pessoa com deficiência, psicólogo, blogueiro, cantor e editor responsável do blog inclusão diferente.




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Açores têm guia online de turismo e lazer para pessoas com necessidades especiais - Nova publicação em TURISMO ADAPTADO

 by Ricardo Shimosakai

A Cresaçor lançou uma nova página na internet para que as pessoas com deficiência também saibam o que podem fazer para passar o tempo.

A Cresaçor lançou uma nova página na internet para que as pessoas com deficiência também saibam o que podem fazer para passar o tempo.
A cooperativa de economia solidária Cresaçor lançou esta semana uma nova página na internet para promover o turismo inclusivo nos Açores, disponibilizando informações sobre atividades lúdicas e desportivas para pessoas com necessidades especiais e turistas em geral.
“Neste site há atividades de animação para qualquer turista, mas também para pessoas com necessidades especiais, desde canoagem, passeios pedestres com ‘joellette’ [cadeira especial]… Há informação sobre acessibilidades, nomeadamente, sobre alojamento, restauração e equipamentos de apoio”, afirmou Manuela Soeiro, responsável pelo turismo na Cresaçor, em declarações à Lusa.
Passeios pedestres, passeios de jipe ou bicicleta, jogos tradicionais portugueses e golfe rústico açoriano são outras das atividades possíveis de serem praticadas por pessoas com necessidades especiais e que constam da página http://azoresforall.com/pt, que tem versão em português e inglês.
Para Manuela Soeiro, esta iniciativa da Cresaçor surgiu para colmatar a “falta de informação fidedigna” na região especificamente direcionada para pessoas com necessidades especiais, um “nicho de mercado que importa apostar e desenvolver”.
“Para mim, o que está a falhar é a parte da promoção e o que temos de fazer nesse momento é promover os Açores. Já existe recursos, uma série de infraestruturas que estão adequadas e que faz com que o cliente possa vir cá”, referiu Manuela Soeiro, acrescentando que os Açores podem captar turistas com necessidades especiais dos EUA, Canadá ou Espanha.
Segundo disse a responsável pelo turismo na Cresaçor, este público-alvo “viaja com os familiares, no inverno e têm grande poder económico, mas são muito exigentes”.
Em 2005, a Cresaçor, com sede na ilha de São Miguel, criou uma empresa de animação turística e tornou-se membro da ENAT — European Network of Accessible Tourism para impulsionar a democratização do turismo nos Açores e promover atividades de recreio e lazer acessíveis a todos.
A Cresaçor, em parceria com a Associação de Juventude da Candelária, possui um posto de ecoturismo na freguesia das Sete Cidades, ilha de S. Miguel, denominado “Loja Eco-Atlântida”, que tem por finalidade o desenvolvimento local, a promoção do ecoturismo e a disponibilização de informação turística sobre os Açores.
Fonte: Observador
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A deficiência social é a principal barreira para as pessoas com deficiência

A deficiência social é a principal barreira para as pessoas com necessidades especiais

Conforme o Art. 5º da Constituição, todos somos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurançae à propriedade. Certamente, o tornar acessível, tem como ponto central o efetivo acesso, ou seja, o poder acessar, ir, vir, entender, informar e ser informado, compreender etc, mesmo que por meios especiais. 
Todavia, observando o contexto evolutivo de uma sociedade marcada pela exclusão social, percebemos uma enorme distância entre a previsão constitucional e a realidade em que vivemos.
Se a incansável luta por direitos constitucionais, principalmente para o alcance do previsto no art. 5º, não tem sido fácil para a sociedade em geral, sem dúvidas, as dificuldades são bem maiores para pessoas com necessidades especiais. Os direitos constitucionais de igualdade, cidadania, ir e vir, entre outros, para o deficiente, talvez sejam apenas falácias de uma sociedade moralmente deficiente. Essa sociedade, como um todo, ainda não se propôs a cumprir plenamente o seu papel neste processo de desenvolvimento social. Sem muito esforço podemos constatar uma grande disparidade entre o texto da nossa constituição e a realidade, tudo isso provocado pelos representantes do Poder Público e os demais integrantes da sociedade.
A simples necessidade de utilizar expressões para identificar um indivíduo por suas características pessoais, como “deficiente físico” ou outras, já demonstra claramente que a sociedade brasileira, até então democrática e igualitária, necessita avançar muito em seu contínuo processo de integração social, revendo conceitos com vistas a depurar ainda mais a sua percepção a respeito da igualdade social. Precisamos olhar as pessoas com deficiência como todos nós, seres humanos com protagonismos, peculiaridades, contradições e singularidades. São pessoas que lutam por seus direitos, que valorizam o respeito: pela dignidade; pela autonomia individual; pela plena e efetiva participação e inclusão na sociedade e pela igualdade de oportunidades. A deficiência é apenas mais uma característica da condição humana. 
Eles não são incapazes nem coitadinhos, aliás, a ausência de algum sentido faz com que eles desenvolvam outros acima da média, superando muito, os possuidores de todos os sentidos. Tendo convivido com alguns amigos surdos-mudos (Ademir, José, Itamar, Edson e outros), bem como com alguns deficientes visuais (Carlindo, Divino Aurélio, Vavá e outros), além destes, conheço alguns cadeirantes e posso testemunhar nesses três grupos algumas habilidades extraordinárias na música, no esporte e principalmente na capacidade de se organizarem institucionalmente, criando, trabalhando, e administrando, por exemplo, as Associações dos Surdos-mudos, dos Deficientes Visuais dos Deficientes Físicos. .
É dever do Estado o cumprimento de suas obrigações no sentido de viabilizar condições para o pleno exercício dos direitos individuais e sociais e a efetiva integração social plena, entretanto, não seria suficiente apenas o Poder Público adotar uma política integracionista e humanitária objetivando melhorar a vida das pessoas com deficiência, a realidade só seria mudada com a parceria de cada cidadão responsável e consciente da importância de sua participação neste processo de desenvolvimento, colaborando com a integração social das pessoas com deficiência física. 
Por tudo isso, é necessário esclarecer a população a respeito e conscientizá-la de seu papel social, bem como dar visibilidade às necessidades especiais, desenvolver e implantar políticas públicas para cada especificidade, tirar da invisibilidade todo sujeito de direito de um estado democrático de direitos, restituindo-lhes o direito à igualdade e o respeito à sua dignidade. O desafio maior é vencer o preconceito e a discriminação, a sociedade precisa se adaptar para lidar melhor com as pessoas com deficiência. 
Precisamos cuidar melhor da arquitetura melhorando, dessa forma, a acessibilidade aos cadeirantes e outras pessoas com deficiência motora; respeitar os lugares nos coletivos; as vagas reservadas nos estacionamentos; preparar atendentes paracomunicação utilizando a Lingua Brasileira de Sinais; disponibilizar escritas em Braille nos diversos locais públicos. Acredito que essas são algumas medidas alcançáveis e capazes de promover a superação das nossas carências e a redução das dificuldades para as pessoas com deficiência.
(Natal Alves França Pereira, servidor público, formado em Ciências Contábeis, filiado à Associação Goiana de Imprensa)
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VI JORNADA SOBRE NEUROEDUCAÇÃO NEUROCIÊNCIAS, TRANSTORNOS E EDUCAÇÃO

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Dias: 28 e 29/11/2014
Local: Colégio Pedro II – Campo de São Cristóvão, 177 – São Cristóvão – Rio de Janeiro/RJ (em frente ao Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas)
Carga Horária do certificado de participação: 14 horas
INFORMAÇÕES:
E-mail: contato@creativeideias.com.br
Telefone: (21) 3025 2345 | (21) 2577 8691 | (21) 98832 6047 (oi) | (21) 98189-1109(TIM)
PÚBLICO ALVO:
Professores, Mediadores (Estagiários, Monitores e/ou Facilitadores), Pedagogos, Psicólogos, Psicopedagogos, Fonoaudiólogos, Terapeuta Ocupacional, Estudantes de Graduação e/ou Pós, Familiares e demais interessados no assunto.


...Funções executivas: Atenção e Memória e sua importância na aprendizagem
Temas abordados: Base Neural das Funções Executivas; Desenvolvimento das Funções Executivas ao longo do Ciclo Vital; O Controle Atencional e a Memória de Trabalho; Inibição e Flexibilidade Cognitiva; Importância dos Processos Executivos para a Aprendizagem; Estimulação das Funções Executivas.
Sandra Torresi (Argerntina)- Psicopedagoga. Licenciada en Educación. Especializada en Neuropsicología con Orientación Infantil, Universidad de Buenos Aires.  Master en Neuropsicología Infantil y Neuroeducación, Universidad de Morón. Vicepresidente de la Sociedad Iberoamericana de Neuroeducación. Directora de Nehuma. Neuroeducación, aprendizaje y desarrollo humano. Docente de la Maestría en Intervención y Educación Especial de la Universidad de Azuay, Ecuador. Docente del Master en Neuropsicología Infantil y Neuroeducación y del Diplomado en Trastornos del Aprendizaje de la Universidad de Morón y la Fundación de Neuropsicología Clínica. Coordinadora de la cátedra Diversidad e Inclusión en la carrera de Psicología de la Universidad de Flores. Directora del Colegio San Carlos de Buenos Aires, Argentina. Integrante del equipo de investigación de la Universidad de Flores sobre conductas de hostigamiento en escuelas argentinas. Co-autora de Dificultad de Aprender de Editorial Ediba y de artículos de difusión.
sábado – 29/11/2014
Contribuições Comportamentais na Inclusão de Alunos com Autismo
Gabriela Parpinelli – Psicóloga Analítico Comportamental e Supervisora Clínica; Professora convidada de Educação Inclusiva – Pós-Graduação de Neurociências aplicadas a Aprendizagem – IPUB/UFRJ; Especialista em Análise do Comportamento – Núcleo Paradigma/SP; Especialista em Neurociências aplicadas a Aprendizagem – IPUB/UFRJ; Formação em Terapia Cognitivo-Comportamental – CPAF/RJ. CRP: 05-38557.
Ensinando Física e Matemática com Lego para Alunos com Altas Habilidades/Superdotação
Eduardo Erick de Oliveira – Mestrando do Curso Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão (CMPDI). Licenciatura em Matemática pela Universidade Federal Fluminense (2010). Atualmente é professor docente I da Escola Municipal Antônio Joaquim da Silva e professor docente I – CIEP 228 – Darcy Vargas. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Educação Especial, sua área de pesquisa envolve Robótica Educativa e altas habilidades/superdotação. Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional. Especialização em Tecnologias e Educação a Distância.
O Cérebro Matemático e Desenvolvimento de Habilidades
Sandra Torresi (Argentina) – Psicopedagoga. Licenciada en Educación. Especializada en Neuropsicología con Orientación Infantil, Universidad de Buenos Aires.  Master en Neuropsicología Infantil y Neuroeducación, Universidad de Morón. Vicepresidente de la Sociedad Iberoamericana de Neuroeducación. Directora de Nehuma. Neuroeducación, aprendizaje y desarrollo humano. Docente de la Maestría en Intervención y Educación Especial de la Universidad de Azuay, Ecuador. Docente del Master en Neuropsicología Infantil y Neuroeducación y del Diplomado en Trastornos del Aprendizaje de la Universidad de Morón y la Fundación de Neuropsicología Clínica. Coordinadora de la cátedra Diversidad e Inclusión en la carrera de Psicología de la Universidad de Flores. Directora del Colegio San Carlos de Buenos Aires, Argentina. Integrante del equipo de investigación de la Universidad de Flores sobre conductas de hostigamiento en escuelas argentinas. Co-autora de Dificultad de Aprender de Editorial Ediba y de artículos de difusión.
A Psicomotricidade e o Processo de Aprendizagem
Fátima Alves – Fonoaudióloga (CRFa. 1547 RJ). Socioterapeuta Ramain-Thiers. Psicomotricista titulada pela SBP. Mestre em Ensino de Ciências da Saúde e do Ambiente. Docente da Pós-Graduação presencial e da Licenciatura a distância em Pedagogia da AVM Faculdade Integrada. Professora convidada dos cursos de pós-graduação em Psicopedagogia e Educação Inclusiva da FAMESP. Experiência na área de Educação, com ênfase em Psicomotricidade, atuando principalmente nos temas de educação, Psicomotricidade, inclusão e síndrome de Down. Autora dos livros: “Psicomotricidade: corpo, ação e emoção”; “Inclusão: muitos olhares, vários caminhos e um grande desafio”; “Como aplicar a Psicomotricidade: uma atividade multidisciplinar com Amor e União”; e “Para Entender a Síndrome de Down”, todos publicados pela Wak Editora. Participante de eventos nacionais e internacionais, ministrando palestras, cursos e workshops. Autora, coordenadora, tutora e professora do Curso Para Entender a Síndrome de Down da GPEC – Educação a Distância – Formação e Aperfeiçoamento.
Entendendo o Autismo
Rita Thompson – Mestre em Educação; Graduada em Pedagogia e em Psicomotricidade; Pós-graduada em Psicomotricidade GAE-ISRP Paris e em Psicopedagogia; Docente na Universidade Estácio de Sá; Supervisora do atendimento à crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade; com Autismo e Retardo Mental no Setor de Neuropsiquiatria Infanto-Juvenil na Santa Casa de Misericórdia – RJ; Membro da Sociedade Brasileira de Psicomotricidade – SBP; Membro da diretoria da ABENEPI – Associação de Neurologia e Psiquiatria Infantil.

ACTUALITÉ AUTOMOBILE Stationnement : la gratuité pour les handicapés votée par l'Assemblée Le Point - Publié le 26/11/2014

Les députés ont voté à l'unanimité une proposition de loi qui devrait permettre un stationnement gratuit sur la voirie pour les automobilistes handicapés

Les députés ont voté mardi soir à l'unanimité une proposition de loi qui devrait permettre bientôt un stationnement gratuit sur la voirie pour les automobilistes handicapés. Ce texte, déjà voté au Sénat à l'initiative du socialiste Didier Guillaume il y a près d'un an, devra être une nouvelle fois voté par le Sénat pour être adopté définitivement, car l'Assemblée a procédé à quelques modifications rédactionnelles. Cette gratuité pour les personnes handicapées "existe déjà dans 245 villes", a souligné la rapporteur du texte, Annie Le Houerou (PS).
"La gratuité n'est pas un objectif, mais un outil pour faciliter l'accessibilité. La proposition de loi permettra d'éviter une disparité territoriale", s'est-elle félicitée. La proposition de loi pose un principe de gratuité et de non-limitation de durée à toutes les places, réservées ou non, mais en l'encadrant. Les autorités compétentes ont ainsi la possibilité d'appliquer, dans les parcs de stationnement avec bornes d'entrée et de sortie accessibles par les personnes handicapées, soit le tarif de droit commun, soit un tarif spécifique. Pour les parkings gérés en délégation de service public, la nouvelle règle ne s'appliquera qu'à partir du renouvellement des contrats.
"À partir du moment où la borne est accessible depuis le véhicule, cette gratuité n'apparaissait pas nécessaire", a souligné la rapporteur. "Dans les parkings privés, si la borne est accessible, cela va rester payant", a déploré l'UMP Damien Abad. Pour éviter le problème des voitures tampons, il sera possible de fixer une durée maximale de stationnement, mais d'au moins douze heures. Face à la falsification croissante des cartes de stationnement pour handicapés (une sur trois serait frauduleuse, selon certaines estimations), la secrétaire d'État chargée des Personnes handicapées Ségolène Neuville a répondu que "l'Imprimerie nationale travaille depuis un an avec le ministère des Affaires sociales pour sécuriser ces cartes". "Ce projet de modernisation devrait aboutir prochainement et réduire les possibilités de fraude", a-t-elle jugé.
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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Manuale d'amore 2, erotic moment



Cena de erotismo acende a percepção da sexualidade da pessoa com deficiência na segunda versão do filme Manuale d’Amore
A continuação de Manuale d’Amore (2005), Manuale d’Amore 2: Capitoli Successivi, também é dirigida por Giovanni Veronesi e chegou aos cinemas em 2007.
Assim como o primeiro, o filme é dividido em quatro episódios, que possuem como argumento principal os vários aspectos do amor. Todos os episódios estão ligados por um programa de rádio transmitido pelo DJ Fulvio.
O episódio “Eros” conta sobre o erotismo através da história de Nicola (Riccardo Scamarcio), que sofreu um acidente de carro e é forçado a viver em uma cadeira de rodas. Sua obsessão é sua fisioterapeuta Lucia (Monica Bellucci).
Em “A Maternidade”, vê-se a luta de um jovem casal, Franco (Fabio Volo) e Manuela (Barbora Bobulova), para ter um filho e como os hormônios femininos se alteram. Os dois acabam indo até Barcelona para uma fecundação assistida.
O terceiro episódio é sobre o “Matrimônio” e conta a história do casal gay vivido por Fosco (Sergio Rubini) e Filippo (Antonio Albanese), que sofrem todo o preconceito do pai de Fosco.
O último episódio fala do “Amor Extremo” com o cinquentão Ernesto (Carlo Verdone) e sua vida chata, mas que com a chegada da espanhola Cecilia (Elsa Pataky), ele reencontra a paixão.
Como o primeiro, o filme é uma mistura de romance, comédia e drama. Os momentos mais divertidos do filme são proporcionados pelo casal gay Fosco e Filippo, assim como o momento mais dramático, quando Fosco é atacado por um grupo de jovens homofóbicos.
Os episódios são contados, de forma bastante linear, sem haver muitos cortes. Um personagem sai e o outro entra. E todos os episódios são contados de forma divertida, mesmo ao abordar temas delicados como a deficiência e o homossexualismo. Alguns atores que do primeiro filme também voltam a atuar nesse, mas interpretando personagens diferentes.
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segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Blog da Audiodescrição: Pessoas com deficiência também precisam se diverti...

Logotipo do Blog da Audiodescrição: letras A e D. A letra D forma grafismo lembrando ondas sonoras se propagando

Blog da Audiodescrição: Pessoas com deficiência também precisam se diverti...:
Muito se fala na empregabilidade da pessoa com deficiência, na educação inclusiva, na sexualidade, na acessibilidade e mobilidade urbana, no acesso à saúde e até nas adaptações veiculares. Vemos a todo momento, notícias sobre o desrespeito aos direitos das pessoas com deficiência mas, muitas vezes, nos esquecemos de que são seres humanos e possuem desejos, necessidades, medos e alegrias como qualquer outra pessoa. Somos assunto, tema de debates, passeatas e de tratados internacionais, mas queremos ser mais do que isso!
Já diziam os Titãs: “Você tem fome de quê? A gente não quer só comida, a gente quer comida, diversão e arte!”. Sim, queremos acesso também ao esporte, à cultura, ao turismo e ao lazer. Os deficientes também precisam se divertir! Para se ter uma vida plena, é fundamental que isso aconteça.
Ainda há muito o que se fazer quando falamos em esporte adaptado. Não me refiro aqui somente ao esporte na escola ou nos centros e clubes esportivos. Sabemos que precisam ser revistos e investimentos devem ser feitos para que ofereçam a prática real do esporte e possam receber e promover a inclusão pelo esporte. Também não estou me referindo ao esporte profissional ou olímpico, pois é notória a capacidade dos deficientes; basta observarmos as paraolimpíadas e os grandes esportistas que temos no Brasil e no mundo. Na última olimpíada vimos, inclusive, deficientes competindo com pessoas sem deficiência como o sul-coreano Dong Hyun Im, de 26 anos, deficiente visual (baixa visão), que competiu no tiro com arco.
De uma forma geral, é preciso reconhecer a importância do esporte não somente como caminho para a reabilitação, mas como fonte de prazer, diversão. Isso inclui todos os tipos de atividades, artes marciais, esportes radicais etc. Muitas pessoas acham que, por sermos deficientes, não podemos praticar tais esportes. Bom, eu mesma já fiz arvorismo e mergulho e conheço vários deficientes que praticam surf, canoagem, escalada etc.
Outro ponto importante se refere ao turismo. É fundamental que haja rotas turísticas com adaptações, empresas especializadas e cidades preparadas para receber e atender, com qualidade, pessoas com deficiência, tanto nos hotéis e restaurantes, como nos passeios e demais eventos. Como, por exemplo, a cidade de Socorro, em São Paulo, premiada até por órgãos internacionais. Não é perfeita, é verdade, mas está no caminho certo!
Governantes, empresários e a sociedade em geral precisam se dar conta de que as pessoas com deficiência são cidadãos, contribuintes, consumidores e clientes como qualquer um. Viajam, apreciam a gastronomia, o teatro, o cinema, a música e a dança como qualquer pessoa.
Neste contexto, devemos ter atenção aos diversos tipos e opções de lazer, desde o cultural, ou seja, oferecer salas de cinema, peças teatrais, espetáculos, exposições etc. acessíveis, até os mais comuns, como passeios pela natureza e pela noite, como bares, boates etc.
Todos os espaços precisam ser acessíveis. Isso é bem difícil de se ver por aqui. No Brasil, é raro encontrar um museu onde haja possibilidades de um deficiente visual tocar as peças para conhecê-las ou ter audiodescrição das obras expostas, além da falta de acessibilidade física já conhecida nos espaços culturais. No Congresso de Acessibilidade, evento gratuito e online com mais de 30 palestras e entrevistas que ocorre de 21 a 27 de setembro, discutiremos estes temas como forma de promover a qualidade de vida e a inclusão da pessoa com deficiência na sociedade. Participe! Dê sua opinião!
Dolores Affonso
coach, palestrante, consultora, designer instrucional, professora e idealizadora do Congresso de Acessibilidade

Fonte: Cassilândia News

10 dicas para a inclusão escolar


Posted: 24 Sep 2014 12:29 AM PDT

Ilustração de crianças brincando. Folheto com 10 dicas para promover a inclusão.

ESPAÇOS DEFICIENTES

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Grande parte dos projetos culturais é realizada via leis de renúnciafiscal, ou seja, com impostos de todos, incluindo as pessoas com deficiência visual e auditiva


Pode uma menina cega assistir a uma peça de teatro e ao fim sair comentando sobre detalhes do cenário e figurino? Pode um rapaz surdo ir a um musical e se emocionar com a letra das músicas que compõem a trilha? Pode uma pessoa cega ser júri de um festival de cinema? Pode um grupo de amigos cegos ir ao teatro e ler o programa sem ajuda?
As situações descritas acima têm acontecido ultimamente, graças a alguns recursos de acessibilidade, que, quando bem aplicados, permitem que pessoas com deficiência visual e auditiva absorvam o conteúdo imagético e sonoro de um evento.
A audiodescrição e material em Braille para as pessoas cegas, a interpretação em Língua Brasileira de Sinais e as legendas em português, para as pessoas surdas, são os recursos de acessibilidade responsáveis por quebrar barreiras, estabelecer um novo patamar de convívio e minimizar a desigualdade histórica de oportunidades à qual as pessoas com deficiência estão submetidas.
Segundo a ONU, cerca de 10% da população mundial, aproximadamente 650 milhões de pessoas, vivem com uma deficiência e cerca de 80% dessas pessoas vivem em países em desenvolvimento. Diante desta constatação, todos os esforços para diminuir as barreiras que impedem o acesso desta parcela da população às atividades cotidianas deveriam estar no centro das discussões e planejamentos dos governos. Enquanto isso não acontece, devemos atribuir à palavra “deficiente” aos locais que não estão adaptados a receber o público na sua totalidade.
No atual sistema de produção cultural do Brasil, grande parte dos projetos é realizada via leis de renúncia fiscal, ou seja, através de impostos de todos os brasileiros, incluindo as pessoas com deficiência visual e auditiva. Desta forma, seria razoável que este grupo também tivesse acesso às obras produzidas.
Leis e editais que indiquem a aplicação dos recursos de acessibilidade nos projetos culturais, políticas públicas, diálogo entre setores e linhas de financiamento são ações urgentes que apenas se esboçam no horizonte.
Enquanto se aguarda a reação dos poderes a este movimento que já vem se consolidando há mais de uma década no Brasil pelo esforço de líderes da causa das pessoas com deficiência, profissionais engajados e alguns agentes culturais pioneiros no poder público e privado, cenas como as descritas no início deste texto continuarão acontecendo. É certo que com uma frequência muito aquém do ideal, mas em consistente crescimento ao longo dos anos.
Em um panorama ideal, todos os cinemas e teatros disponibilizariam recursos de acessibilidade. Não ouviríamos mais falar em “sessões especiais” para pessoas com deficiência e sim em ambientes para todos, onde os recursos estão disponíveis para quem precisa. As pessoas com deficiência escolheriam o programa como qualquer outra pessoa do público.
Quando os eventos forem feitos para todos, as deficiências estarão em segundo plano e seremos simplesmente pessoas vivenciando uma experiência, independentemente das diferentes necessidades de cada um.
Quem já teve a oportunidade de participar de um acontecimento onde os recursos de acessibilidade estão disponíveis e as diferenças são respeitadas sabe que a inclusão não faz bem apenas para as pessoas com deficiência, mas sim para todos. A possibilidade do convívio pleno é transformadora e fortalecedora para todos os indivíduos indistintamente e nos coloca em um novo patamar de evolução.
Graciela Pozzobon da Costa é atriz e especialista em audiodescrição

Trailer Oficial - Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (The Way He Looks) Englis...

Alunos de escolas da ONU para refugiados na Palestina obtêm resultados acima da média internacional

Apesar do aprendizado em contextos de alto risco, a abordagem resiliente garante aos 500 mil alunos em 700 escolas da UNRWA um ensino de qualidade.
 Os alunos das escolas para refugiados da UNRWA vêm atingindo resultados acima da média das avaliações internacionais. Foto: UNRWA/Shareef Sarhan
Os alunos das escolas para refugiados da UNRWA vêm atingindo resultados acima da média das avaliações internacionais. Foto: UNRWA/Shareef Sarhan
Os alunos das escolas para refugiados da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) na Cisjordânia, em Gaza e na Jordânia vêm atingindo resultados acima da média das avaliações internacionais, apesar das circunstâncias desafiadoras que estão vivendo, de acordo com o relatório do Banco Mundial desta quinta-feira (13).
O documento, ‘Aprendendo em Face à Adversidade: O Programa de Educação da UNRWA para os Refugiados da Palestina‘, ressalta a importância de uma abordagem resiliente para o aprendizado e a adaptação a contextos de alto risco. Para isso, devem ser incluídas eficazes práticas de sala de aula pelos professores, forte liderança escolar, avaliações e responsabilidade compartilhada.
A UNRWA gerencia cerca de 700 escolas e educa mais de 500 mil estudantes refugiados por ano na região. Os educadores são preparados para buscar altos níveis de rendimento escolar e o tempo investido em atividades escolares pode ser comparado a sistemas educacionais de sucesso em países desenvolvidos.
O Banco Mundial afirmou ainda que as conclusões do relatório estão de acordo com a compreensão de resiliência como um processo em contextos de adversidades, e não como apenas um resultado em si. Com isso, os alunos recebem o apoio necessário para lidar com as dificuldades de seu ambiente diário

UNESCO: Simpósio global apresenta propostas para inclusão digital de pessoas com deficiência

O evento, realizado em São Paulo, reuniu 97 participantes de vários países, incluindo especialistas e representantes da sociedade civil, governos, organismos internacionais e empresas de telecomunicações.
Foto: Marcello Casal Jr/ABr (Creative Commons)
Durante o simpósio internacional “América Acessível: Informação e Comunicação para Todos”, realizadoem São Paulo entre 12 e 14 de novembro, uma série de propostas de ações foram adotadas pelos países do continente americano para apoiar o uso das Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC) como fator fundamental na promoção da inclusão e da autonomia das pessoas com deficiência.
Organizado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT) em parceria com Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH), o evento reuniu 97 participantes de vários países, incluindo especialistas e representantes da sociedade civil, governos, organismos internacionais e empresas de telecomunicações.
Entre as principais propostas do simpósio internacional, destaca-se a inserção da acessibilidade das Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC) e os direitos às pessoas com deficiência em regulamentos, políticas e leis nacionais e locais (existentes ou novas).
A publicação ou disponibilização de informações-chave de interesse público em formatos acessíveis para todas as pessoas, incluindo surdos, cegos, etc; a utilização das TIC acessíveis na educação de pessoas com deficiência, assim como na capacitação profissional; a inclusão das TIC acessíveis através dos equipamentos móveis, radiodifusão e sites públicos e privados em produtos e serviços; e outras propostas foram adotadas.
Conheça a íntegra do documento final do América Acessível em português aqui e em inglês aqui.

Há mil professores de Educação Especial em falta nas escolas (21-11-2014)

Cidadãos com mobilidade reduzida protestam contra acessibilidade na Ribeira das Naus - 13.09.2014 - Correio da Manhã


Manifestação alerta para as dificuldades de movimento de pessoas com mobilidade reduzida na capital.

O movimento (d)Eficientes Indignados organizou este sábado uma ação de protesto contra a falta de um piso acessível para pessoas com cadeiras de rodas na recém construída Ribeira das Naus, em Lisboa.

Segundo um dos responsáveis pelo movimento, João Pessoa, a obra na Ribeira das Naus "não foi pensada para as pessoas com deficiência", porque "o piso é incómodo para quem anda de cadeira de rodas" e causa danos nas cadeiras.


A ação do (d)Eficientes Indignados, que teve como frase de protesto "Viver não é só respirar", pretendeu alertar os responsáveis pela obra e a sociedade para a falta de acessibilidades para as pessoas com mobilidade reduzida na capital portuguesa.


"Lisboa não é uma cidade inclusiva, uma cidade inclusiva é para todos, mas isto [Ribeira das Naus] afinal não é para todos", lamentou.